Quando foi a pior taxa de desemprego no Brasil?

Perguntado por: alima . Última atualização: 26 de abril de 2023
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Dados divulgados nesta terça-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que o mercado de trabalho brasileiro superou, ao final de 2022, o patamar pré-pandemia. A taxa média de desemprego no ano foi de 9,3%, o menor patamar desde 2015.

A menor taxa de desemprego na série histórica registrada pela PNAD do IBGE foi de 6,9% em 2014.

Assim, o governo Bolsonaro tem as duas maiores taxas de desemprego da série histórica da Pnad Contínua: 13,8% em 2020 e 13,2% em 2021, período de pandemia e flexibilização crescente das modalidades de contratação. A menor continua sendo a registrada em 2014 (6,9%).

8,8%

A taxa de desocupação encerrou o primeiro trimestre de 2023 em 8,8%, um aumento de 0,9 ponto percentual (p.p.) na comparação com o trimestre anterior.

8,8%

Na média nacional, a taxa de desemprego subiu de 7,9% no quarto trimestre de 2022 para 8,8% no primeiro trimestre de 2023. Em São Paulo, a taxa de desemprego aumentou de 7,7% para 8,5% no período.

57,4%

Em 2013, esta razão era 57,4%. Destaca-se que, em 2003, não chegava à metade (48,4%). Entre as seis regiões metropolitanas pesquisadas, o rendimento médio real habitual da população ocupada no Rio de Janeiro teve a maior expansão (6,4%), com Recife (4,1%) a seguir.

De acordo com o IBGE, a população desocupada caiu 6,2% de novembro para dezembro, o que significa em números absolutos que havia 70 mil pessoas a menos procurando trabalho no último mês de 2013. No ano passado, a soma dos desocupados foi de 1,3 milhão de pessoas, 20 mil a menos do que em 2012.

Já a população desocupada somou 1,1 milhão de pessoas em dezembro de 2013, uma queda de 6,2% frente a novembro, mas ficou estável na comparação com dezembro de 2012. Os desempregados chegaram, na média anual, a 1,3 milhão de pessoas, número 0,1% abaixo do registrado em 2012. Na comparação com 2003, o número caiu 49,5%.

Para Fernanda Mansano, economista-chefe do Grupo Empiricus, a queda do desemprego se explica pela reabertura das atividades e pelas medidas de estímulo do governo à economia. “O setor de serviços foi o setor mais afetado pelo isolamento social.

Para Beringuy, as quedas sucessivas na taxa de desocupação também foram um reflexo do aumento no número de ocupados, em um movimento de recuperação do mercado de trabalho observado desde 2021.

O PIB teve crescimento médio anual de 1,5% sob o mandato de Jair Bolsonaro. Em 2022, último ano do mandato de Bolsonaro, o país avançou 2,9%. Durante a era Dilma (2011-2016), o país praticamente não cresceu: na média anual, o PIB teve alta de 0,4%.

O Banco Central melhorou sua estimativa de crescimento para a economia brasileira em 2023 a 2,0%, de 1,2% estimado em março, mostrou o Relatório Trimestral de Inflação divulgado nesta quinta-feira, mas avalia que o cenário ainda é de desaceleração da atividade econômica neste ano.

  • Crise econômica. Sem dúvida, a crise econômica é um dos principais motivos que levam as pessoas ao desemprego. ...
  • Crise política. Crises políticas também geram efeitos negativos relacionados ao desemprego. ...
  • Exigência de profissionais qualificados. ...
  • Redução de custos. ...
  • Substituição de mão de obra.

Para reduzir o desemprego rapidamente, o nível ocupacional teria que se ampliar duas vezes mais rápido do que a expansão da força de trabalho. Além disso, deve-se gerar bons empregos, com salários maiores e em atividades mais nobres. A maior abertura de vagas na década de 1990 ocorreu no trabalho doméstico.

O desemprego no Brasil cresceu no trimestre entre dezembro de 2022 a fevereiro de 2023, de acordo com os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta (31). Assim, a taxa de desocupação chegou a 8,6% e atingiu 9,2 milhões de pessoas.

A meta de inflação perseguida pelo Banco Central é de 3,25% em 2023 e de 3% em 2024 e 2025, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para baixo ou para cima.