Quando parar de tomar anticonvulsivo?

Perguntado por: iantunes . Última atualização: 30 de janeiro de 2023
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Veja: pacientes com bom controle podemos tentar retirar a medicação após um ou dois anos sem crises e que não tenham nenhum indício de lesão estrutural ( exames de imagem ).

Após anos de tratamento, a maioria dos portadores de Epilepsia consegue se curar e podem deixar de tomar os medicamentos. "Isso costuma acontecer quando não existem lesões cerebrais graves. Quando, entretanto, tal ocorre provavelmente as pessoas terão que tomar medicação pelo resto da vida", afirma o médico.

Mas em síntese, esses fármacos objetivam inibir a despolarização neuronal anômala. Isso é, suprimem o excessivo disparo acelerado dos neurônios – em outras palavras, a atividade que acontece durante uma convulsão.

Quadro clínico
Intoxicação leve a moderada: podem ser esperados sintomas como sonolência, confusão mental, ataxia, nistagmo, disartria, oftalmoplegia e taquicardia sinusal; Intoxicação grave: podemos encontrar midríase, quadros convulsivos, depressão respiratória e coma.

Isso pode acontecer. A epilepsia é controlada pelas medicações em aproximadamente 70% dos pacientes. Logo, aproximadamente 30% ainda tem crises a despeito do uso da medicação. Também é importante checar a dosagem da medicação.

Estima-se que a presença de transtornos mentais em pacientes portadores de epilepsia esteja entre as taxas de 30% a 70% dos casos.

Anticonvulsivante de escolha para tratamento prolongado

  • Lamotrigina.
  • Levetiracetam.
  • Topiramato.
  • Valproato.
  • Zonisamida.

Pacientes com múltiplos anticonvulsivantes, crianças, pacientes com doenças metabólicas congênitas, aqueles com doença convulsiva grave associada a retardo mental e paciente com doença cerebral orgânica podem apresentar um risco particular.

Como é feito o tratamento para epilepsia

  1. Medicamentos. O uso de remédios anticonvulsivantes, geralmente, é a primeira opção de tratamento, uma vez que muitos pacientes deixam de ter crises frequentes apenas com a ingestão diária de um destes medicamentos. ...
  2. Estimulação do nervo vago. ...
  3. Dieta cetogênica. ...
  4. Cirurgia cerebral.

Não ingerir bebidas alcoólicas, evitar o jejum prolongado e a privação de sono são fatores importantes para impedir casos futuros de crise epiléptica.

Adotar hábitos mais saudáveis, como a prática de atividade física segura, alimentação saudável, aumento da ingestão de água, aumento das horas de sono e meditação, yoga ou relaxamento, podem ajudar a diminuir o impacto emocional de situações sobre as quais não temos controle.

3. Toda convulsão é epilepsia – MITO. A crise convulsiva é uma crise epiléptica na qual existe abalo motor. Para considerar que uma pessoa tem epilepsia ela deverá ter repetição de suas crises epilépticas, portanto a pessoa poderá ter uma crise epiléptica (convulsiva ou não) e não ter o diagnóstico de epilepsia.

Os pacientes não podem ingerir frutas ou legumes ricos em amido; pães, massas ou grãos; ou fontes de açúcares simples. A preparação de alimentos deve ser cuidadosa, prestando muita atenção na seleção, pesagem e cozimento de cada refeição ou componente dietético.

De acordo com a medicina popular, o chá de valeriana acalma o sistema nervoso e, por isso, pode ajudar no controle das crises. Para fazer o chá é preciso 1 colher (sopa) de valeriana para cada copo de água filtrada.

O paciente com epilepsia não pode ter uma vida normal
A epilepsia é uma condição que pode ter cura. E, mesmo quando a cura não é possível, as crises epilépticas podem ser bem controladas com o tratamento adequado. Nesses casos, é possível ter uma vida normal, podendo trabalhar, estudar, dirigir, praticar esportes etc.

O valproato de sódio foi a melhor opção de todos os remédios para conseguir controle e remissão das convulsões tônico-clônicas generalizadas.

“Existem duas formas de detectar uma convulsão. Em uma delas, é possível ler o sinal cerebral e perceber a assinatura elétrica que ocorre antes de ela acontecer. Outra forma é monitorar as convulsões por um determinado período e identificar um padrão.

Não ha problema em dormir. Olá, a sonolência pós crise generalizada é normal, fenômeno conhecido como ¨pós- ictal¨.

Convulsões Durante o Sono
As convulsões do lobo frontal, geralmente, acontecem em 'grupos' (muitas convulsões próximas umas das outras), mas geralmente são breves. Elas podem incluir movimentos bruscos súbitos, posturas ou movimentos estranhos dos braços ou das pernas, gritos altos e vagar durante o sono.

A epilepsia retratada ao longo da história
Na Bíblia encontramos duas descrições de pessoas com epilepsia. Uma está em Marcos 9:14-29 que nos conta o tratamento de um menino que foi trazido por seu pai a Jesus, passagem imortalizada nos célebres quadros de Rafael e Rubens da Transfiguração de Cristo.