Quando foi criado o charrua?

Perguntado por: ioliveira3 . Última atualização: 30 de abril de 2023
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Os charruas são um povo nativo americano que no século XVI se localizava entre os rios Paraná e Uruguai.

Esses índios habitavam a Banda Oriental do Uruguai e os pampas argentino e sul-riograndense. Como a sua sobrevivência era baseada, sobretudo, na caça e na coleta de frutos, eram semi-sedentários, se locomovendo pelo território conforme as estações do ano.

É uma referência à resistência que os índios charrua, habitantes originais do território uruguaio – e de uma parte do Rio Grande do Sul -, estabeleceram contra os colonizadores espanhóis e portugueses.

Coletores errantes. Os charrua historicamente habitaram a região dos pampas do Rio Grande do Sul, do Uruguai e do sul da Argentina. Viviam em aldeias chamadas toldos, estruturas rústicas adaptadas ao estilo de vida errante dessa etnia.

Os charruas são um povo nativo americano que no século XVI se localizava entre os rios Paraná e Uruguai. Tendo como centro a atual província Argentina de Santa Fé, espalharam-se posteriormente ao Uruguai e depois a Entre Rios e ao Rio Grande do Sul, após guerrearem contra os missionários jesuíticas.

Os Charruas eram nômades, caçadores, coletores, não praticavam a agri- cultura, viviam do que a fauna e a flora local ofereciam. Em razão desses costumes, poucos resquícios restaram de sua civilização, se comparados às outras comuni- dades ameríndias sul-americanas.

Os charruas eram nômades, viviam nos pampas, tornaram-se exímios cavaleiros depois da chegada de equinos trazido pelos espanhóis, ótimos caçadores usavam lanças, arco e flecha e boleadeiras.

Em relação às roupas usadas por esses ameríndios, poucas informações existem sobre o século XVI. Conforme Becker (2002), sabe-se apenas que as mulheres Charrua vestiam-se com uma espécie de saia e os homens, com uma capa, que chamavam de Cayapi.

A notícia era particularmente marcante, pois muitos acreditavam que os Charrua, que nos tempos pré-coloniais eram o povo indígena dominante na região do Pampa do Rio Grande do Sul e no vizinho Uruguai, estavam extintos desde a primeira metade do século XIX.

Identificada a raça, contudo, podemos inferir que seus representan- tes falavam um dos dialetos do idioma aruaque (originalmente se es- creveu aruak) , mas é este um doe menos conhecidos da América. Poucos são os vocábulos charruas que chegaram até nossos dias e êsses mesmos muito deturpados.

Línguas charruanas

As línguas charruanas formaram um grupo já extinto de línguas que já foram faladas no Uruguai e na província de Entre Ríos na Argentina. Há vestígios da antiga existência dos idiomas charuanos na campanha do Rio Grande do Sul, Brasil.

2.768 pessoas

A população da cidade de Charrua (RS) chegou a 2.768 pessoas no Censo de 2022, o que representa uma queda de -20,25% em comparação com o Censo de 2010.

Comiam ovos de avestruzes, perdizes e jacarés. Tudo faz presumir que não domesticaram animais, apenas cachorros selvagens, os caninos se aproximaram das populações e se adaptaram.

Somos hoje, um dos principais distribuidores do Sul do Brasil, presentes em 190 municípios, com mais de 265 postos e gerando mais de 3000 empregos diretos.

Tradicionalmente, não praticavam a agricultura e estavam sempre em busca de novos locais de caça e pesca. Além disso, assim como outras tribos do Sul do país, os Charruas cultivavam a erva-mate que é árvore símbolo do Rio Grande do Sul e possui uma forte relação com os povos indígenas.

Apesar de ser um aparato simples e que já foi substituído pelos tratores, a charrua contribuiu para uma verdadeira revolução durante a Idade Média, visto que, sendo originalmente de madeira, era pouco eficaz, contudo, quando começou a ser feita de ferro, tornando-se, assim, mais pesada, o rendimento agrícola foi ...

Os indígenas do Rio Grande do Sul são integrantes dos povos Kaingang, Guarani, Charrua e Xokleng. A população total no estado, segundo o censo do IBGE de 2010, é de aproximadamente 33.000 indígenas (0.33% da população total).

As inovações ocorridas na Agricultura nos Séculos X e XI, dentre as quais podemos mencionar a invenção da charrua e dos arreios, foram historicamente importantes pois aumentaram a produtividade agrícola ao mesmo tempo que "libertaram" uma porcentagem maior da população do trabalho nos campos.

O casamento entre índios varia muito de tribo para tribo. A maioria das tribos são monogâmicas, entretanto os antigos tupinambás e os atuais xavantes admitem a poligamia. Alguns seguem a tradição de casamento grupal e outros permitem que se casem com membros da própria família.

Viviam da caça, da pesca e da coleta de frutos e raízes. Também praticavam a agricultura, cujo principal produto era o milho, além de comer e cultivar o pinhão. Para se proteger do frio alguns moravam em casas “subterrâneas”.

Costumavam fazer listras pretas no peito como proteção contra os maus espíritos. Entre os muitos objetos fabricados pelos Kaingang estão os artefatos de caça, guerra, coleta e agricultura. Arco e flecha eram feitos de pau d'arco e as lanças, muito comuns, recebiam pontas de ferro obtido entre os brancos.