Quando foi criado o dízimo?

Perguntado por: ibarreto . Última atualização: 22 de fevereiro de 2023
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Nominalmente, o dízimo aparece pela primeira vez na Bíblia ainda no livro do Gênesis, que abre o Antigo Testamento. No capítulo 14, quando há a narrativa de que Abraão retornou vitorioso da guerra e foi tomar a bênção de Melquisedeque, enigmática figura apresentada como "sacerdote do Deus Altíssimo".

A primeira menção distinta da palavra “dízimo” na Bíblia encontra-se no primeiro livro do Velho Testamento. Melquisedeque, rei de Salém e sacerdote do Deus Altíssimo, saiu ao encontro de Abraão (…) e abençoou-o, e Abraão “deu-lhe o dízimo de tudo” (Gênesis 14:20).

Malaquias 3:7–12—Israel recebe o mandamento de pagar o dízimo e fazer ofertas, com a promessa de grandes bênçãos.

“Roubará o homem a Deus? Todavia vós me roubais, e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas. Com maldição sois amaldiçoados, porque a mim me roubais, sim, toda esta nação.

Pagar o dízimo ensina-nos a controlar nossos desejos por coisas materiais e a sermos honestos com nosso próximo. Aprendemos a acreditar que aquilo que nos foi dado, por meio das bênçãos do Senhor e de nossos próprios esforços diligentes, é o suficiente para nossas necessidades.

Pagar o dízimo é um privilégio. Permite-nos mostrar nossa gratidão e amor ao Senhor. Nós precisamos pagar o dízimo muito mais do que Deus necessita que o façamos; entretanto, Ele fica muito satisfeito quando pagamos com fé e com um coração solícito e feliz.

Com o dízimo aprendemos a devolver a Deus um pouco do que Dele recebemos! Devolver o dízimo é aprender a amar a Deus e ao outro: a Deus porque devolvemos a Ele um pouco do muito que Ele que nos dá, e ao outro porque partilhamos com a comunidade os bens que possuímos.

A mais longa discussão sobre o dízimo no Novo Testamento está registrada em Hebreus 7:1-10. “O fato de que Abraão devolveu seu dízimo a Melquisedeque é tomado como evidência clara da superioridade do sacerdócio de Melquisedeque sobre o de Aarão. A passagem pressupõe que dizimar é uma prática divinamente ordenada.

os israelitas foram ensinados a adorar a deus com o dízimo, ou seja, 10% de tudo o que se produzia. abraão já tinha esse costume (gênesis 14:18-20), que perdurou no novo testamento (mateus 23:23 hebreus 7:2). além dos dízimos, as ofertas também são mencionadas (êxodo 36:3 deuteronômio 16:17, 1 coríntios 16:2).

O dízimo sustentava o templo, os sacerdotes e levitas e os pobres. Dízimo significa “décima parte”. Os judeus davam a décima parte de seu rendimento a Deus. Se fosse no Brasil, significa que por cada 10 reais que a pessoa recebia no salário, daria 1 real a Deus.

Quando pagamos o dízimo, contribuímos com o trabalho da Igreja. Esta Igreja não poderia prosseguir sem renda, e essa renda nos foi proporcionada por Deus [por meio da lei do dízimo]. Nossos templos, nos quais recebemos as mais altas bênçãos concedidas aos mortais, são edificados com essa renda.

Em Gênesis 14:20 vemos a primeira menção ao dízimo, na Bíblia. O fato de Abraão dar o dízimo ao sacerdote Melquisedeque nos mostra que isto já era uma prática conhecida, bem antiga, antes mesmo da existência dos Levitas, ministros religiosos que eram mantidos com o dízimo (Números 18:24 e 26).

O dízimo aparece Novo Testamento
Enquanto no Antigo Testamento expressa o compromisso do dízimo para com Israel. No Novo Testamento, há temos poucas passagens que falam sobre a ordenança do dízimo a igreja: Mateus 23:23 e Lucas 11:42. Lucas 18:11-12.

Dentro da tradição judaico-cristã a palavra dízimo (com origem no termo latino decimus, que significa a décima parte de um determinado valor) é um tributo previsto no Antigo Testamento, que era pago voluntariamente como forma, principalmente, de manutenção do clero e de apoio aos pobres.

Richards, A Lei do Dízimo, folheto, 1983, p. 8). O Apóstolo Paulo ensinou que a maneira como doamos é tão importante quanto o que doamos. Ele disse: “Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria” (II Coríntios 9:7).

"Ai de vocês, mestres da lei e fariseus, hipócritas! Vocês dão o dízimo da hortelã, do endro e do cominho, mas têm negligenciado os preceitos mais importantes da lei: a justiça, a misericórdia e a fidelidade. Vocês devem praticar estas coisas, sem omitir aquelas.

Podemos enganar a todos, mas não enganamos a Deus que sonda o nosso coração e conhece o que há de mais camuflado dentro de nós. A justiça, a misericórdia e a fidelidade, portanto, se constituem em atos concretos de amor. Somos chamados a dar o dízimo e a fazer o bem, mas tudo com sentido e, por amor!