Quando o paciente fala pouco?

Perguntado por: ibrito5 . Última atualização: 24 de abril de 2023
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De forma resumida, esse silêncio significa que o paciente não está disposto a relatar seus pensamentos ao analista, consciente ou inconscientemente. Ele pode estar ciente de sua má vontade em falar sobre algo, inclusive expressando verbalmente isso, ou simplesmente pode não lhe vir nada à cabeça.

O silêncio de um paciente pode ser uma forma de protestar contra a regra fundamental do tratamento estabelecido. O terapeuta pode ser incapaz, por sua própria intolerância, ansiedade, psicopatologia ou conflitos psíquicos, de responder adequadamente.

Separei 5 dicas para você fazer os pacientes falarem mais, e principalmente, para eles se sentirem satisfeitos com o seu atendimento.

  1. Faça perguntas abertas. ...
  2. Evite perguntas fechadas. ...
  3. Instigue a imaginação. ...
  4. Responda perguntas com outra pergunta. ...
  5. Fique atento as respostas.

A palavra afasia deriva do grego (A = não, ausência,) (FASIA = falar) apesar do radical de ausência, as afasias são disfunções dos componentes da linguagem e não ausência da fala.

Use a escrita. A escrita pode ser usada na terapia com pacientes impossibilitados de ouvir e falar como um recurso comunicativo. Por meio dela, o sujeito e o terapeuta podem compartilhar informações e se comunicar. A escrita também pode ser uma forma da pessoa trabalhar com suas emoções.

Coisas para não fazer na terapia

  • 1 Usar celular durante a terapia.
  • 2 Dar alta sozinho.
  • 3 Rebater o psicólogo.
  • 4 Mentir na terapia.
  • 5 Não fazer a “lição de casa”

O silêncio é uma DECISÃO CLÍNICA tomada pelo analista, tão estrategicamente pensada quanto uma interpretação. O analista faz silêncio, em primeiro lugar, para sinalizar ao paciente que uma análise não é uma conversa qualquer em que duas pessoas dialogam.

A melhor maneira de buscar uma melhora é procurar ajuda de um psicólogo que te oriente a respeito. Algumas características de timidez e introversão podem colaborar com este mal estar em situações de exposição/fala em público.

Freud aponta que essa alteridade radical, silêncio estrutural do ser, expressa pelo unheimlich, se liga à angústia infantil do estado de desamparo primordial. Se no início é o silêncio, no final também é o silêncio. Esse seria o silêncio primordial do qual fala Kovadloff em seu livro.

Segundo o psicólogo Andrew Keefe, “há uma infinidade de razões pelas quais você pode se sentir pior depois de iniciar a terapia. O mais comum é que ela o coloca em contato com o que você realmente sente”. Tal situação acontece, pois somos expostos a emoções que tínhamos ignorado como forma de proteção.

Durante as sessões com o psicólogo, os pacientes são convidados a falar sobre os problemas que causam sofrimento em sua vida, como instabilidade financeira, conflitos familiares, baixa autoestima, insatisfação profissional, problemas conjugais e dilemas pessoais.

A logorréia ou logomania é um transtorno comunicativo em que a pessoa fala compulsivamente e tem um discurso incoerente. A logomania pode ser considerada tanto um transtorno quanto um sintoma de um outro transtorno. Ademais, pode ser considerada uma sequela de algum tipo de lesão cerebral.

Interagir e ouvir com atenção o que o paciente tem a dizer, compreender suas necessidades e ter empatia são princípios básicos. É necessário, ainda, passar confiança e segurança para que se estabeleça uma boa relação. Então o conhecimento e estudo aprofundado são fundamentais.

5 dicas sobre como conversar com um paciente da maneira correta

  • Escute os pacientes. É importante escutar o que o paciente tem a dizer. ...
  • Seja empático. Médicos e dentistas devem saber dar boas e más notícias. ...
  • Perceba os sinais do corpo. ...
  • Passe orientações de maneira clara. ...
  • Fale a mesma linguagem do paciente.

A afasia é uma disfunção que faz com que o paciente tenha dificuldade de se comunicar adequadamente, afetando a compreensão de imagens, sons e outros tipos de expressão.

“Quando (a afasia) é por lesão, por AVC, a gente reabilita o paciente com estimulação do processamento da linguagem. Dizer que tem cura ou que a pessoa volta a se comunicar como antes, isso vai depender muito de cada caso, da extensão dessa lesão e da gravidade do quadro.

Das causas mais associadas, estão o Acidente Vascular Cerebral (AVC), tumores cerebrais, doenças degenerativas (a Doença de Alzheimer, por exemplo) ou impactos na cabeça que acometem o hemisfério esquerdo do cérebro, ou as regiões frontais e temporais à esquerda.

Utilize uma linguagem positiva
Então, tenha cuidado para não confundir essa pessoa. Nesse caso, tente conversar de forma simples, adequar a comunicação à realidade daquele indivíduo, e utilizar palavras que possam motivar, dar força e, ao mesmo tempo, fortalecer o vínculo entre paciente e equipe de enfermagem.

Preconceitos, julgamentos prévios ou ideias preconcebidas sobre a pessoa que está a falar (ou que assina uma carta, e-mail, cartão, memorando,...) ou a informação que está a ser trocada, bloqueia o significado da comunicação.

O Psicólogo não pode ser amigo do paciente porque tratamento psicológico não se confunde com amizade. Através de Psicoterapia o paciente, desprovido de máscaras, compartilha seu mundo interior com um especialista com a finalidade de tratar de suas emoções, sofrimentos, dificuldades e problemas.

É legal você observar duas possibilidades antes de decidir quando parar a terapia: a. você não está mais gostando do estilo do seu terapeuta e gostaria de testar um novo profissional ou nova abordagem ou b. você quer espaçar mais as sessões antes de parar definitivamente, para ver como vai reagir.