Quando é indicado a retirada do útero?

Perguntado por: oferreira . Última atualização: 27 de maio de 2023
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A histerectomia é, normalmente, indicada para mulheres com problemas graves na região pélvica, como o câncer de colo do útero em estágio avançado e o câncer nos ovários, infecções, miomas, hemorragias, endometriose grave ou prolapso uterino.

O principal risco da cirurgia para retirada do útero é o sangramento. Além disso, como todo procedimento cirúrgico, há o risco de infecção. No caso da histerectomia, podem ocorrer infecções na pele (cicatriz), no abdome, ou na cúpula vaginal (fundo da vagina).

E a recuperação, como é? Depois da cirurgia, é comum o médico indicar de 2 a 3 dias de repouso. O tempo de alta e retorno às atividades varia em cada caso, porque depende da resposta ao tratamento. Já a recuperação costuma ser tranquila, em torno de 1 a 2 semanas.

Quais as consequências da retirada do útero? Com a remoção do útero, o corpo da mulher sofre alterações que influenciam sua saúde física e mental. A recuperação cirúrgica leva em torno de oito semanas, mas o procedimento pode deixar sequelas por mais tempo.

Como é realizado o procedimento
A histerectomia demora cerca de uma a três horas, mas o tempo de cirurgia depende sempre do tamanho do útero, do estado físico da doente, de outras patologias prévias concomitantes e da possível necessidade de terem de ser removidos outros órgãos.

Hoje é necessário que a pessoa tenha pelo menos 25 anos ou dois filhos vivos e que haja um prazo mínimo de 60 dias entre a manifestação da vontade e o ato cirúrgico, período no qual é oferecido aconselhamento que busca desencorajar a pessoa de realizar a esterilização.

Conclusão. Conclui-se que existem casos em que mulheres histerectomizadas necessitam continuar realizando o exame preventivo, sendo necessário que médicos e enfermeiros de Unidades de Saúde (UBS) saibam as indicações corretas de sua realização.

A histerectomia atua diretamente no mecanismo de ligamentos e músculos da região do períneo, o que causa modificações do suporte da uretra e da bexiga, acarretando assim em mau funcionamento do esfíncter urinário, músculo esse que impede a perda de urina.

Em geral, a histerectomia por vídeo é a mais cara, devido ao uso de tecnologia avançada, menos invasiva e deixa uma cicatriz menor. Pode chegar a R$18 mil. A histerectomia abdominal é mais barata e fica em torno de R$10 mil.

A única condição que pode ser considerada uma exceção, para mulheres que realizaram histerectomia total, é quando a cirurgia foi realizada para retirada de câncer de útero ou de colo do útero. Nestes casos a realização de CPs periódicos tem o fim de avaliar a recorrência do câncer e deve ser mantida.

Dores após histerectomia é normal, principalmente na região abdominal (barriga) por conta da própria cirurgia e cicatriz, caso tenha sido uma histerectomia abdominal. Além disso, a permanência na cama nos primeiros dias após a cirurgia pode acarretar em dor lombar (dor nas costas).

Quando você deve se preocupar? Como já sabe, o mioma uterino é um tumor benigno e apenas em uma porcentagem muito baixa pode evoluir para um tumor. Portanto, não há necessidade de se preocupar muito, apesar de ser importante o acompanhamento médico para manter os miomas sob controle.

Histerectomia - riscos e complicações
As principais complicações são hemorragia, infecção, complicações urinárias e intestinais.

É possível que a mulher passe a ter menos libido e sinta algum desconforto durante a relação sexual, pois há diminuição na lubrificação. No entanto, a cirurgia pode representar a descoberta da liberdade, melhorando a função sexual, pois não há mais a preocupação com gravidez ou menstruação.

A terapia de reposição com estrogênio é indicada para mulheres na pós-menopausa que fizeram histerectomia.

Cirurgia de retirada do útero pela vagina
O útero é removido por meio de uma incisão feita na parte superior da vagina, o que provoca menos dor e desconforto, reduzindo o tempo de internação. Outra vantagem dessa técnica é que não deixa cicatrizes aparentes.

A histerectomia é a cirurgia para remoção do útero, podendo haver ou não a retirada dos ovários também. Quando a operação ocorre e não há a retirada dos ovários, não costuma provocar a menopausa imediata. Embora não haja mais períodos menstruais, os ovários ainda liberam óvulos e produzem estrogênio e progesterona.

Exames Diagnósticos: Ultrassonografia Transvaginal, Ultrassonografia Pélvico. Exames Pré-Operatórios: Hemograma, Coagulograma, Tipagem Sanguínea, Urina I, Urocultura; Para pacientes com idade >50anos: Raio X de tórax, ECG, Função renal (Ureia e Creatinina).

Para o caso daquelas que sofrem com a pochete, posso citar alguns dos procedimentos que mais trazem resultados positivos, são eles: Lipoaspiração, Lipoescultura, Lipoaspiração a Laser, Mini Lipo, Vibrolipoaspiração e Lipoaspiração Ultrassônica.