Quando o verbo haver é invariável?

Perguntado por: isales . Última atualização: 2 de maio de 2023
3.9 / 5 5 votos

O verbo haver é impessoal quando está no sentido de “existir”, ou seja, não admite sujeito. Neste caso, é invariável (não flexionado) e conjugado na terceira pessoa do singular.

Não se pode, no entanto, dizer que o verbo “haver” nunca vai para o plural, pois isso não é verdade. Ele pode, por exemplo, ser um verbo auxiliar (sinônimo de “ter” nos tempos compostos), situação em que pode ir para o plural. Assim: Eles haviam chegado cedo.

3) O verbo haver será impessoal, ou seja, sem sujeito, quando possuir os sentidos de “existir”, “ocorrer”, “acontecer”, “realizar”, ou quando indicar tempo decorrido. Nesse caso, deverá ser sempre conjugado na 3ª pessoa do singular.

O que 'houver' tem 'a ver' com 'haver'?
Enquanto 'a ver' costuma indicar relação com algo, 'haver' é sinônimo de 'existir'. 'Houver', por sua vez, nada mais é que o verbo 'haver' no futuro do subjuntivo.

No sentido de existir ou na idéia de tempo decorrido, o verbo haver é impessoal. Logo, o verbo ficará no singular. Da mesma forma, o verbo fazer no sentido temporal, de tempo decorrido ou de fenômenos atmosféricos é impessoal. Nesta época do ano, faz muito frio.

Verbos intransitivos não exigem um complemento verbal e podem aparecer acompanhados de adjuntos adverbiais. Já os verbos transitivos necessitam de um complemento, isto é, de um objeto direto (sem preposição) ou indireto (com preposição). Os verbos também podem ser transitivos diretos e indiretos ao mesmo tempo.

"Sabemos que o verbo haver empregado no sentido de existir é impessoal. Logo não flexiona. Entretanto, é comum verificar em textos de lei ou documentos jurídicos o vocábulo 'houverem'.

O verbo intransitivo é aquele que não necessita de nenhum complemento na oração para que seu sentido seja completo. São exemplos: morrer, acordar, nascer, nadar, cair, mergulhar, correr.

Houverem vem do verbo haver. O mesmo que: existirem, possuírem, tiverem, acontecerem, ocorrerem, reouverem, comportarem, presenciarem, restarem.

Atualizado em: 07/01/2022. O correto utilizar sempre 'houve' em vez de 'houveram'. O verbo 'haver' é impessoal, ou seja, não possui sujeito e, por isso, não deve ser flexionado para o plural.

Devemos usar sempre 'houve', nunca 'houveram', pois o verbo 'haver' é impessoal, ou seja, não possui sujeito e, por isso, não deve ser flexionado para o plural.

O verbo haver e fazer são impessoais, portanto, não admitem sujeito e são flexionados na terceira pessoa do singular. O verbo haver é impessoal quando tem sentido de existir e também de tempo decorrido. Exemplo: Havia uma cadeira vaga na sala de aula.

De acordo com a norma padrão da Língua Portuguesa, não há diferença entre havia ou tinha. Ambos os termos estão corretos e podem ser utilizados, pois possuem o mesmo significado. É bastante comum usar o verbo ter no lugar de haver, e essa substituição não atrapalha o entendimento da frase.

Por que o verbo “havia” foi empregado no singular nesse trecho? Porque o verbo “haver”, quando sinônimo de “existir” (como é o caso dessa oração) ou “acontecer” é impessoal, isto é, não tem sujeito e, por isso, sempre se flexiona no singular.

Fazer, quando exprime tempo, é impessoal, ou seja, não tem sujeito. Portanto, deve-se manter na terceira pessoa do singular: Faz dois anos que nos conhecemos, Ontem fez quinze dias que aconteceu o acidente.

A forma correta é vai haver. O verbo haver, no sentido de «acontecer, existir», é impessoal, pelo que tem de se conjugar sempre na terceira pessoa do singular.