Quando eu sei que uma ferida esta cicatrizando?

Perguntado por: dpaz . Última atualização: 23 de fevereiro de 2023
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A sensação de coceira na região afetada é um dos sinais de que a lesão está evoluindo positivamente. Outros fatores que indicam a cicatrização da ferida são: diminuição da dor, redução do tamanho da lesão e surgimento do tecido de granulação (tecido mais firme e avermelhado que se forma sobre a área exposta da lesão).

Entenda as fases do processo de cicatrização

  • 1 – Fase inflamatória: ...
  • 2 – Fase proliferativa: ...
  • 3 – Fase de reparo: ...
  • 1 – Fatores locais (aqueles relacionados diretamente à ferida): ...
  • 2 – Fatores sistêmicos (que dizem respeito ao indivíduo):

A melhor forma de tratar uma ferida é mantê-la coberta com um penso que forneça condições húmidas em todos os momentos da cicatrização. Porque é que usar um penso é melhor do que deixar a pele cicatrizar ao ar? Irá acelerar a reparação da pele. Irá impedir a formação de crostas.

Uma das principais causas da ferida na pele que não cicatriza são os problemas de circulação no sangue. Por exemplo, a má circulação pode afetar as artérias, reduzindo a irrigação sanguínea nas pernas e contribuindo para a dificuldade de caminhar e feridas que levam muito tempo para cicatrizar.

Fase de reparo
A fase de maturação tem início no 21° dia e é a última do processo de cicatrização. Durante esse estágio, a densidade celular e a vascularização da ferida diminuem. Então, começa o processo de formação das fibras colágenas.

Margarina, salgadinhos, bolachas, macarrão instantâneo, comidas congeladas, refrigerantes, sucos de caixinha e sorvetes, entre outros produtos industrializados, costumam ter grandes quantidades de substâncias que aumentam o estado inflamatório do organismo e dificultam a cicatrizaram.

Quando a pele é ferida, a lesão danifica os vasos sanguíneos, e a primeira reação do corpo é parar o fluxo sanguíneo, um processo chamado de 'hemostasia'. O corpo ativa as plaquetas e libera fatores de crescimento. A liberação destes fatores de crescimento dá início ao processo de cicatrização.

Os principais sintomas de uma lesão infectada são: secreção amarelada ou com mau cheiro saindo da ferida; agravamento da dor, vermelhidão e inchaço local; mudanças no tamanho e na cor do ferimento e em alguns casos, febre. O tratamento dependerá do tipo do ferimento do paciente.

A última etapa, e característica dessa fase da cicatrização, é a formação do tecido de granulação. Ele é composto basicamente pelos neo-vasos, fibroblastos, macrófagos e colágeno frouxo, resultado da neo-angiogênese e fibroplasia.

Quando os vasos sanguíneos se expandem, os fluídos podem dispersar-se no tecido circundante, causando inchaço. Simultaneamente, as substâncias químicas libertadas durante o processo podem desencadear resposta dos recetores, levando ao aparecimento da comichão.

A coloração esbranquiçada que algumas feridas adquirem pode significar que os bordos da lesão estão macerados. Nesses casos, a cicatrização é influenciada e pode levar mais tempo do que o esperado.

A ferida deve ser sempre mantida fechada, com um curativo adequado que mantenha a umidade ideal necessária ao processo de cicatrização, dessa forma evitará a formação da crosta e o processo de cicatrização será efetivo.

Sugestão de Tratamento
Dentre as opções de antibióticos, a Cefalexina, pertencente à primeira geração das Cefalosporinas, é o antibiótico de primeira escolha por apresentar elevada eficácia, principalmente devido ao excelente efeito antiestafilocócico, além de ser seguro resultando em baixos efeitos colaterais.

Alerta vermelho se a ferida exala um odor forte ou ruim. Este é outro sinal de infecção. Fazer a higienização do local machucado é a primeira providência para que ele não fique infeccionado. Alguns tipos de lesão são mais propensos a ficar repletos de micropartículas de sujeira.

As principais causas de cicatrização lenta são doenças que provocam a má circulação sanguínea (seja arterial ou venosa) e infecções na lesão. Pessoas idosas, fumantes e com maus hábitos físicos e alimentares são mais propensas a sofrer com esse tipo de problema.

Para os médicos, qualquer ferida que não cicatriza em um prazo de 4 a 6 semanas deve ser tratada com mais atenção. Se o ferimento atinge o estágio crônico, ou seja, se a dificuldade de cicatrização é maior do que este período, passa a ser chamada de úlcera.

A pele infectada fica vermelha, quente ao toque e, às vezes, inchada, e bolhas de gás podem se formar sob a pele. A pessoa geralmente sente dor intensa, muito mal-estar e febre alta. O diagnóstico é feito com base na avaliação de um médico, radiografias e exames laboratoriais.

A “casquinha” das feridas nada mais é que uma mistura de fibrina, plaquetas e sangue – e ela não deve ser arrancada, a fim de proteger o ferimento até que uma nova pele seja formada.

- Peixe, carne de porco e ovo contém vitaminas do complexo B que ajudam no processo de cicatrização. Porém para um melhor processo de cicatrização deve-se manter uma alimentação adequada e não simplesmente consumir esses três alimentos.

Segundo Murandu, o tratamento se resume a botar açúcar no machucado e cobrir com um curativo. Os grãos absorvem toda a umidade que permitiria a proliferação de bactérias. E, sem bactérias, a ferida cicatriza mais rápido.