Quando os filhos abandonam os pais?

Perguntado por: alessa . Última atualização: 1 de fevereiro de 2023
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O abando afetivo invertido é a ausência de afeto e de cuidado dos filhos para com os seus genitores/pais. Normalmente o abandono afetivo inverso ocorre com idosos ou pessoas debilitadas, dada a dedicação que indivíduos com essas condições demandam.

Esta forma de abandono se caracteriza pela ausência da prestação de cuidados por parte dos filhos em relação aos seus pais idosos, de modo a violar o dever de cuidado dos filhos para com seus pais idosos, de valor jurídico imaterial, que abarca desde a solidariedade familiar até a segurança afetiva.

O abandono afetivo pode ser conceituado como a ausência de afeto necessário aos filhos, falta de apoio emocional, psicológico e social, por um ou ambos genitores, seja na convivência familiar costumeira ou no abandono do direito de visitas ou convivência.

A ideia de que apenas os filhos devem receber cuidados nas relações com os pais é limitada, segundo especialistas. Previsto na Constituição Federal de 1988, o cuidado dos filhos com pais, quando idosos, vai além de um dever ético ou moral e se impõe como uma obrigação cidadã.

A Lei prescreve como crime, em seu artigo 98, "abandonar o idoso em hospitais, casas de saúde, entidades de longa permanência, ou congêneres, ou não prover suas necessidades básicas, quando obrigado por lei ou mandado". A pena prescrita para essa conduta é de detenção de 6 (seis) meses a 3 (três) anos e multa.

O sofrimento da criança abandonada pode ocasionar deficiências no seu comportamento mental e social para o resto da vida, a criança pode se isolar do convívio de outras pessoas, apresentar problemas escolares, depressão, tristeza, baixa autoestima, além de problemas de saúde.

Quem tem essa síndrome é alguém que deseja dominar os outros (na sua profissão, lar etc.) e fica demasiadamente angustiado frente ao abandono, podendo desencadear a agressividade e o masoquismo. Ele não tem a consciência da sua avidez afetiva e se ilude mascarando uma autodepreciação que lhe é própria.

Para superar este tipo de medo, é essencial desenvolver amor próprio e autoconfiança. É preciso aceitar que todos nós temos algum medo a ser superado. Além disso, mudar o diálogo interno também é fundamental. Portanto, busque não se subestimar e acreditar que vai ser abandonado.

O abandono material ao ascendente idoso, em violação à Constituição Federal e ao Estatuto do Idoso, desde que sem justa causa para não prover a subsistência, configura crime contra a assistência familiar, de acordo com o artigo 244 do Código Penal.

Inicialmente, a obrigação de cuidar do idoso é dos filhos. Havendo mais de um filho, a obrigação é proporcional. Se não houver filhos, ou estes não tiverem condições / disponibilidade para cuidar do idoso, chama-se os netos. Se os netos estiverem indisponíveis, chama-se os irmãos do idoso.

Quando o idoso não está bem para morar sozinho, os riscos de sofrer acidentes e de não se recuperar adequadamente são maiores. Também pode ter dificuldades de autocuidado no geral, como alimentação, higiene e uso adequado de medicamentos.

Conheça 07 tipos de abandono que geram consequências penais e civis. Abandonar material, afetiva e psicologicamente, cônjuge, companheiro, parentes e familiares, sejam biológicos ou socioafetivos que necessitam de cuidados especiais é uma ofensa ao princípio da solidariedade, regente das relações familiares.

Incumbe à familia e aos entes públicos a responsabilidade solidária de empreender esforços que efetivem o dever fundamental de proteção à dignidade e o bem-estar dos idosos que se encontram em situação de risco, por abandono material e afetivo, com fundamento na Constituição Federal e ao Estatuto do Idoso (Lei Federal ...

Neste experimento foi comprovado que o sofrimento do abandono causa a mesma sensação de um café quente derramado em alguma parte do corpo. A dor da perda não tem jeito de evitar e ninguém escapa do sentimento inicial de tristeza e abandono.

Não há limites de idade! Sim! Muitos idosos ficam surpresos quando respondo isto, pois muitos são levados a crer que precisarão da autorização dos filhos para realizar estes negócios jurídicos. Tento deixar claro: o imóvel é do seu proprietário e ele pode vendê-lo a qualquer tempo!