Quando o homem começou a medir o tempo?

Perguntado por: ubrites . Última atualização: 3 de abril de 2023
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O mais antigo método de medir a passagem do tempo data justamente dessa antiguidade remota: já em 3500 a.C. o ser humano anotava a passagem do dia e da noite com um relógio solar. A criação do "gnômon" foi uma das mais importantes da hu-manidade, embora menos badalada do que a da roda ou a da televisão.

Os Sumérios (povo residente na mesopotâmia) chegaram a elaborar um calendário, que dividia o ano em 12 meses de 30 dias, sendo que os dias eram divididos em 12 períodos (que equivalem a duas horas), e dividiam cada um destes períodos em 30 partes (aproximadamente 4 minutos).

Usando o Sol
A primeira maneira de as pessoas saberem as horas era olhando para o sol enquanto ele cruzava o céu. Quando o sol estava bem alto no céu, era meio dia ou meio-dia. Quando o sol estava próximo ao horizonte, era de manhã cedo (nascer do sol) ou no início da noite (pôr do sol).

Com a evolução do homem, que deixando de ser nômade fixou-se em um só lugar, esse passou a praticar não somente a caça e a coleta de frutos, mas também o cultivo de plantas e a criação de animais. A partir daí surgiu a necessidade de uma nova forma de contagem, pois o homem precisava controlar o seu rebanho.

Os babilônios, povo que viveu entre 1950 a.C. e 539 a.C., na Mesopotâmia, foram os primeiros a marcar a passagem do tempo. Ao construir o relógio de sol, dividiram o dia em 12 partes e, depois, em 24, que são as horas que usamos até hoje.

Os povos antigos identificavam facilmente a passagem do tempo com o auxílio do sol. Primeiro com a noção básica que o sol nasce no oriente, indicando a manhã, e ele, no seu ápice, indica o meio do dia, além que ele se põe no ocidente indicando o início da noite.

Mas a mais famosa diz que é por causa dos egípcios e dos babilônios. O calendário da turma do faraó tinha 360 folhinhas. Eram 12 meses, com 30 dias cada um. E 360 dividido por 6 é igual a 60, número apreciado pelos babilônios, que, 2 mil anos antes de Cristo, inventaram o sistema sexagesimal.

Antigamente, os povos usavam o sol como mecanismo de orientação. Basicamente, entendiam que quando o sol estava no céu era dia e a ausência dele era noite. Foi assim que passaram a dividir o dia em 24 horas, cada hora em 60 minutos e cada minuto em 60 segundos.

Antes da invenção dos relógios, a medição de intervalos de tempo não era muito precisa. Os antigos gregos usavam a clepsidra, um relógio d'água, que consistia de um reservatório de água dotado de um furo. Media-se o tempo que a água levava para passar da vasilha superior para a inferior.

Data tradicionalmente entendida como dois mil e doze anos (mais ou menos) depois do que se acredita que Jesus Cristo tenha nascido. Porém se Jesus usou um calendário, não teria sido este que usamos. Nosso calendário é chamado de calendário Gregoriano e foi instituído pelo Papa Gregório XIII em 1582.

A divisão dia em 24 horas surgiu por volta de 5000 a.C., na Babilônia. O ponto-chave desse sistema numérico foi a definição do meio-dia. Observando o movimento da sombra provocada pelo Sol, os babilônios descobriram que havia um momento em que a estrela ficava a pino no céu, sem projetar sombras para os lados.

A primeira para garantir a localização e a segurança das viagens; a segunda para mensurar o trabalho dos empregados nas indústrias. Essas necessidades alavancaram o desenvolvimento dos relógios para que o tempo, as horas, os minutos e os segundos fossem medidos cada vez com maior precisão.

O número surgiu da necessidade que as pessoas tinham de contar objetos e coisa. Nos primeiros tempos da humanidade, para contar eram usados os dedos, pedras, os nós de uma corda, marcas num osso... Com o passar do tempo, este sistema foi se aperfeiçoando até dar origem ao número.

As primeiras representações numéricas apareceram em razão da necessidade de se fazer a contagem dos animais, por exemplo. Os pastores soltavam seu rebanho pela manhã e contavam esses animais através de pedrinhas que eram colocadas num saco. Para cada animal, usava-se uma pedrinha.

O dia nem sempre teve 24 horas. Na verdade, começou tendo apenas 4 horas. As razões para essa extrema variação foram explicadas pelo cientista planetário Takanori Sasaki, da Universidade de Kyoto, no Workshop de Física da Intercontinental Academia Fase Nagoya, no dia 9 de março.

E quanto aos minutos e segundos? A divisão de horas em 60 minutos e do minuto em 60 segundos vem do Oriente Médio – da Babilônia e, antes disso, do Imperio Sumério. Kukula explica que essas civilizações gostavam de usar divisões em 60 partes.

"Foram os astrônomos que, contando 24 horas seguidas, adotaram o princípio ao meio-dia. Ptolomeu fixou o início ao meio-dia, Hiparco à meia-noite e Copérnico novamente ao meio-dia. "Tal costume se perpetuou até o início do século 20, quando os astrônomos decidiram iniciar à meia-noite.

A contagem de cada intervalo podia ser medida pela clepsidra (relógio de água), ampulheta, vela marcada ou por orações ritmadas. Nos mosteiros, monges vigilantes passavam a noite recitando ritmicamente o número exato de salmos que lhes dessem a medida do tempo transcorrido. Ao término da recitação, tocavam o sino.

RELÓGIO

O RELÓGIO É UTILIZADO COMO MEDIDOR DO TEMPO DESDE A ANTIGUIDADE, EM VARIADOS FORMATOS. É UMA DAS MAIS ANTIGAS INVENÇÕES HUMANAS. PODEMOS MEDIR O TEMPO TAMBÉM USANDO ANOS, MESES, SEMANAS OU DIAS. PARA MARCAR ESSAS MEDIDAS, USAMOS O CALENDÁRIO.

O motivo é simples: à época, o sistema de fracionamento não era desenvolvido.

Por exemplo, 120 minutos equivalem a 2 horas, porque 120/60=2.