Quando é necessário fazer cirurgia do esôfago?

Perguntado por: aviana9 . Última atualização: 27 de maio de 2023
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Os 3 principais motivos que podem levar um paciente a ser submetido a uma cirurgia para retirada do esôfago são: câncer, megasôfago e estenose. O câncer de esôfago pode ser de 2 tipos histológicos: carcinoma espinocelular (CEC) e adenocarcinoma.

As duas técnicas que podem ser utilizadas para retirar o esôfago são a esofagectomia aberta e a esofagectomia minimamente invasiva. Dessa forma, na primeira, o órgão é removido por meio de cortes no abdômen e na caixa torácica. Na segunda, a técnica consiste em remover o esôfago através de pequenas incisões.

De acordo com o diretor-presidente da FCecon, pneumologista Edson de Oliveira Andrade, a cirurgia é considerada de alta complexidade, uma vez que consiste da remoção total do esôfago através de procedimento que dura, em média, sete horas.

Os principais sintomas são: engasgos, dificuldade de engolir (disfagia) ou a deglutição dolorosa (odinofagia). Em alguns casos, a estenose causa acúmulo de líquidos e alimentos, que podem causar mau hálito e regurgitação.

Pós-operatório: recuperação e cuidados
A recuperação após a cirurgia para câncer de esôfago é um processo gradual. O tempo de internação é variável e é comum que o paciente se alimente por uma sonda nos primeiros dias e depois passe por uma dieta líquida ou pastosa durante as primeiras semanas de recuperação.

Já a cirurgia é indicada somente em casos mais severos, onde é necessária uma intervenção mais rigorosa. Existem, porém, diferentes formas tratamentos de esofagite, para cada caso específico. Por isso é tão importante procurar orientação médica para encontrar o recurso terapêutico adequado.

Com o desenvolvimento da doença alguns sintomas podem aparecer, como: dificuldade ou dor ao engolir, dor no meio do peito e no tórax. Além disso, pode haver a sensação de obstrução ao engolir, náuseas, vômitos e perda de apetite.

Na rede privada, o procedimento custa em média R$ 15 mil.

O procedimento é adotado quando não há melhora nos sintomas e o paciente apresenta outras complicações em decorrência do refluxo.

Ele explicou que a cirurgia antirrefluxo (fundoplicatura) custa, em média, R$ 25 mil na rede particular, mas é procedimento invasivo que pode ter efeitos colaterais desagradáveis, como dificuldade para engolir e alteração irreversível da anatomia do estômago.

A quimioterapia pode ser administrada por via oral ou intravenosa e, geralmente é dada em ciclos, com cada período de tratamento seguido por um período de descanso, para permitir que o corpo possa se recuperar. Cada ciclo de quimioterapia dura normalmente algumas semanas.

A reepitelização da mucosa esofágica leva em média 30 dias. Se houver destruição da submucosa, 120 dias ou mais podem ser necessários para sua recuperação16. A última fase, ou fase de cicatrização, começa no final da segunda semana, e pela deposição de colágeno ocorre estenose e encurtamento do esôfago11.

de frutas, purês de legumes, sorvetes cremosos, sopa batida, peixe (pescada) sem espinha, frango e carne bovina liquidificados; • Evite alimentos de consistência sólida. Alerta: A liberação de alimentos sólidos deverá ocorrer somente mediante liberação médica.

Seguir uma alimentação balanceada. Parar de fumar. Evitar o sobrepeso e obesidade (o excesso de peso e a obesidade levam ao aumento da pressão intra-abdominal e intragástrica) Evitar refeições volumosas.