Quando não vale a pena fazer quimioterapia?

Perguntado por: acurado . Última atualização: 3 de maio de 2023
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Quando a quimioterapia não é indicada? Há pacientes que, logo de início, têm um estado geral de saúde ruim. Para eles, a quimioterapia, por ser um tratamento que atinge todo o corpo e mesmo células não cancerígenas, pode não ser a melhor indicação. “Tudo isso precisa ser discutido, e pesados os riscos e benefícios.

Pacientes com câncer de mama inicial não precisam fazer quimioterapia.

Quando os exames de sangue mostram alguma alteração na produção das células do sangue, em geral a quimioterapia é suspensa por alguns dias até o organismo se recuperar.

A quimioterapia pode induzir a medula óssea e outras partes do sistema imunológico a um mau funcionamento, reduzindo a produção de glóbulos brancos. A radioterapia também pode afetar a medula óssea, especialmente se a radiação atingir áreas extensas do corpo, como região pélvica, pernas, tórax ou abdome.

“Mas caso exista alguma chance, é preciso fazer a quimioterapia, mesmo com os impactos na qualidade de vida. Se não for feita, o câncer vai crescer e aí sim a pessoa perderá mais qualidade de vida, com dor, fadiga, enfraquecimento”, explica o oncologista Felipe Ades, do Hospital Israelita Albert Einstein.

Qual o tratamento mais moderno para câncer? Um dos tratamentos mais modernos e revolucionários para o câncer é a terapia CAR-T (receptor de antígeno quimérico), uma forma de imunoterapia que reprograma as células do corpo contra a doença.

Atualmente, no Brasil, existem medicamentos imunoterápicos aprovados para os cânceres de pulmão, rim, bexiga, estômago, cabeça e pescoço, melanoma e alguns subtipos de cânceres de mama e pele (carcinoma de células de Merkel e carcinoma escamoso de pele).

Na quimioterapia, o tratamento é mais agressivo, intenso e atinge o corpo como um todo, já na radioterapia o tratamento é local.

Detectado precocemente, o câncer de mama é mais fácil de tratar e ser curado do que em estágios avançados, quando a doença já está disseminada para outros órgãos. Alguns tipos da doença são também mais tratáveis do que outros.

Existem cânceres mais brandos e de tratamento mais fácil, como o câncer de pele, entretanto, outros, como o de pulmão e o cerebral têm menor chance de tratamento e cura.

Tumores benignos crescem devagar e de forma limitada; já os tumores malignos, em geral, crescem rápido e tendem a ser invasivos.

Anemia

  • Ação tóxica da quimioterapia sobre as células da medula óssea.
  • Inflamação causada pelo câncer que resulta em anemia.
  • Invasão das células cancerosas na medula óssea.
  • Subnutrição, que leva às deficiências de vitamina B12, ferro e ácido fólico.
  • Sangramentos.

A quantidade de quimioterapia – ou o número de sessões – feita por cada um também é diferente. Algumas pessoas podem fazer semanalmente, outras a cada 15, 21 ou 28 dias e até mesmo mensalmente. Tudo vai depender do protocolo do paciente e do quimioterápico.

Alguns regimes de quimioterapia são administrados com intervalos de 21 dias, 15 dias ou 1 semana. Existem ainda aqueles que são administrados a cada 28 dias. Antes de cada ciclo o paciente deve ser examinado pelo médico que avaliará a tolerância ao tratamento, bem como sua eficácia.

A quimioterapia pode ser administrada de diferentes formas: pela boca (via oral), pela veia (intravenosa), pelo músculo (intramuscular), abaixo da pele (subcutânea), sobre a pele (tópica) ou no líquido cerebroespinhal (intratecal).

O Protetor Hepático Para Quimioterapia e Radioterapia 30 Doses, conta ainda com Vitamina B6: também conhecida como cloridato de piridoxina, é convertido em sua forma ativa (pirodoxal 5 fosfato), que atua como coenzima no metabolismo protéico, glicídico e lipídico.

Por que? A quimioterapia age ou fazendo dano ao DNA das células (tanto nas do tumor, como as normais) ou dificultando a multiplicação celular. Quando isso ocorre nas células boas, o efeito tende a perdurar. Por exemplo, a imunidade após a quimioterapia, só costuma cair dez dias após a aplicação da droga.