Quando foi construído o Portal da Graciosa?

Perguntado por: ofarias . Última atualização: 17 de maio de 2023
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1854 e 1873

Quatro Barras tem em seu território o traçado original da Estrada da Graciosa, construída entre os anos de 1854 e 1873.

Pois é em São João da Graciosa que o motorista define sua rota, na bifurcação PR-411 (leva à Morretes) e PR-410 (acesso à Antonina).

Mítica, Histórica, Bela, Perigosa, alguns dos adjetivos para a Estrada da Graciosa com suas mais de 150 curvas que serpenteiam a Serra do Mar Parananense, liga Morretes e Antonina à Rodovia Regis Bitencourt.

40 km

A Estrada da Graciosa, Rodovia PR-410, é uma rodovia de 40 km de extensão, que atravessa a Serra do Mar, no Paraná, interligando Curitiba às charmosas cidades históricas de Antonina e Morretes.

1880

A ferrovia que liga Curitiba a Paranaguá, no litoral do Paraná, foi construída entre os anos de 1880 e 1885, foi idealizada pelo primeiro engenheiro negro do Brasil, André Rebouças.

A Estrada da Graciosa passa por interdições desde o final de 2022. Em 28 de novembro, a passagem de veículos foi totalmente bloqueada após uma trinca de aproximadamente 50 metros de extensão aparecer por conta de um deslizamento de terra. A estrada passou por reparos e foi liberada.

Como chegar à Estrada da Graciosa
Já para o acesso a partir de Curitiba deve-se seguir 40 km pela BR-116, até chegar ao Portal da Graciosa. Enquanto percorre a estrada você vai ver belas paisagens e muitas curvas sinuosas rodeadas por encostas floridas, cachoeiras, picos e montanhas.

O motorista que fizer a opção pela Estrada da Graciosa deve demorar pouco mais de duas horas para descer todo o trecho de serra, até chegar em Morretes.

O percurso é pequeno mas é um trecho de baixa velocidade. Como ir – De automóvel, moto ou de Van. Muito fazem o percurso de moto e alguns descem de bicicleta. O interessante é descer pela Graciosa e subir pela BR-277.

Na Serra do Mar, conjunto montanhoso que separa Curitiba do litoral, encontram-se 4,5% do que sobrou da mata. Esse cenário fantástico, praticamente intocado e selvagem, é a principal atração no passeio de trem na linha que corta as cidades de Paranaguá a Curitiba.

cidade de Morretes

A Serra da Graciosa é um dos caminhos para a histórica cidade de Morretes e é considerada um point turístico da região, pois utiliza a antiga rota dos tropeiros, ligando a parte alta da serra ao litoral do Estado e atravessando o trecho mais preservado de Mata Atlântica do Brasil, que é marcado pela mata tropical e ...

Sim, a distância aproximada de Curitiba para Morretes é 69 km. E demora aproximadamente 51 min de Curitiba para Morretes de carro.

O trajeto na estrada da Graciosa exige da parte física e psicológica do atleta para vencer os mais de 800 metros de altimetria acumulados no percurso.

O trem é operado pela Serra Verde Express e o trecho do passeio de trem custa a partir de R$149 por pessoa (classe turística, preços atualizados de 2022) e inclui um guia e um pequeno kit de lanche e água.

Estrada da Graciosa está liberada para tráfego; alerta de chuvas de verão continua. PR-410 está liberada parcialmente, com operação pare-e-siga no km 7 e pista única em três pontos do km 11.

07h às 18h

Operação na Estrada da Graciosa
Operação pare-e-siga do km 7 ao km 8, e do km 11 ao km 12, das 07h às 18h.

1933

Em 2 de fevereiro de 1960, em meio a uma reunião com os governadores dos estados do norte, o Presidente Juscelino Kubitschek decidiu construir a então BR-364 ligando Cuiabá a Porto Velho e Rio Branco, abrindo o oeste brasileiro, trecho que só foi asfaltado em 1983.

Inicialmente denominada de BR 5 ,a rodovia br-101 começou a ser construída por trechos entre as décadas de 1950 e 1970. Em fins de dezembro de 1960, é inaugurado o trecho Recife – Maceió, totalmente pavimentado.

Em 1883 o trecho Paranguá-Morretes é inaugurado em cerimônia com a Princesa Isabel. Ferrucci teria deixado o cargo devido ao risco ser muito elevado. A construção é feita sem o uso de mão de obra escrava, apesar da escravidão ainda ser vigente na época.

O projeto da ferrovia, arrojado e muito avançado para a época, foi dos irmãos e engenheiros André Rebouças (1838 – 1898) – também abolicionista – e Antônio Pereira Rebouças (1839 – 1874), considerados, até hoje, os primeiros afrodescendentes formados em Engenharia no Brasil.