Quando foi o fim do Arcadismo no Brasil?

Perguntado por: agentil . Última atualização: 30 de abril de 2023
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1836

Alguns autores destacados desse momento são Cláudio Manuel da Costa, Tomás Antônio Gonzaga, Basílio da Gama e José de Santa Rita Durão. O Arcadismo, também conhecido como Neoclassicismo, terminou em 1836 no Brasil, e abriu as portas para o Romantismo.

“Marília de Dirceu”, de Tomás Antônio Gonzaga.

Além desse nome, também é conhecido como Setecentismo, por ter início nos anos 1700. No Brasil, o Arcadismo compreende o período entre 1768 e 1808, e em Portugal, compreende o período entre 1756 e 1825.

Movimento literário que surgiu no Brasil Colônia e buscava a comunhão com a natureza.

O Arcadismo teve início, no Brasil, a partir da publicação do livro Obras Poéticas, de Cláudio Manuel da Costa, no ano de 1768. Concentrou-se, principalmente, na região de Ouro Preto em Minas Gerais durante o Ciclo do Ouro, o que tornou o local o centro econômico do país.

Ao todo, existem 14 escolas literárias no mundo e no Brasil, são elas: Trovadorismo, Humanismo, Classicismo, Quinhentismo, Barroco, Arcadismo, Romantismo, Realismo, Naturalismo, Parnasianismo, Simbolismo, Pré-Modernismo, Modernismo e Tendências Contemporâneas (Pós Modernismo).

O arcadismo foi um movimento literário europeu do século XVIII. Caracterizou-se por retomar as temáticas da Antiguidade greco-latina e pela ênfase em descrições bucólicas da natureza. O nome dessa escola estética refere-se à Arcádia, região campestre da Grécia Antiga onde viviam pastores e poetas.

As caraterísticas do arcadismo refletem a simplicidade por meio da exaltação na natureza proposta pelos arcadistas. Dessa forma, os escritores árcades estavam preocupados em demostrar uma vida simples e tranquila, longe dos centros urbanos.

O eu poético: exaltação da natureza e da mitologia; Crítico: absorveu a filosofia do Iluminismo, fazendo forte crítica à burguesia e ao estilo de vida dos burgueses; Pseudônimos pastoris: os poetas fingiam outra identidade, se autointitulado pastores e assinavam suas obras como tal.

Arcadismo no Brasil
Devido à descoberta de ouro em Minas Gerais, o século XVIII é considerado o século de ouro no Brasil. Foi nesse período que a região sudeste se tornou o principal eixo econômico e político do país, nas cidades de Vila Rica (atual Ouro Preto) e Rio de Janeiro.

Tomás Antônio Gonzaga, Claudio Manuel da Costa, Silva Alvarenga e. Alvarenga Peixoto .

O Arcadismo propõe um retorno à ordem natural. Como na literatura clássica, a natureza adquire um sentido de simplicidade, harmonia e verdade. Cultua-se o “homem natural”, isto é, o homem que “imita” a natureza em sua ordem e equilíbrio; condenando-se, em contrário, toda ousadia, extravagância, exacerbação das emoções.

O Arcadismo foi um movimento literário que ocorreu no século XVIII e que foi influenciado pelo Iluminismo e pelo avanço industrial europeu.

Carpe diem (colher o dia)
Esse lugar acolhedor e natural foi usado para divulgar as ideias que o arcadismo queria passar acerca de uma sociedade mais justa e igualitária. Longe das cidades, longe da nobreza e da sua ostentação, seria possível encontrar paz e igualdade.

Quinhentismo (de 1500 a 1601); Barroco (de 1601 a 1768); Arcadismo (de 1768 a 1808); Período de Transição (de 1808 a 1836).

Inspirados por valores greco-latinos, os escritores árcades exaltavam a harmonia e o culto à beleza clássica. Além disso, o contexto histórico do Arcadismo é contemporâneo ao Iluminismo, à ascensão da burguesia e ao declínio da monarquia absolutista.

O bucolismo, ou seja, a descrição de cenas onde o homem simples do campo vive em harmonia com a natureza, é uma das características mais importantes do arcadismo. Os árcades buscam expressar a ideia de uma vida tranquila, amena e natural, onde o caos das cidades é substituído pelos cenários bucólicos do campo.

Além disso, eram chamados de “Poetas Fingidores” posto que utilizavam pseudônimos (nomes artísticos, de pastores cantados na poesia grega ou latina) em suas obras simulando sentimentos poéticos bem como imitavam os clássicos renascentistas.