Quando paciente fala pouco?

Perguntado por: oviana . Última atualização: 26 de abril de 2023
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De forma resumida, esse silêncio significa que o paciente não está disposto a relatar seus pensamentos ao analista, consciente ou inconscientemente. Ele pode estar ciente de sua má vontade em falar sobre algo, inclusive expressando verbalmente isso, ou simplesmente pode não lhe vir nada à cabeça.

Não ter o que falar na terapia é normal e não deve impedi-lo de ir à sessão Isso é normal e quase todo mundo já passou por isso e faz parte do processo terapêutico. É importante saber disso pois muitas pessoas acham que, uma vez sem ter o que falar, é hora de parar com as sessões.

O silêncio nao é apenas uma ausência (de palavras), mas uma presença ativa de algo que, naquele momento, nao pode ser colocado no setting terapêutico.

A palavra afasia deriva do grego (A = não, ausência,) (FASIA = falar) apesar do radical de ausência, as afasias são disfunções dos componentes da linguagem e não ausência da fala.

Use a escrita. A escrita pode ser usada na terapia com pacientes impossibilitados de ouvir e falar como um recurso comunicativo. Por meio dela, o sujeito e o terapeuta podem compartilhar informações e se comunicar. A escrita também pode ser uma forma da pessoa trabalhar com suas emoções.

O silêncio é uma DECISÃO CLÍNICA tomada pelo analista, tão estrategicamente pensada quanto uma interpretação. O analista faz silêncio, em primeiro lugar, para sinalizar ao paciente que uma análise não é uma conversa qualquer em que duas pessoas dialogam.

Coisas para não fazer na terapia

  • 1 Usar celular durante a terapia.
  • 2 Dar alta sozinho.
  • 3 Rebater o psicólogo.
  • 4 Mentir na terapia.
  • 5 Não fazer a “lição de casa”

A melhor maneira de buscar uma melhora é procurar ajuda de um psicólogo que te oriente a respeito. Algumas características de timidez e introversão podem colaborar com este mal estar em situações de exposição/fala em público.

Separei 5 dicas para você fazer os pacientes falarem mais, e principalmente, para eles se sentirem satisfeitos com o seu atendimento.

  1. Faça perguntas abertas. ...
  2. Evite perguntas fechadas. ...
  3. Instigue a imaginação. ...
  4. Responda perguntas com outra pergunta. ...
  5. Fique atento as respostas.

Silêncio de Atenção: Consiste no silêncio que escuta, onde a pessoa está “toda ouvidos” para o outro. Silêncio de Resistência e Bloqueio Emocional: É o silêncio que exprime a dificuldade, o bloqueio do indivíduo em se expressar. Ele não sabe o que dizer, como começar; não sabe sequer se tem algo a dizer.

É legal você observar duas possibilidades antes de decidir quando parar a terapia: a. você não está mais gostando do estilo do seu terapeuta e gostaria de testar um novo profissional ou nova abordagem ou b. você quer espaçar mais as sessões antes de parar definitivamente, para ver como vai reagir.

A partir de uma concepção geral sobre o silêncio, chegaremos à concepção freudiana do silêncio como efeito da resistência. Promoveremos um desdobramento desta noção a partir de Lacan e Winnicott, ao propormos o silêncio como uma possibilidade de abertura do inconsciente e de trabalho psíquico.

"Algumas sessões de terapia são particularmente desafiadoras e podem até provocar reações físicas como dores musculares, de cabeça e de estômago, fadiga, sonolência e até dificuldade para pensar e agir", confirma a psicóloga Márcia Maria de Oliveira Zuzarte, membro da SBPSP (Sociedade Brasileira de Psicanálise de São ...

Ansiedade e estresse são assuntos mais buscados na terapia, de acordo com levantamento da orienteme. Ansiedade, estresse, autoestima, autoconhecimento e relacionamento foram os cinco assuntos mais buscados na terapia em 2021 e 2022.

Dentre as principais condições clínicas que podem causar disartria , destacam-se os acidentes vasculares cerebrais, os traumatismos crânio encefálicos, algumas doenças neurológicas como a doença de Parkinson ou a doença de Huntington e algumas doenças neuromusculares progressivas como a miastenia gravis ou a esclerose ...

Falar, achar as palavras corretas, compreender, ler, escrever e fazer gestos fazem parte do uso adequado da linguagem. A afasia é uma disfunção que faz com que o paciente tenha dificuldade de se comunicar adequadamente, afetando a compreensão de imagens, sons e outros tipos de expressão.

O silêncio é, comumente, associado à ausência da fala. Ao senso comum, enquanto a fala é presença de comunicação clara e óbvia, o silêncio é compreendido à falta da fala, a falta da linguagem — ou à pausa. Essa compreensão, porém, não poderia estar mais distante da realidade.

A logorréia ou logomania é um transtorno comunicativo em que a pessoa fala compulsivamente e tem um discurso incoerente. A logomania pode ser considerada tanto um transtorno quanto um sintoma de um outro transtorno.

O enfermo precisa interpretar, de forma correta, o que o médico fala, através de uma linguagem acessível, coesão e uma boa articulação das palavras. Para isso, o auxílio da fonoaudiologia pode ser importante. Deve-se evitar a distração.