Quando não adianta mais fazer quimioterapia?

Perguntado por: unobrega . Última atualização: 3 de maio de 2023
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A falta de eficácia ocorre se o tumor crescer ou tornar-se mais infiltrativo durante a neo-adjuvância, algumas vezes até impossibilitando a cirurgia. Por fim, a maioria dos pacientes apresenta-se com doença avançada, recidivada (que voltou) ou metastática (espalhada pelo corpo).

O paciente capaz que não apresente risco de morte iminente e esteja apto a expressar validamente a própria vontade poderá aceitar ou recusar o tratamento ou procedimento diagnóstico ou terapêutico que lhe for prescrito por profissional de saúde legalmente habilitado.

A quantidade de quimioterapia – ou o número de sessões – feita por cada um também é diferente. Algumas pessoas podem fazer semanalmente, outras a cada 15, 21 ou 28 dias e até mesmo mensalmente. Tudo vai depender do protocolo do paciente e do quimioterápico.

Imunoterapia pode substituir quimioterapia no combate ao câncer - PFARMA.

Acabou a quimioterapia e agora é hora de encarar a vida por uma nova perspectiva. Esse momento é considerado pelos oncologistas e seus pacientes como a conclusão de uma fase. Na prática, ele reforça a esperança de cura, traz uma sensação de alívio e renova o ânimo para seguir em frente.

Há uma ressalva. Quando os médicos sabem que o paciente não poderá ser curado, eles podem interromper a quimioterapia – especialmente em casos avançados nos quais a pessoa não sobreviveria o suficiente para se beneficiar do tratamento.

Estádio IV
É o estágio mais avançado na classificação numérica. O câncer já sofreu metástase, ou seja, espalhou para outras partes do corpo, além daquela em que surgiu. Sem esquecer que também atingiu os linfonodos e os tecidos próximos.

Pacientes com câncer de mama inicial não precisam fazer quimioterapia.

Em geral, um ciclo de quimioterapia dura algumas semanas, de acordo com o médico. A duração e a frequência vão depender do tipo de câncer, dos medicamentos usados, do objetivo do tratamento e de como o organismo responde a ele.

Longe disso, a taxa de sucesso alcançado com enfrentamento da doença varia entre 80% e 70% dos casos. Os cuidados agora não passam obrigatoriamente pela quimioterapia.

A quimioterapia utiliza medicamentos que matam as células tumorais com sua toxicidade. Em princípio, o tratamento mata todas as células que se dividem rápido e, como os tumores podem se dividir rapidamente, os quimioterápicos acabam matando as células tumorais.

Alguns pacientes não sabem que é possível levar uma vida normal durante a quimioterapia, aliás, muitos continuam trabalhando durante esse período”, enfatiza a enfermeira especialista em oncologia, Cristina Ito.

A quimioterapia pode ser administrada de diferentes formas: pela boca (via oral), pela veia (intravenosa), pelo músculo (intramuscular), abaixo da pele (subcutânea), sobre a pele (tópica) ou no líquido cerebroespinhal (intratecal).

Qual o tratamento mais moderno para câncer? Um dos tratamentos mais modernos e revolucionários para o câncer é a terapia CAR-T (receptor de antígeno quimérico), uma forma de imunoterapia que reprograma as células do corpo contra a doença.

Atualmente, no Brasil, existem medicamentos imunoterápicos aprovados para os cânceres de pulmão, rim, bexiga, estômago, cabeça e pescoço, melanoma e alguns subtipos de cânceres de mama e pele (carcinoma de células de Merkel e carcinoma escamoso de pele).

Quimioterapia paliativa: usada para pacientes, quando o câncer não pode mais ser curado, mas é possível controlar a doença, oferecendo mais tempo e qualidade de vida através do controle dos sintomas da doença; Quimioterapia concomitante a radioterapia: usada para potencializar os efeitos da radioterapia.

Geralmente, os pacientes ficam de 30 minutos até 6 horas fazendo quimioterapia intravenosa. Além disso, existem também as quimioterapias administradas por via oral, nas quais o paciente leva para casa os comprimidos orais e ingere de acordo com o esquema quimioterápico que o médico fornece para ele.