Quando foi criado o ensino supletivo?

Perguntado por: equeiroz . Última atualização: 20 de fevereiro de 2023
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em 1971

Na década de 70 destaca-se no país o ensino supletivo, criado em 1971 pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (nº. 5.692/71) (BRASIL, 1971).

Também conhecido como Educação de Jovens e Adultos (EJA), o supletivo é o ensino voltado ao público que, por algum motivo, teve que interromper os estudos e não concluiu a educação básica. A modalidade, criada pelo governo federal, tem como objetivo promover a inclusão social e o acesso de todos ao ensino.

O que é EJA? EJA é a sigla de Educação de Jovens e Adultos, uma modalidade de ensino destinada ao público que não completou, abandonou ou não teve acesso à educação formal na idade apropriada. A EJA é popularmente conhecida como supletivo.

Assim que o estudante conclui um ano na Educação de Jovens e Adultos - EJA, como, por exemplo, o 1º ano do Ensino Médio, ele já estará apto a receber o Histórico Escolar. Quando o aluno completa o Ensino Fundamental ou Ensino Médio, ele receberá, além do histórico, o Certificado de Conclusão de Curso da EJA.

A Educação de Jovens e Adultos é o nome dado para o que antes conhecia-se por Ensino Supletivo. Desse modo, os dois termos referem-se ao mesmo processo e não há diferença entre eles.

Afinal, quem faz supletivo / EJA pode fazer faculdade? Se você concluiu o ensino médio com EJA pode fazer faculdade como qualquer outro estudante. O EJA não impede que o aluno faça faculdade, pelo contrário, é uma forma de dar oportunidade de educação para quem não conseguiu terminar os estudos na idade adequada.

Supletivo Profissionalizantes EaD 2021
A principal escola a oferecer supletivo profissionalizante reconhecido pelo MEC é o Sesi EaD. O Sistema Social da Indústria está com novas vagas em várias regiões do país, incluindo mais de 500 vagas abertas agora.

As desvantagens de se terminar os estudos pelo EJA
Os cursos presenciais possui uma dificuldade que prejudica a maioria dos alunos: a falta de flexibilidade. Apesar de que, o dia e hora definido possam ajudar na organização de alguns, para outros isso acaba sendo um problema.

Se você está em dúvida sobre se quem faz supletivo pode fazer concurso público, pode ficar tranquilo, pois a resposta é positiva. Afinal, o órgão que abriu a vaga não pode fazer distinção entre o certificado do ensino regular e do ensino supletivo.

O supletivo privado é oferecido por instituições privadas como alternativa pra concluir os estudos em menos tempo. Já o supletivo público exige que o aluno faça o Exame Nacional pra Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja), que é gratuito, pra concluir o ensino básico.

Tem como objetivo ampliar as oportunidades de acesso à educação e de conclusão do Ensino Fundamental. O curso é presencial, tem duração de 4 anos e está dividido em quatro Etapas: Etapa Alfabetização (2 semestres), Etapa Básica (2 semestres), Etapa Complementar (2 semestres) e Etapa Final (2 semestres).

Para resumir, é possível fazer o supletivo do terceiro ano do Ensino Médio e, assim, obter o certificado do Ensino Médio completo.

18 anos

Em seu artigo 38, a Lei 9.394/96 estabelece a idade mínima de 18 anos como requisito básico para aplicação do exame supletivo no nível do ensino médio.

Não podemos deixar de citar o Programa Mobral, que por tempos tentou à sua maneira formatar uma Educação a Distância, e que na década de 80 acabou sendo substituído pela Fundação Nacional para Educação de Jovens e Adultos, o Educar, que se considerava diferente, mas se baseava em muitos de seus trabalhos.

A nota do Encceja te ajuda a entrar na faculdade? Sim! O diploma do ensino médio do Encceja é reconhecido pelo MEC e aceito por todas as instituições de ensino superior do país.

É possível consultar a escolaridade pelo CPF na Secretaria da Educação. Entretanto, é importante destacar que esse órgão é estadual. Logo, a consulta só apresentará dados sobre o status do ensino médio. Outra observação é que cada estado possui uma Secretaria da Educação.