Quando o casal se separa a esposa tem direito a pensão?

Perguntado por: rsilveira . Última atualização: 1 de fevereiro de 2023
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Ou seja, é possível pagar pensão para a ex-esposa ou ex-companheira. A pensão alimentícia deverá ser paga quando a ex-esposa não tem condições de se sustentar após o divórcio. Neste caso, a mulher poderá dar entrada numa ação de alimentos. Porém, é necessário que o ex-marido possa arcar com essa verba.

De acordo com a lei civil brasileira, os parentes, cônjuges e companheiros podem exigir alimentos uns dos outros. Isso significa que o ex-marido ou a ex-mulher poderão pedir pensão alimentícia um ao outro, no caso de separação e/ou divórcio.

13 anos

Ex-cônjuge deve pagar pensão a ex-mulher mesmo que ela tenha condições de trabalhar. Após 13 anos dedicados ao casamento, às tarefas domésticas, e a filha do casal, veio a separação.

O Projeto de Lei 420/22 prevê que a pensão alimentícia será de, no mínimo, 30% do salário mínimo vigente – atualmente, esse valor seria de R$ 363,60 –, cabendo ao juiz analisar as exceções.

Assim, o filho/filha ou ex-esposa, que contrai novo matrimônio/união estável, não podem continuar a exigir pensão.... Vale lembrar que, o responsável pelo pagamento da pensão alimentícia, só poderá suspender o pagamento através de uma ação de exoneração de alimentos.

O divórcio, que antes demorava de um a dois anos, agora é concedido em 24 horas. Em ressalva para casais com filhos menores e com alguma deficiência, que devem requerer ao juiz. Os casais ou um dos conjugues que desistiram da união, podem solicitar o divórcio diretamente nos tabeliões.

Bens do casal
Desde 2005 o adultério não é mais considerado crime, sendo assim, o cônjuge que traiu não perde direito à divisão dos bens. Sendo assim, o fato de um ter traído ou do outro ter sofrido uma traição não altera o regime de bens escolhido no momento do casamento.

Antes de decidir se divorciar definitivamente, é necessário refletir profundamente sobre os motivos que têm te levado a pensar em optar por ele. Em primeiro lugar, entenda que todo casal tem desentendimentos – mais graves ou menos graves -, independentemente de nível social ou de quanto tempo a relação possui.

Podem receber pensão alimentícia os filhos e os ex-cônjuges e ex-companheiros de união estável.

Se o salário dele é de R$ 3.000,00 a pensão será de R$ 900,00. Com o acordo efetivado, caso o salário mínimo seja de R$ 963,00, a pensão alimentícia passará a ser de R$ 96,30. Portanto, imprescindível que o acordo seja levado ao juiz para que haja uma avaliação justa e correta da pensão alimentícia devida.

Assim: 1212 X 40% = R$ 484,80, que será o novo valor de pensão alimentícia. Geralmente o salário mínimo é reajustado no mês de janeiro de cada ano, por isso é preciso ficar atento ao novo valor e efetuar o pagamento da pensão alimentícia corretamente. Se você ficou com alguma dúvida, envie-nos um whatsapp.

Normalmente fica entre 20% a 30% do salário mínimo. Caso tenha interesse em maiores esclarecimentos, entre em contato. A resposta foi útil para você?

Meu companheiro(a) não era divorciado, quem receberá a pensão por morte? Só é será direito do atual companheiro(a) receber a pensão por morte como união estável, caso haja o divórcio regularizado e averbado na certidão de casamento! Caso isso não aconteça a justiça entende como concubinato.

Esta questão é prevista em lei e, por isso, a ex-esposa (ou ex-marido) poderão ter a pensão concedida administrativamente, sem que seja preciso iniciar um processo judicial. Para a ex-esposa receber a pensão por morte do ex-marido falecido é preciso que ela demonstre que era dependente financeiramente dele.

Cônjuge: para ter direito é necessário comprovar o casamento ou união estável no momento do falecimento do contribuinte. Também tem direito a pensão por morte do cônjuge, quem for divorciado ou separado judicialmente e que recebia pensão alimentícia. Filhos e equiparados: devem possuir menos de 21 anos, em regra geral.

Posso dar entrada no divórcio sozinha(o)?
Pode ele dar início por sua vontade ao processo de divórcio, e se for consensual o outro apenas concordar com os termos. Contudo, tanto no processo judicial quanto no administrativo exige-se que as partes estejam acompanhadas de um advogado especialista em divórcio.

Não há limite máximo de tempo para a separação de fato, uma vez que casais separados não têm a obrigação de se divorciar.

Valor da escritura pública de divórcio
Esse tipo de escritura (sem bens) são as mais baratas, sendo cobrado um valor único. Na cidade de São Paulo, em 2022, uma escritura pública de divórcio sem bens custa R$ 512,00. Esse é o menor valor que um divórcio pode custar na capital paulista!

Traição não é crime, mas pode custar caro!
Antigamente, até o ano de 2005, a traição (ou adultério) era considerado crime, com detenção de até 6 meses. Hoje não mais!

No entanto, um dos sinais de que não houve um genuíno arrependimento da traição é quando a pessoa que cometeu o ato tenta justificar aquilo como se fosse culpa da pessoa traída. Além de poder prejudicar a autoestima da pessoa traída, esse ato sinaliza que não há realmente uma intenção de retificar o erro.

É possível processar por traição? A possibilidade de processar o ex-cônjuge por traição precisa ser analisada individualmente, contudo, o entendimento majoritário atualmente é de que apenas a traição que gerar a humilhação pública é passível de ser indenizada.