Quando LGBT deixou de ser doença no Brasil?

Perguntado por: arodrigues . Última atualização: 2 de maio de 2023
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Em março de 1999 o Conselho Federal de Psicologia considerou, a partir da resolução nº 001/99, que a Homossexualidade não constitui doença ou distúrbio, e que a sexualidade de cada indivíduo e a forma como cada sujeito a vive faz parte de sua própria identidade.

LGBTfobia é crime? Desde 2019, a homofobia é criminalizada no Brasil. A determinação está atrelada à Lei de Racismo (7716/89), que hoje prevê crimes de discriminação ou preconceito por “raça, cor, etnia, religião e procedência nacional”.

O cabeleireiro Sérgio Kauffman Sousa e o comerciante Luiz André Moresi trocaram alianças em um cartório de Jacareí, no interior de São Paulo, em 27 de junho de 2011.

Em 1985, nasce o Grupo de Apoio à Prevenção da Aids (GAPA), o Triângulo Rosa e o Grupo Gay da Bahia (GGB), sendo esse último o principal responsável pela campanha para que a homossexualidade fosse retirada da lista de doenças do Conselho Federal de Medicina do Brasil.

A proposta foi de autoria de Renato Simões (PT), hoje deputado federal, e aprovada por Geraldo Alckmin. 3886-6686 " Rubens Carsone. Em 25 de maio de 2011, o governador também promulgou a Lei 14.462/2011, estabelecendo o Dia de Luta contra a Homofobia no Estado de São Paulo em 17 de maio.

Aprovada na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, a Lei 14.462/2011 instituiu o Dia de Luta contra a Homofobia no Estado de São Paulo, celebrado anualmente nesta terça-feira (17).

Dossiê contabiliza 273 mortes violentas de pessoas LGBTI+ em 2022 | Agência Brasil.

O termo LGBTfobia não é tão conhecido, já que outro é normalmente usado como sinônimo para se referir ao ódio à população LGBT: a homofobia. Tecnicamente, essa expressão refere-se apenas à hostilidade direcionada a homossexuais – lésbicas e gays –, mas o termo se popularizou e é utilizado amplamente.

Explicação da Ementa: Criminaliza a discriminação e o preconceito relativos à identidade ou orientação sexual. Altera a Lei 7.716, de 5 de janeiro de 1989, para incluir na referida legislação os crimes de discriminação ou preconceito de orientação sexual e/ou identidade de gênero.

Atualmente, a legislação sul-coreana diz que "o casamento e a vida familiar são estabelecidos com base na igualdade entre homens e mulheres." A redação da lei da margem para a consideração de restrição do casamento homoafetivo.

O episódio histórico aconteceu em junho de 1901. Marcela Gracia Ibeas e Elisa Sánchez Loriga se casaram na Igreja de São Jorge. Na ocasião, Elisa usou o nome de Mario e vestiu um terno masculino. Ela, na verdade, assumiu a identidade do primo, morto num naufrágio.

Em 14 de maio de 2013, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aprova uma nova resolução que obriga os cartórios de todo o país a celebrar o casamento civil e converter a união estável homoafetiva em casamento. A resolução foi publicada no dia 15 de maio e entrou em vigor no dia 16 de maio.

Constituição Federal de 1988 – o artigo 5º, caput prevê igualdade de todos perante a lei sem distinção de qualquer natureza. Resolução nº 2.121/2015 - Conselho Federal de Medicina - permite o uso das técnicas de Reprodução Assistida para casais homossexuais.

Quando falamos então da situação da comunidade LGBTQIA+, os desafios são ainda maiores, uma vez que essas pessoas sofrem diariamente com o preconceito, exclusão, violação de seus direitos e dificuldade de acesso à educação e ao mercado de trabalho.

Hoje, o Movimento LGBT abrange diversas orientações sexuais e identidades de gênero de modo que, mesmo sem uma organização central, promove diversas frentes de luta pelos direitos civis da comunidade.

Conforme o que foi aprovado, aqueles que cometerem atos de racismo, homofobia, sexismo e xenofobia estarão sujeitos a multas que variam de R$ 500 a R$ 2 milhões, dependendo da gravidade do crime.

Cada uma das letras acima tem sua representatividade. A sigla LGBTQIA+ faz referência a lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, queer, intersexuais, assexuais e demais orientações sexuais e identidades de gênero.

O número de pessoas LGBT+ assassinadas no Brasil em 2022 mantém o país no topo mundial entre aqueles que realizam pesquisas sobre esse tipo de violência. Foram 242 homicídios - ou uma morte a cada 34 horas -, além de 14 suicídios.