Quando H. pylori é grave?

Perguntado por: acortes . Última atualização: 29 de abril de 2023
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A contaminação pela bactéria H. pylori também aumenta o risco de câncer de estômago. Quando ela se instala dentro do órgão pode causar gastrite e úlceras. E, em alguns casos, provoca um processo inflamatório crônico, que aumenta o risco de aparecimento deste tipo de tumor.

Essa inflamação crônica ao longo dos anos aumenta a probabilidade de você desenvolver câncer de estômago. Alguns pacientes mesmo após realizado tratamento com antibióticos mantém a inflamação pelo H. Pylori positivo. Nesses casos, devem retornar ao médico para receitar uma nova classe de antibióticos.

A duração do tratamento de erradicação do H. pylori deve ser de 14 dias, conforme as mais recentes diretrizes, tanto brasileira como internacionais, especialmente nos esquemas tríplices, compostos por dois antibióticos e um inibidor de bomba de prótons (IBP).

Endoscopia com biópsia
Quando é solicitada uma endoscopia devido a sintomas mais graves já apresentados como fezes e vômito com sangue, que podem indicar quadros de úlcera ou câncer, a confirmação da presença do H. pylori é feita colhendo-se uma amostra da mucosa intestinal para análise.

Úlcera Péptica: O H. pylori pode lesar a camada protetora do seu estômago e intestino delgado. Isso permite que o ácido do estômago crie uma pequena ferida (úlcera).

Embora afete parte considerável da população adulta, nem sempre a H. pylori provoca doenças ou complicações. Mas algumas pessoas são mais predispostas a desenvolver lesões no estômago quando infectadas por ela.

Segundo a médica, os sintomas e sinais são pouco específicos e podem ser confundidos com outros problemas no estômago. Na maioria dos casos, a infecção é assintomática, mas em outros, pode provocar desconfortos estomacais, má digestão, náuseas, vômitos e perda de apetite.

Como já mencionamos, a h pylori é uma bactéria de grande prevalência, atingindo cerca de 50% da população. A maioria dessas pessoas não apresenta sintomas, e pode conviver com a bactéria por muito tempo sem saber que está infectado.

A H. pylori, ou Helicobacter pylori, é a principal causadora de gastrite e úlceras gástricas. Essa bactéria se instala na mucosa superficial do estômago desencadeando um processo inflamatório. Isso se dá porque ela produz amônia para se proteger contra a acidez estomacal e penetrar a camada da mucosa.

Carnes processadas e alimentos enlatados, pois são ricos em conservantes e aditivos químicos que irritam o estômago e intestino, aumentando a inflamação.

“É possível eliminá-la com o tratamento medicamentoso a base de antibióticos e medicamentos inibidores da bomba de prótons, utilizados de forma contínua por 14 dias”, afirma o gastroenterologista Alexandre de Sousa Carlos. De acordo com o especialista, a primeira opção de tratamento consegue eliminar totalmente a H.

O tratamento de primeira linha deve ser feito com amoxicilina 1g + claritromicina 500mg + omeprazol 20mg (ou outro IBP – p.ex: pantoprazol 40 mg, lansoprazol 30 mg, esomeprazol 20 mg, dexlansoprazol 60mg), todos os medicamentos a cada 12 horas, por 14 dias.

pylori — Terapia de claritromicina + lansoprazol e amoxicilina:

  • Erradicação de H. pylori para reduzir o risco de recorrência de úlcera duodenal. ...
  • Terapia tripla. Claritromicina 500mg duas vezes ao dia + lansoprazol a 30mg duas vezes ao dia + amoxicilina a 1000mg duas vezes ao dia.

Quando positivo, significa que a bactéria está presente no organismo. Dessa forma, com o diagnóstico correto é possível realizar o melhor tratamento ao paciente, proporcionando mais qualidade de vida e bem-estar.

O H. pylori positivo não é sinal de câncer, mas precisa estar atento, pois pode aumentar a chance de desenvolvimento de câncer de estômago em algumas pessoas. É uma bactéria resistente que se aloja no estômago, adquirida geralmente pela ingestão de água e alimentos contaminados.

Tratamentos naturais para gastrite e H. pylori
Própolis: ação antibiótica. Guaçatonga: ação cicatrizante. Alcaçuz: reduz a acidez gástrica. Zedoária: combate a má digestão, úlcera e gastrite.

O diagnóstico é feito principalmente por meio de endoscopia digestiva, sendo que durante a realização do exame são colhidos pelo médico fragmentos do estômago (biópsias).

Essa fraqueza pode ser causada pela bactéria Helicobacter pylori, que vive justamente no revestimento do estômago e que, se não for tratada, pode levar ao surgimento de úlceras e até mesmo ao câncer de estômago. Outras bactérias e vírus também podem causar infecções que levam à gastrite.