Quando o governo gasta mais do que ganha?

Perguntado por: ngodinho5 . Última atualização: 19 de fevereiro de 2023
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Quando um governo gasta mais do que arrecada, gera um déficit orçamentário, isto é, um resultado negativo num determinado período de tempo. O déficit orçamentário não pago, acumulado em sucessivos anos, constitui dívida pública.

Governos obtêm receita por meio da arrecadação de tributos e realizam despesas que tomam os mais variados destinos. Quando a receita total do governo é maior do que a despesa, dizemos que ele obteve superávit. Se, por outro lado, a despesa do governo for superior a sua receita, ele incorre em déficit.

Déficit, ao contrário do Superávit, representa o saldo negativo, um prejuízo ou um sistema em que se gasta mais do que se ganha. No comércio exterior, o déficit acontece quando o valor das importações é maior que o das exportações.

Junior57 há 12 anos. Deficit orçamentário é despesa a ser suportada pelo inquilino. O que o motivou pode ser solicitado ao síndico. Maior detalhamento do que é do inquilino e do proprietário pode ser obtido na Lei 8.245 (Lei do Inquilinato).

Contraída pelo Tesouro Nacional para possibilitar o financiamento do déficit orçamentário do governo, incluindo o refinanciamento da própria dívida, a Dívida Pública Federal (DPF) em circulação no mercado nacional é paga em real e captada por meio da emissão de títulos públicos.

O descontrole da inflação ou mesmo uma crise hiperinflacionária é a consequência mais clássica de imprimir dinheiro. Perda de credibilidade, fuga de dólares e a necessidade de juros altíssimos para responder a tudo isso, além de desemprego e recessão, são outros efeitos que vêm a reboque.

Quando a economia está em pleno emprego e empresas utilizam toda sua capacidade produtiva, um gasto público tende a gerar a inflação, pois aumenta a demanda no momento em que a capacidade de oferta está dada.

Nas contas públicas, um superávit existe quando o governo arrecada mais do que gasta. Pode ser considerado como superávit primário quando não se consideram as despesas com juros e superávit nominal quando são consideradas.

Nas finanças públicas, fala-se em déficit orçamentário quando as despesas são superiores à arrecadação, e em déficit da balança comercial quando o valor total das importações é superior ao total das exportações.

Superávit primário é o resultado positivo de todas as receitas e despesas do governo, excetuando gastos com pagamento de juros. O déficit primário ocorre quando esse resultado é negativo.

Quais os tipos de déficit público?

  • Déficit Primário. O déficit primário acontece quando as despesas primárias são observadas no cálculo do déficit. ...
  • Déficit Operacional. Já no déficit operacional as despesas primárias e os gastos do governo mais os juros são levados em conta na hora de calcular o déficit. ...
  • Déficit Nominal.

O déficit acontece quando as entradas de dinheiro são menores que as saídas. Ou seja, os gastos superam os ganhos. Já no superávit ocorre o contrário.

No acumulado em doze meses, o déficit nominal alcançou R$497,8 bilhões (5,02% do PIB), ante déficit nominal de R$460,4 bilhões (4,68% do PIB) em dezembro de 2022.

O Congresso Nacional tem como responsabilidades, entre outras, deliberar sobre as leis orçamentárias e proceder à fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da Administração direta e indireta.

O resultado orçamentário é obtido através da diferença entre as Receitas Orçamentárias deduzidas das Despesas Orçamentárias. Se o resultado for positivo, temos Superávit Orçamentário. Caso o resultado seja negativo, então se caracteriza o Déficit Orçamentário.

O governo pode financiar o déficit público por meio de emissão de moeda ou via colocação de títulos públicos junto ao setor privado.

Os principais credores da dívida pública federal em outubro de 2022 eram instituições financeiras, seguidas de fundos de investimento, fundos de previdência, não residentes, “outros”, fundos administrados pela União e seguradoras.

A forma que o governo tem de fazer isso é por meio da emissão de títulos da dívida pública, que são vendidos a investidores, sejam eles bancos ou mesmo outros países. Se, por algum motivo, os países deixarem de cumprir o pagamento desses títulos, isso caracteriza um default soberano – também chamado de moratória.

A consequência imediata do déficit público é um aumento da dívida pública – pois o governo terá que tomar dinheiro emprestado para saldar suas contas. Com a necessidade de aumentar a arrecadação, uma elevação na carga tributária também pode acontecer posteriormente.

A primeira é que a dívida externa é 50% pública (dividida entre o governo federal, estadual e municipal) e 50% privada; a segunda porque pagando à vista o Brasil ficaria sem poupança para os momentos de crise; e por fim, porque, por incrível que pareça, pagar a dívida externa à vista é mais caro do que pagar parcelado.