Quando se conjuga o verbo haver?

Perguntado por: obrites . Última atualização: 2 de maio de 2023
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O verbo haver é usado maioritariamente como verbo impessoal, sem sujeito, com significado de existir. Assim, deverá ser conjugado apenas na 3.ª pessoa do singular: há crianças.

Quando apresenta significado de existir, o verbo haver é um verbo impessoal, sendo conjugado sempre na 3. ª pessoa do singular, independentemente da restante frase estar no singular ou no plural. Assim, haverá é a forma correta.

Fazer, quando exprime tempo, é impessoal, ou seja, não tem sujeito. Portanto, deve-se manter na terceira pessoa do singular: Faz dois anos que nos conhecemos, Ontem fez quinze dias que aconteceu o acidente.

Se você acha que o certo é "estão havendo", cuidado! Note que o verbo principal da locução verbal é o verbo impessoal "haver" (com sentido de existir/ocorrer). Quando isso acontece, o verbo auxiliar fica obrigatoriamente na 3ª pessoa do singular. Por isso, "está havendo" é a única forma correta na frase!

Houverem vem do verbo haver. O mesmo que: existirem, possuírem, tiverem, acontecerem, ocorrerem, reouverem, comportarem, presenciarem, restarem.

Confira algumas regrinhas básicas que te ajudarão a não se confundir na conjugação do verbo: Havia: verbo conjugado na 3° pessoa do singular. Haviam: verbo conjugado na 3° pessoa do plural.

O verbo haver e fazer são impessoais, portanto, não admitem sujeito e são flexionados na terceira pessoa do singular. O verbo haver é impessoal quando tem sentido de existir e também de tempo decorrido. Exemplo: Havia uma cadeira vaga na sala de aula.

Sim! Todos os dias, usamos “tem isso”, “há aquilo”, “tem mesmo?” Qual é, então, a diferença entre os citados verbos? Bem simples e vital: o “ter” só deve representar POSSE; já o “haver”, enquanto verbo principal, representa EXISTIR, ACONTECER, OCORRER.

O certo é “haverá” . Quando o verbo haver é usado com o sentido de existir, fazer, acontecer ou de tempo decorrido, ele é impessoal. Afinal, não há sujeito para ele concordar.

Frase correta: Devia haver mais iniciativas como esta!

Fazem 100 dias ou faz 100 dias? Quando o verbo fazer se refere a tempo decorrido ou indica fenômeno atmosférico, apresenta-se como verbo impessoal, sem sujeito, devendo ser conjugado apenas na 3. ª pessoa do singular. Assim, é correto dizer: faz quinze minutos, fazia dias, fez vinte anos,…

Está errada a forma ao meu ver. Não use artigo em expressões com pronome possessivo: a meu ver, a seu ver, a nosso ver, a seu dispor, a meu alcance, a meu lado, a seu pedido. — A meu ver, a elevada carga de tributos compromete o desenvolvimento econômico do país — afirmou o senador.

Enquanto o “faz” pode ser a forma conjugada do verbo a ser usada tanto como pessoal quanto como impessoal, o “fazem”, o verbo “fazer”, conjugado na 3ª pessoa do plural no indicativo, só pode ser usado como verbo pessoal. Ou seja, o “fazem” indica uma ação que duas ou mais pessoas toma.

É o caso da frase acima, na qual a locução verbal “vão ter” é empregada no sentido de “vai haver”, impessoal, isto é, sem sujeito e, se não há sujeito, ambos os verbos que a constituem devem ficar no singular: vai ter.

Quando o verbo haver é aplicado no sentido de “ter”, ele assume a função de auxiliar e, portanto, pode ser conjugado em todas as pessoas. Já no sentido de “existir” e “ocorrer”, o verbo se torna impessoal. Nesse caso, passa a ser aplicado sem o uso do sujeito, sempre no singular, e não pode ser flexionado.

Porém, quando o verbo “fazer” indica tempo decorrido ou temperatura, ele se torna invariável ou impessoal. Isso quer dizer que ele deve ser usado sempre no singular. Desse modo, o correto é dizer ou escrever “Faz cinco dias que não como carboidrato”, e não “Fazem cinco dias que não como carboidrato”.

O verbo "haver", no sentido de acontecer, existir ou tempo decorrido, é conjugado somente na terceira pessoa do singular, ou seja, houve. Seja no singular ou no plural, independentemente do restante da frase, a opção correta é, e sempre será, houve.

A forma correta de se escrever essa palavra é com “s”, sido. “Sido” consiste na conjugação do verbo “ser”, no particípio. Este é um verbo bastante irregular, sendo utilizado em vários contextos diferentes e para uma infinidade de funções.

"ALUGA-SE ou ALUGAM-SE apartamentos?" O certo é "ALUGAM-SE apartamentos". A presença da partícula apassivadora "SE" faz a frase ser passiva, ou seja, o sujeito é quem sofre a ação do verbo(= apartamentos), e não quem pratica a ação de alugar. É o mesmo que eu dissesse que "apartamentos são alugados".