Quando é que o que é pronome relativo?

Perguntado por: arodrigues . Última atualização: 24 de janeiro de 2023
4.9 / 5 3 votos

Pronomes relativos são os que se relacionam com um termo anterior. Por isso, ao mesmo tempo que desempenham o papel de pronomes, também exercem a função de conectivos. São eles: que, quem, quando, como, onde e suas variáveis.
...

Pronomes relativos
quemcujo, cujos, cuja, cujas
quandoquanto, quantos, quantas
como
onde

O pronome relativo "onde" aparece apenas no período composto, para substituir um termo da oração principal numa oração subordinada. Por essa razão, em um período como "Onde você nasceu?", por exemplo, não é possível pensar em pronome relativo: o período é simples, e nesse caso, "onde" é advérbio interrogativo.

Uso do que
Início de frase: introduz pergunta ou indica intensidade. Meio de frase: faz referência a algo/alguém de que/quem já se falou em algum momento anterior. Exemplos: Que estrondo foi esse? (função de pronome interrogativo)

O que é, então, conjunção integrante. É preciso que os livros eduquem e divirtam. Não há substantivo anterior ao que. Ele, portanto, não é pronome relativo.

Os pronomes relativos invariáveis são: “que”, “quem” e “onde”. Os pronomes relativos variáveis são: “o qual”, “a qual”, “os quais”, “as quais”, “cujo”, “cuja”, “cujos”, “cujas”, “quanto”, “quanta”, “quantos”, “quantas”.

Agora confira cada tipo, são 7, e seus exemplos nas tabelas didáticas.

  • Pronomes Pessoais. ...
  • Pronomes possessivos. ...
  • Pronomes demonstrativos. ...
  • Pronomes interrogativos. ...
  • Pronomes relativos. ...
  • Pronomes Indefinidos. ...
  • Pronome ou partícula expletiva ou de realce.

Assim como o (a, os, as) – artigo definido – é, em determinadas situações, pronome pessoal ou demonstrativo, também um (uma, uns, umas) – artigo indefinido – poderá ser considerado pronome indefinido, quando o «nome» a que se refere não está expresso.

O pronome relativo quem é usado para fazer referência para pessoas ou coisas personificadas. Na frase, aparece precedido por preposição. Exemplos: Ele era meu cônjuge, a quem confiei a minha história.

A palavra “que” pode exercer diferentes funções sintáticas no enunciado, como conjunção, pronome, substantivo, advérbio, preposição, interjeição ou partícula de realce.

O pronome “que” funciona como objeito direto. Substituindo pelo “quem”, teremos: O rapaz a quem conheci ontem está em minha sala. É preciso ficar atento ao uso correto do pronome relativo “quem”, já que ele só deve ser empregado quando o antecedente referir-se a uma pessoa.

Acontece que a preposição [em] pode ser omitida antes do pronome relativo [que] quando este introduz uma oração temporal: Todos se levantaram na hora que (ou: em que) o professor entrou. O acidente ocorreu no dia que (ou: em que) eles chegaram. No momento que (ou: em que) se quis erguer, não conseguiu.

Uma das dúvidas muito comuns de português é a forma de aplicar as palavras: o que, oque e o quê. A versão “oque” está errada, pois não existe na língua portuguesa. Já as outras duas (“o que” e “o quê”) estão corretas.

Pronomes relativos são palavras que se referem a um termo antecedente, ou seja, a uma palavra que aparece anteriormente. Os pronomes relativos estabelecem uma ligação com esse termo antecedente e iniciam uma nova oração. Este é o museu que eu visitei. Orações simples: Este é o museu.

“Por quê” deve ser usado no final das frases e tem o mesmo sentido de “por qual razão”. Já “porque” tem o mesmo valor de “pois” e é usado em respostas. Por fim, “porquê” é sinônimo de “motivo”, e sempre deve ser precedido de um artigo ou numeral. Ufa, são muitas regras, não é mesmo?

A sequência em quanto, escrita de forma separada, interroga ou averigua, principalmente, a quantidade e o preço de alguma coisa:

  1. Em quanto tempo?
  2. Em quantos dias?
  3. Ficou em quanto?

1. Tipo assim. Expressão utilizada quando se tenta conseguir tempo para raciocinar, montar um pensamento ou mesmo concluir o pensamento, para depois falar. Também utilizada quando não se tem o domínio do assunto em questão.

Quando é, segundo a tradição gramatical, uma conjunção temporal «que inicia uma oração subordinada indicadora de circunstância de tempo» (Cunha e Cintra, Nova Gramática do Português Contemporâneo, 17.

Unindo as orações por meio de um pronome relativo, o resultado seria: Os alunos que se prepararam bem foram classificados. Temos que o pronome relativo “que” substitui seu antecedente, representado pelo vocábulo “alunos”. Nesse caso, ele exerce a função de sujeito da oração.