Quando o infarto pode levar à morte súbita?

Perguntado por: ugomes . Última atualização: 29 de janeiro de 2023
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O infarto pode desencadear arritmias graves na sua fase aguda, como a taquicardia ventricular sem pulso e a fibrilação ventricular, que causam a parada cardiorrespiratória. Estas, se não tratadas imediatamente através da desfibrilação, culminam com a morte cardíaca súbita.

Causas do infarto fulminante
“Uma parte do músculo cardíaco fica sem receber sangue e oxigênio. Como resultado, surgem graves alterações no metabolismo que podem levar a arritmias fatais. Portanto, o infarto fulminante é uma consequência dessa falta da devida nutrição ao coração”, explica.

Muitas das pessoas declaradas como mortas em decorrência de um "ataque cardíaco fulminante" podem, ao invés disso, terem morrido de morte cardíaca súbita.
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Sintomas

  • Cansaço ou fraqueza.
  • Falta de ar.
  • Desmaio.
  • Tontura ou sensação de desmaio.
  • Palpitações no coração.
  • Dor no peito.

Tipo 3 ou infarto fulminante: é o mais temido, pois leva à morte súbita. Geralmente, a falta de oxigênio e nutrientes mata a maioria das células cardíacas.

Forte dor no peito, sudorese e dores no braço esquerdo são alguns dos sintomas do infarto agudo do miocárdio que podem levar o paciente até a morte. Popularmente conhecido como ataque do coração, o infarto agudo do miocárdio pode chegar de repente e levar o paciente à morte.

Pessoas que têm o maior risco de parada cardíaca súbita enquanto dormem são aquelas com doença cardíaca como a doença arterial coronariana, doença pulmonar como a doença pulmonar obstrutiva crônica; e apneia obstrutiva do sono.

Morte súbita é uma parada cardíaca decorrente de uma arritmia cardíaca. Quando a causa dessa arritmia é infarto, geralmente há dor. Mas, se a arritmia responsável pela morte súbita não é causada por um infarto, normalmente esse infeliz evento é indolor.

Ao todo, este descompasso no coração pode acometer 1 em 4 pessoas ao longo da vida e é responsável pela morte súbita de cerca de 300 mil brasileiros todos os anos.

COMO EVITAR UM INFARTO?

  1. Ter uma alimentação rica em fibras e vitaminas.
  2. Praticar exercícios físicos ou esportes.
  3. Evitar o consumo de alimentos gordurosos, com alto teor calórico.
  4. Evitar o consumo de álcool e cigarros.
  5. Consultar um médico cardiologista, pelo menos uma vez no ano, para verificar algum indício de riscos.

O sintoma mais clássico do infarto é uma dor opressiva na região do tórax, com uma pressão forte no peito, dor nos ombros, braços, queixo e até abdômen. É possível haver ainda suor frio e falta de ar. As dores no peito podem ter durações distintas, variando de 4 a 20 minutos, por exemplo.

Agora, sabe-se também que a sobrevida média depois do infarto é de apenas 5,5 anos para mulheres. Nos homens, a estatística é de 8,2 anos. O dado foi divulgado no relatório de 2021 da Associação Americana de Cardiologia. A situação brasileira é semelhante.

A morte súbita é definida pela OMS como a morte inesperada dentro de uma hora do início dos sintomas ou, em casos de morte não testemunhada, quando a vítima foi vista em “boas condições de saúde” nas 24 horas prévias ao evento.

Não utilizar cobertas, travesseiros ou colchões que possam fazer com que o bebê afunde ou se sufoque; Evitar bichos de pelúcia no berço enquanto o bebê está dormindo; Não agasalhar demais a criança; colocando-lhe toucas, por exemplo; Evitar a variação na temperatura, que aumenta os riscos da síndrome da morte súbita.

Outras formas de prevenção são o controle da pressão, do diabetes e do colesterol elevado. Ter hábitos de vida mais saudáveis é fundamental: alimentação adequada, atividade física regular e cuidar com o estresse. Junto a isso, é essencial a realização de avaliações clínicas periódicas e seguir as recomendações médicas.