Quando o AVC afeta a garganta?

Perguntado por: dramos . Última atualização: 30 de janeiro de 2023
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A disfagia pós-AVC acontece quando as sequelas do Acidente Vascular Cerebral comprometem a comunicação neuromuscular dos órgãos envolvidos no processo de deglutição. O distúrbio pode ser transitório e, em geral, é orofaríngeo, decorrente de uma fraqueza que o paciente tem na língua.

O que é Disfagia? Disfagia é a dificuldade de engolir alimentos e líquidos, a percepção de “arranhar”, ou ficar “presa” a comida ou bebida na passagem da garganta, muito comum o indivíduo relatar que machucou a região ao deglutir — é um sintoma e não uma doença.

Pode tratar-se de disfagia, uma condição que pode durar meses ou anos e predispor o paciente a problemas como desnutrição, desidratação, asfixia, pneumonias aspirativas recorrentes e, nos casos mais graves, se não identificados, levar ao óbito.

Portanto, quando o AVC lesa a região do cérebro responsável por mover o rosto de um dos lados, o outro lado do cérebro ainda envia comandos para haver movimento da testa e olhos, logo, apenas a boca fica paralisada.

A paralisia facial periférica, também conhecida por paralisia de Bell, é uma doença causada pela inflamação do nervo facial responsável por controlar a contração da musculatura do rosto. Isso faz que o nervo pare de funcionar parcial ou completamente.

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O tratamento da disfagia vai desde exercício para fortalecimento da musculatura orofacial, modificação nas consistências, volume e temperatura dos alimentos até mesmo cirurgia.

O exame de Raio X possibilita diagnosticar a dificuldade que alguns pacientes sentem ao engolir. Dificuldade ou dor para deglutir, sensação de alimento parado na garganta, engasgos frequentes, infecções respiratórias de repetição.

Alguns dos principais indícios são o engasgamento ou tosse durante as refeições, dor ao engolir ou a sensação de que o alimento fica parado na garganta. Se não identificada e tratada, a disfagia pode ser causa de desidratação e desnutrição decorrentes da dificuldade na alimentação.

Vários medicamentos podem levar a disfagia por lesão direta na mucosa esofágica. Neste grupo devem-se destacar os medicamentos contendo ácido (clidamicina, doxaciclina, tetraciclina, ácido ascórbico, ácido acetilsalicílico), os contendo ferro e os anti-inflamatórios não esteroides.

As principais complicações que podem ser ocasionadas pela disfagia são: o aumento das chances de pneumonia aspirativa; a ampliação do tempo de internações – devido à desnutrição e à desidratação; o desinteresse por alimentos; a debilitação da saúde de modo geral; e a consequente perda da qualidade de vida.

Nível 1: Disfagia Grave
– Perda ou retenção severa do bolo alimentar em cavidade oral, com impossibilidade de clareamento. – Aspiração silenciosa de duas ou mais consistências, ausência de tosse voluntária, ou incapacidade de alcançar a deglutição.

Em caso de disfagia para sólidos, ofertar dieta pastosa em todas as preparações. Para facilitar a mastigação e formação do bolo a ser deglutido, ofereça alimentos mais cozidos. Após a alimentação, é importante que a pessoa permaneça, no mínimo, 30 minutos sen- tada para evitar o refluxo.

Mantenha água sempre gelada disponível – Deixe para espessar na hora de servir o paciente (você pode manter uma jarra ou garrafa de água específica para o paciente disfágico, assim pode controlar o consumo diário) Use e abuse de águas aromatizadas e saborizadas – Cores fortes, e variações coloridas atraem mais!

A recuperação pós AVC geralmente leva tempo e o progresso pode ser lento e longo, pois em determinados casos o individuo precisa reaprender a caminhar, falar, ler, escrever, alimentar-se, etc. Uma nova rotina se inicia neste momento, diferente da maneira como era o modo de vida antes do AVC.

Como é feito o tratamento
Geralmente, o tratamento para paralisia facial consiste na administração de medicamentos corticoides, como a prednisona, ao qual pode ser associado um antiviral, como o valaciclovir, porém, o médico só o recomenda em alguns casos.

Após um AVC alguns Pacientes Desenvolvem Dores Crônicas: Um em cada 10 pacientes que sofreu um Acidente Vascular Cerebral, AVC, sofre de Dor Crônica e Debilitante, tipicamente descrita como “uma dor afiada” ou “uma queimação”. O problema é denominado síndrome de dor central após acidente vascular cerebral (CPSP).

Confira 6 dos sintomas mais clássicos, a seguir, e entenda o que fazer no caso de uma emergência.

  1. Formigamento e perda de sensibilidade. ...
  2. Dificuldade na fala. ...
  3. Diminuição da força e dificuldade de ficar em pé ...
  4. Perda de memória. ...
  5. Assimetria facial. ...
  6. Dores de cabeça súbitas e fortes.