Quando ocorre a glicogenólise?

Perguntado por: iribeiro . Última atualização: 24 de maio de 2023
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Processo de degradação do glicogênio, ou seja, no desligamento das ligações glicosídicas entre moléculas de glicose, gerando compostos que não precisam ser necessariamente a glicose livre. Isto acontece em momentos em que o corpo carece por energia (geralmente no jejum).

No fígado e músculo, a insulina tem um efeito imediato, que é caracterizado pela ativação da enzima glicogênio sintetase, a qual converte o excesso de glicose livre em uma cadeia de glicose denominada glicogênio. Síntese do glicogênio.

Etapas do processo

  • Primeira parte. Glicose. ...
  • Segunda parte. A glicose 1-fosfato é convertida em glicose 6-fosfato pela ação da enzima fosfoglicomutase.
  • Terceira parte. Glicose-6-fosfato.

O controle da gliconeogênese é realizado pelo glucagon, que estimula esse processo, e pela insulina, que atua de maneira oposta. Glicólise e gliconeogênese são reguladas reciprocamente.

No geral, a ação resultante de todos os efeitos da insulina no organismo é a redução do nível de glicose sanguíneo, sendo considerado um hormônio hipoglicemiante. Isso ocorre devido à inibição da produção e liberação de glicose no fígado através do bloqueio da gliconeogênese e a glicogenólise.

Glicolise é a quebra de glicose para formação de piruvato e ATP. Gliconeogênse é a sintese de glicose a partir do piruvato ou de compostos não glicidicos como glicerol e lactato.

Ao final de todo o processo, a síntese do glicogênio pode levar em média 48 h — pode chegar a até 72 h, em casos de treinos de alta intensidade.

O processo é diferente quando se consome fontes de carboidratos simples. Isso porque rapidamente o corpo transforma esse tipo de carboidrato em glicose, o que desencadeia um aumento na produção de insulina pelo pâncreas. Essa insulina é responsável por metabolizar a glicose e transformá-la em energia para o corpo.

A glicose circulante entra nas células hepáticas e musculares através do transportador de alta capacidade do tipo GLUT, sendo que a concentração elevada de glicose intracelular provoca a dissociação da hexoquinase da sua proteína nuclear reguladora.

À medida que a quantidade de glicose circulante no sangue vai se reduzindo, o glicogênio armazenado vai sendo degradado em glicose, permitindo que a quantidade desta substância não atinja níveis muito baixos (hipoglicemia). A substância que sinaliza essa transformação no fígado é chamada de glucagon.

O glicogênio hepático tem como função a manutenção da glicemia entre as refeições. Funciona como uma reserva de glicose para ser usada por outros tecidos. Já o glicogênio muscular é usado pelo próprio músculo, como fonte de energia na contração muscular.

Quando nós ingerimos uma alta quantidade de glicose, o nosso organismo utiliza o que necessita e o excesso é enviado para o fígado, que transforma a glicose em glicogênio e ela fica armazenada em nosso fígado, aumentando a concentração de glicogênio.

Baixas concentrações de glicose no sangue provocam a liberação do hormônio glucagon, o qual acelera a liberação da glicose a partir do glicogênio no fígado (glicogenólise) e altera o metabolismo dos combustíveis tanto no fígado, quanto nos músculos.

A glicólise (do grego: glykýs, açúcar e lýsis, quebra) é um processo que pode ser definido como uma via metabólica na qual uma molécula de glicose é quebrada em duas moléculas de ácido pirúvico. Ela ocorre no citoplasma da célula de qualquer ser vivo, seja ele anaeróbio, seja aeróbio.

Na ausência de alimento, os níveis plasmáticos de glicose, aminoácidos e trigliceróis caem, provocando uma redução na secreção de insulina e um aumento na liberação de glucagon. A mudança da razão insulina e glucagon e a diminuição de nutrientes disponíveis tornam esse período catabólico.

O jejum muito prolongado, acima de 12 horas, também interfere nas taxas de glicose, pois há liberação de hormônios e substâncias que estimulam a produção de açúcares pelo próprio corpo, podendo gerar taxas acima do esperado. O valor de normalidade é de 70 a 99 mg/dl.

O glucagon tem efeito hiperglicemiante por estimular tanto a glicogenólise como a gliconeogênese, através da estimulação de cAMP, ativação de quinases e fosforilação de enzimas.