Quando o verbo ter e impessoal?

Perguntado por: imenezes . Última atualização: 2 de maio de 2023
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Quando o verbo “ter” atua como um substituto do verbo “haver”, ele também deve ser empregado na 3. pessoa do singular, pois se trata de uso impessoal. Apesar de ser um uso informal, não é menos válido, pois é comumente encontrado até mesmo em textos mais formais, como os da grande imprensa, por exemplo.

A impessoalidade do verbo ter apenas é considerada aceitável em linguagem informal. Em linguagem formal, o uso do verbo ter com esse sentido não é aceitável, sendo considerado apenas correto o uso do verbo haver: Há novas vagas de emprego no departamento financeiro.

Verbos impessoais são verbos que, não apresentando sujeito, são conjugados apenas na 3. ª pessoa do singular. Os principais verbos impessoais são o verbo haver (apenas com sentido de existir), o verbo fazer (quando indica tempo decorrido) e verbos que indicam fenômenos da natureza e atmosféricos.

Se você completou a oração com a opção “tinha”, está corretíssimo. Isso é explicado pelo significado assumido pelo verbo “ter” que, nesse caso, passa a ser de “existir”, caracterizando uma impessoalidade verbal.

O verbohavernão possui sujeito e ele expressa os sentidos de “existir”, “acontecer” e “ocorrer”. O verbohaver” nos sentidos de “existir”, “acontecer”, “ocorrer” é um verbo impessoal, ou seja, não possui sujeito, e é empregado na terceira pessoa do singular, independente do tempo verbal.

Fazer, quando exprime tempo, é impessoal, ou seja, não tem sujeito. Portanto, deve-se manter na terceira pessoa do singular: Faz dois anos que nos conhecemos, Ontem fez quinze dias que aconteceu o acidente.

Impessoalidade: toda redação técnica deve utilizar uma linguagem impessoal, ou seja, o autor não deve exprimir opiniões pessoais nem fazer juízo de valor a respeito do assunto tratado, sendo assim, há um distanciamento entre mensagem e autor.

Sujeito oculto ou elíptico é aquele que não está visível na frase, mas que pode ser identificado pelo contexto. Dessa forma, o sujeito existe, consegue ser identificado, mas não está expresso na oração. Comi um lanche ontem.

Forma correta: Deve haver muitas pessoas naquele auditório. Explicação: O verbo haver, no sentido de existir, é impessoal, ou seja, ... Isso porque “haver”, com sentido de “existir” ou “ocorrer”, é um verbo impessoal e não deve ser usado no plural.

Pagado é utilizado nos tempos compostos com os verbos auxiliares ter e haver: – Ele já tinha pagado a conta. Pago é usado com os verbos auxiliares ser e estar: – O valor é pago mensalmente.

Sim! Todos os dias, usamos “tem isso”, “há aquilo”, “tem mesmo?” Qual é, então, a diferença entre os citados verbos? Bem simples e vital: o “ter” só deve representar POSSE; já o “haver”, enquanto verbo principal, representa EXISTIR, ACONTECER, OCORRER.

É o caso da frase acima, na qual a locução verbal “vão ter” é empregada no sentido de “vai haver”, impessoal, isto é, sem sujeito e, se não há sujeito, ambos os verbos que a constituem devem ficar no singular: vai ter.

Em diversas situações comunicativas, usa-se a técnica de impessoalização para dar autoridade a um argumento ou para enfatizar o fato/ ação. Pode-se, portanto, usar expressões como “é preciso”, “deve-se” ou redigir um agente inanimado como “o relatório”, “a empresa” para impessoalizar a frase.

Resposta verificada por especialistas. É exemplo de texto impessoal as redações dissertativas argumentativas , as bula de remédios, receitas, informações técnicas, e muitos outros.

O verbo ter é um verbo extremamente irregular. Quando conjugado, apresenta diversas alterações no radical e nas terminações. Apresenta vários radicais distintos: eu tenho, eu tinha, eu tive, eu terei. Também as formas no presente do indicativo tem (singular) e têm (plural) costumam causar dúvidas.

Assim como o verbo haver, o verbo ter é usado no sentido de 'existir, estar presente, acontecer', sendo, nesse caso, também impessoal, ou seja, não admite sujeito; logo, não sofre flexão de número (não vai para o plural), permanecendo na forma neutra, que é a terceira pessoa do singular.

Quando o verbo “ter” atua como um substituto do verbo “haver”, ele também deve ser empregado na 3. pessoa do singular, pois se trata de uso impessoal. Apesar de ser um uso informal, não é menos válido, pois é comumente encontrado até mesmo em textos mais formais, como os da grande imprensa, por exemplo.

Porém, quando o verbo “fazer” indica tempo decorrido ou temperatura, ele se torna invariável ou impessoal. Isso quer dizer que ele deve ser usado sempre no singular. Desse modo, o correto é dizer ou escrever “Faz cinco dias que não como carboidrato”, e não “Fazem cinco dias que não como carboidrato”.

Houverem vem do verbo haver. O mesmo que: existirem, possuírem, tiverem, acontecerem, ocorrerem, reouverem, comportarem, presenciarem, restarem.

Quando apresenta significado de existir, o verbo haver é um verbo impessoal, sendo conjugado sempre na 3. ª pessoa do singular, independentemente da restante frase estar no singular ou no plural. Assim, haverá é a forma correta.

Fazem 100 dias ou faz 100 dias? Quando o verbo fazer se refere a tempo decorrido ou indica fenômeno atmosférico, apresenta-se como verbo impessoal, sem sujeito, devendo ser conjugado apenas na 3. ª pessoa do singular. Assim, é correto dizer: faz quinze minutos, fazia dias, fez vinte anos,…