Quando internar uma pessoa com esquizofrenia?

Perguntado por: acastro . Última atualização: 29 de maio de 2023
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Quando a internação é necessária? De modo geral, a internação na esquizofrenia é necessária somente em casos graves. Em um primeiro momento, costuma-se adotar outra abordagem. No entanto, pacientes em surto psicótico e que não respondem de forma adequada ao tratamento farmacológico precisam da vigilância contínua.

§ 3o É vedada a internação de pacientes portadores de transtornos mentais em instituições com características asilares, ou seja, aquelas desprovidas dos recursos mencionados no § 2o e que não assegurem aos pacientes os direitos enumerados no parágrafo único do art. 2o. Art.

A incapacidade global é o determinante de um quadro de invalidez, observada quando há prejuízo acentuado na capacidade cognitiva, crises frequentes e dificuldade de gerir a própria vida. O lado difícil dessas consequências é que muitos pacientes com esquizofrenia acabam desempregados.

A esquizofrenia denominada hebefrênica é a mais grave de todas e acomete mais indivíduos jovens, entre 15 e 25 anos de idade. O transtorno é marcado por sintomas como perturbação dos afetos, comportamento irresponsável e imprevisível, pensamento desorganizado e discurso incoerente.

Os sintomas podem ser desencadeados ou agravados por eventos estressantes da vida, como perda de um emprego ou término de uma relação amorosa. O uso de drogas Entorpecentes e intoxicantes , incluindo o uso de maconha, também pode desencadear ou piorar os sintomas.

30 dias

A internação deve ser a última alternativa de tratamento e não deve ser superior a 30 dias, afirma a coordenadora de Saúde Mental do município. Atualmente, em Sorocaba, são oito Centros de Atenção Psicossocial (Caps), sendo um Caps III e outro Álcool e Drogas (AD) III, ambos com funcionamento ininterrupto.

O paciente é internado em um hospital quando tem um problema sério ou que represente risco à vida (como um ataque cardíaco). O paciente também pode ser internado por distúrbios menos sérios que não podem ser adequadamente tratados em outro lugar (como em casa ou em um centro de cirurgia ambulatorial).

Esta internação terá duração máxima de 90 dias, e dependerá de avaliação sobre o tipo de droga, o padrão de uso e a comprovação da impossibilidade de uso de outras alternativas terapêuticas.

O custo médio diário da internação psiquiátrica foi de R$ 386,57 por paciente e R$ 11.713,07 por internação com o diagnóstico de esquizofrenia. Observou-se que a maioria dos pacientes portadores de esquizofrenia eram do sexo masculino, solteiro, com baixo nível de escolaridade e nenhuma atividade profissional.

A Lei 10.216/2001 estabelece normas sobre os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e regula os tipos de internações psiquiátricas. De acordo com o artigo 6º da Lei, a internação só pode ser feita se houver laudo médico que a justifique, com a descrição dos motivos.

A Lei 10.216, de 2001 define três modalidades de internação psiquiátrica: a) internação voluntária: aquela que se dá com o consentimento do usuário; b) internação involuntária: aquela que se dá sem o consentimento do usuário e a pedido de terceiro; c) internação compulsória: aquela determinada pela Justiça.

Sem tratamento, esquizofrenia piora a cada crise
“É caracterizada, principalmente, pelo que chamamos de sintomas psicóticos, como alucinações visuais e auditivas, sensação de ser constantemente perseguido ou ameaçado por outras pessoas”, explica a profissional.

O ideal é que …

  1. Não exista negação em relação à doença. ...
  2. Exista tentativa em entender o doente. ...
  3. Saber reconhecer os sintomas que indicam uma recaída. ...
  4. Buscar ajuda com quem entende do assunto. ...
  5. Evitar o sentimento de culpa. ...
  6. Saber como agir quando acontece uma crise. ...
  7. Ter muita paciência.

A maioria das pessoas com esquizofrenia não é mais perigosa ou violenta do que a população em geral. No entanto, todas as pessoas com suspeitas de alguma doença mental devem ser encaminhadas para um psiquiatra, de modo a efetuar um diagnóstico atempado.

De acordo com o psiquiatra Miguel Boarati, os quatro tipos de esquizofrenia são: paranoide, hebefrênica, catatônica e indiferenciada.

A esquizofrenia é uma doença mental, em que o sujeito pode confundir realidade com imaginário. Os olhos da mente de um esquizofrênico podem estar repletos de ilusões, pensamentos mágicos, superstições, mas também ansiedade, irritabilidade e um mal estar permanente, chamado disforia.

1) Aceite a doença e suas dificuldades. 2) Seja realista em relação ao que você espera da pessoa que tem esquizofrenia e de você próprio. 3) Tenha senso de humor. 4) Procure fazer o melhor para ajudar seu parente a se sentir bem e aproveitar a vida, preste a mesma atenção às suas necessidades e mantenha a esperança.

Até hoje, não foi descoberta a causa da esquizofrenia, mas a combinação de alguns fatores genéticos, cerebrais e do ambiente podem desencadear a doença. Fatores hereditários - parentes de primeiro grau de um esquizofrênico têm mais chances de desenvolver a doença do que as pessoas em geral.