Quando os rins param de funcionar eles podem voltar a funcionar?

Perguntado por: pflores . Última atualização: 5 de fevereiro de 2023
4.9 / 5 17 votos

A insuficiência renal é reversível quando o problema ainda não se tornou crônico. Assim, em sua fase aguda, a maioria dos pacientes consegue realizar o tratamento e recuperar as funções renais, mantendo uma vida normal a partir daí.

Quando os rins começam a parar, vão deixando de realizar todas as suas importantes funções. Água e resíduos em excesso acumulam-se no sangue, num processo chamado de uremia. Devido a esse acúmulo e a diminuição da produção de alguns hormônios, a pessoa começa a se sentir doente.

Após 40 dias, o trajeto artificial realizado através de punção e dilatação já está cicatrizado, mas a lesão do parênquima renal pode levar mais tempo para recuperar completamente se houver processo infeccioso associado.

O médico esclareceu que o rim, assim como pulmão e fígado, é um órgão que passa pelo processo de vicariação, ou seja, ele se regenera com facilidade.

Nessa situação não há cura e a pessoa com essa doença na forma terminal deve fazer um tratamento que substitua os rins e possibilite a manutenção da vida. Esse deve ser feito, na maioria dos casos, pelo resto da vida. As opções são: transplante renal, diálise peritoneal, hemodiálise e hemodiafiltração.

Alteração na urina
Urinas com mau cheiro, escuras ou pálidas demais também são sinais de alerta. Quando se sente dificuldade para urinar mais de quatro vezes ao dia também é hora de ficar atento. Com a progressão da insuficiência renal crônica, o rim começa a perder a capacidade de concentrar a urina.

A sobrevida média, segundo a literatura, é de 10 anos, mas sabemos que isso depende de muitos fatores, como serviço, atendimento, horas de diálise, etc.

Em relação a todo o período do procedimento, em pacientes com insuficiência renal aguda, a hemodiálise costuma ser temporária conforme a progressão ou regressão da doença. Já em casos de doenças renais crônicas, a hemodiálise é permanente. O tratamento somente é suspenso em caso de transplante renal.

Ser humano consegue sobreviver 72 horas sem funções renais, afirma médico.

Torna-se assim difícil definir uma esperança média de vida generalizada. No entanto, estima-se que os idosos com insuficiência renal terminal tenham uma esperança média de vida na ordem dos 6 anos.

"Quando os rins passam a funcionar entre 30% e 15% da capacidade é que os sintomas ficam mais proeminentes", explica. Conforme explica José de Resende Barros Neto, coordenador do Serviço de Nefrologia do Hospital Felício Rocho, as maiores causas da IRC são diabetes e hipertensão fora de controle.

No final da hemodiálise, 58% continuavam sem dor, porém percentuais aproximados de dor leve ou moderada (20,5% e 19,3%) e intensa (2,3%), demonstraram aumento da intensidade da dor com o decorrer da hemodiálise.

O transplante é indicado quando: O paciente sofre de doença renal crônica com insuficiência do órgão; Está em diálise ou fase pré-dialítica; O quadro é comprovadamente irreversível.

A hemodiálise está indicada para pacientes com insuficiência renal aguda ou crônica graves. A indicação de iniciar esse tratamento é feita pelo médico especialista em doenças dos rins (nefrologista).

Nos rins, a atuação do fumo é tão nefasta quanto em outras partes do corpo. E a explicação está no surgimento de pequenos bloqueios, as placas de gordura, que diminuem o calibre dos tubos por onde circula o sangue. Isso causa problemas de pressão que, por sua vez, levam à DRC. “Os rins são cheios de vasos sanguíneos.

É preciso destacar que o paciente com rins funcionantes elimina água de forma constante. A bexiga está sempre em processo de enchimento. Já o paciente em hemodiálise que não mais urina só tem aquelas 4 horas de cada sessão para retirar o excesso de líquido.

Condições como hipertensão - aqui no Brasil é a principal causa de insuficiência renal e diabetes — no mundo é a principal causa de insuficiência renal e no Brasil é a segunda causa. Tanto a hipertensão quanto a diabetes afetam a função renal ao danificar os filtros dos rins, os néfrons, os glomérulos.