Quando o feto está em sofrimento?

Perguntado por: ucastro . Última atualização: 24 de maio de 2023
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O sofrimento fetal é uma complicação pouco comum do trabalho de parto. Geralmente ocorre quando o feto não recebe oxigênio suficiente. A gravidez é muito longa (pós-maturidade. Na pós-maturidade, a placenta não consegue mais manter um ambiente saudável para o feto porque a gravidez durou tempo demais.

Então, se você notar alguma anormalidade, a dica é deitar-se de barriga para cima, marcando o tempo e contando os movimentos. Caso note que ele está se mexendo menos que 10 vezes, num intervalo de duas horas, procure seu médico. Normalmente, quando está tudo bem, é possível contar 10 estímulos em 30 minutos.

A morte de um feto no útero materno está normalmente ligada a dificuldades na gravidez, como problemas com a placenta ou parto prematuro, segundo duas pesquisas americanas publicadas nesta terça-feira (13) e que buscam levar luz às causas e riscos desse fenômeno pouco estudado.

Segundo os pesquisadores, se a falta de oxigênio ocorre em decorrência de uma síndrome de angústia respiratória do recém-nascido, essa chance pode ser 47% maior. A pesquisa indica ainda que, se o problema ocorre devido a um quadro de pré-eclâmpsia, aumento da pressão arterial e edemas na grávida, o risco é 34% maior.

Os bebês começam a se movimentar dentro do útero ao redor da 8. ª semana de gravidez, mas os seus movimentos são discretos e ele ainda é pequeno demais para que a grávida possa senti-lo. Apenas através da ultrassonografia é possível detectar a atividade fetal de forma tão precoce.

As trocas metabólicas existentes entre o sangue materno e o fetal, realizadas na placenta, são indispensáveis para manter a homeostase do concepto. Qualquer fator que subitamente interfira nessas trocas, levando o feto a um estado transitório ou permanente de carência de oxigênio, será causa do sofrimento fetal agudo.

Desse ponto em diante, o feto irá, essencialmente, crescer e desenvolver seus tecidos. Não há um tempo exato da "viabilidade" fetal (a habilidade de sobreviver fora do útero), mas um feto que tem ao menos 24 semanas pode ser "viável" (sobreviver) se for dado cuidado intensivo após o parto.

Quanto mais glicose o bebê receber, mais energia ele terá para se movimentar; assim, a frequência aumenta, mas não por um bom motivo. Diante disso, ter um bebê que mexe muito na barriga é sinal de saúde, sim. Mas lembre-se: não se preocupe se o seu bebê for daqueles mais quietinhos.

O período mais delicado da gestação corresponde da primeira à 12º semana de gestação, justamente o primeiro trimestre sobre o qual falamos neste artigo. Isso porque é nessa fase que ocorre a formação dos órgãos do feto. Ou seja, é quando há maior risco de ocorrerem doenças ligadas a alterações genéticas.

Dor de cabeça intensa que não desaparece, alterações na visão, inchaço súbito e/ou ganho de peso inexplicável (que são sintomas de pré-eclâmpsia) Febre ou calafrios. Sangramento intenso, ou sangramento com cólicas ou dor intensa na parte inferior do abdômen.

Sinais de risco na gestação

  1. Sangramento vaginal. Pequenas perdas de sangue pela vagina podem ocorrer sem representar risco na gestação. ...
  2. Hipertensão arterial pode indicar risco na gestação. ...
  3. Problemas urinários. ...
  4. Inchaço nas pernas, mãos e rosto. ...
  5. Vômitos persistentes. ...
  6. Diminuição dos movimentos fetais. ...
  7. Perda de líquido amniótico.

Prevenção, detecção e manejo de outros problemas de saúde
- Intervenções comunitárias (incluindo grupos de apoio comunitário/grupos de mulheres, mobilização comunitária e visitas domiciliares, ou o treinamento das pessoas que fazem visitas domiciliares) pode reduzir em 19% o risco de morte fetal.

Isso pode causar, baixo peso ao nascer ou macrossomia, ou seja, um bebê que nasce muito grande, ou até alguma dificuldade de desenvolvimento neuro motor.

Beatriz Torres Bachot estava com 32 semanas de gestação (8 meses) quando começou a sentir os sintomas da Covid-19. Depois de passar por vários hospitais, público e particulares, foi constatada a morte do bebê na sua barriga.

Hidroginástica: movimenta todos os músculos do corpo, sobretudo o assoalho pélvico, o que facilita o parto normal. Alongamento: como trabalha a oxigenação dos músculos, promove relaxamento e previne dores lombares.