Quando pensar em ter outro filho?

Perguntado por: imenezes5 . Última atualização: 1 de fevereiro de 2023
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Vale lembrar que é recomendado que o intervalo entre ter um filho e outro seja de, ao menos, 24 meses e que abaixo de 18 meses há riscos maiores de anemia, abortamento, trabalho de parto prematuro e ruptura uterina.

Para o ginecologista e obstetra, dois ou três meses normalmente é um tempo razoável para a mulher começar a planejar sua gravidez. Engana-se quem pensa, porém, que planejar a gravidez significa simplesmente ir ao ginecologista e dizer “estou querendo ter um bebê”.

Escolher ter um segundo filho é dar um grande amigo ao seu primeiro filho. A convivência com o irmão ajudará a ensiná-lo o valor da amizade e da confiança, além de servir como distração para os dois, dando mais tempo e espaço para que a mãe organize suas coisas e faça outras atividades em sua rotina.

Medo de perder a liberdade, dificuldades econômicas ou preocupação com o meio ambiente são algumas das razões apontadas para não ter filhos. Entre os sem filhos também há aqueles que não apenas lutam para que sua escolha vital seja respeitada, mas tentam convencer que sua decisão é a moralmente correta.

Segundo um estudo de 2006 ter apenas um filho é o número ideal, já que de acordo com a pesquisa ter um segundo ou terceiro filho não contribuem para o aumento da felicidade. Outro, mais recente, aponta que o ideal está nos dois e que mais pode contrariar o índice de felicidade dos pais.

Pressione o play para ouvir esse artigo. É mais fácil engravidar do segundo filho? Taí uma questão clássica que surge com frequência nas consultas ginecológicas. A resposta, porém, pode surpreender: não é porque você já gestou anteriormente que o processo até parir um novo bebê vai ser mais fácil.

6 a 8 anos – Pode ser vantajoso para os pais, que estão mais maduros em relação à paternidade. Os irmãos perdem um pouco o companheirismo devido à idade, pois nem todos os interesses são iguais. Mais de 8 anos – O filho temporão tem características comuns ao filho único.

Mas as pessoas têm filhos por razões bastante egoístas: por prazer, para cuidar delas na velhice, para ter alguém para amar e amá-las de volta, para viver coisas que não puderam viver quando eram crianças, para exercer poder sobre alguém, dar continuidade ao nome da família.

A vontade de ter um bebê pode ser um sentimento muito forte. O desejo emocional de se tornar pai ou mãe pode ser até mesmo confundido com a escolha racional de ter filhos, e é importante saber diferenciar os dois na hora de tomar a decisão de gerar uma criança.

Grafia no Brasil: segundogênito. Grafia no Brasil: segundogênito.

Jairo explica que esta “chance maior” é um mito e não existe. “Tendo ou não tendo uma gravidez anterior, os riscos de engravidar são os mesmos”, enfatiza o médico.

Em alguns casos, a criança pode começar até mesmo a ter problemas de sono ou ficar mais introvertida. Porém, ela também passa a demonstrar mais carinho e fica interessada no bebê. Ou seja, as questões socioemocionais são as principais mudanças e que exigem maior atenção.

Primeiro filho, mais demora
É comum, segundo Gondek, que as primeiras gestações levem mais tempo para dar início ao parto. “Se a mulher teve outros filhos, geralmente o parto desencadeia antes das 39 semanas. Quando é o primeiro tem uma tendência a demorar um pouco mais, chegando às 40 semanas.”

Na década de 1970, a China adotou uma política de filho único por casal, para tentar controlar a alta taxa de natalidade da época. A China abandonou essa política em 2016, substituindo-a por um limite de dois filhos. Mas isso não foi suficiente para levar a um aumento sustentado de nascimentos.

Entenda a importância de ter um irmão
É com os irmãos que a criança tem mais chances de aprender a se socializar e enfrentar o mundo, enquanto os pais ficam com a tarefa de transmitir valores. Ou seja: no cotidiano, eles prestam atenção no que o outro está fazendo, na experiência vivida, no exemplo a ser seguido.

O Salmo 127 nos diz que “Herança do SENHOR são os filhos; o fruto do ventre, seu galardão.” Enquanto nossa cultura vê as crianças como um fardo financeiro, emocional ou psicológico, a Bíblia nos diz que eles são uma bênção e um galardão. Indo além, muitos filhos são uma bênção ainda maior.

Para as mulheres, é mais cedo: a maioria se tornava mãe aos 23,2 anos. Mas, segundo a pesquisa, a diferença de idade vem diminuindo nos últimos 5 mil anos: hoje as mães têm, em média, 26,4 anos.

A taxa de fecundidade total (TFT) do mundo em 2022 – de 2,31 filhos por mulher – ainda está acima do nível de reposição (que é de 2,1 filhos por mulher) e só deve atingir o patamar de 2 filhos em 2065, segundo a projeção média da Divisão de População da ONU, mostrada no gráfico abaixo.

Entre 2000 e 2020, o número médio de filhos passou de 2,08 filhos por mulher para 1,56. Estudo do Seade com base nas informações dos Cartórios de Registro Civil no Estado de São Paulo mostra que o número médio de filhos, entre 2000 e 2020, passou de 2.08 filhos por mulher para 1,56, significando redução de 25%.

Não é fácil dispor de tempo extra para mais um filho
A verdade é que isso acontece de modo forçado, devido às circunstâncias. Muitas vezes é tão difícil para a mãe lidar com tudo e todos os filhos que falta paciência, carinho, colo e muitas outras coisas para os filhos. Daí eles acabam por crescer à força.

A segunda gravidez pode ser diferente da primeira
Acontece! Assim como cada criança é única, cada gestação é muito particular também. Por um lado, a experiência poderá fazer com que você não se sinta tão ansiosa, por exemplo. Do outro, agora é preciso dividir o tempo e a atenção com o seu primeiro filho!