Quando é feita a Extubacao?

Perguntado por: vmendes . Última atualização: 25 de maio de 2023
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Extubação é o processo de retirada da prótese endolaríngea, após o sucesso no desmame, sem que haja reintubação nas próximas 48 horas.

Os desfechos após a extubação foram reintubação, insuficiência respiratória aguda, eventos cardiovasculares, infecção hospitalar e óbito. Os diagnósticos na ficha clínica foram utilizados como base para os eventos após a extubação.

Avaliação pós-extubação. Nesta fase, deve-se considerar os seguintes itens: a capacidade de tossir do paciente; necessidade de suporte ventilatório não invasivo e capacidade de se manter em ventilação espontânea.

Os pacientes intubados são mantidos inconscientes e estão em sono profundo (coma induzido) principalmente para tornar o processo mais confortável e evitar que o tubo seja removido, o que poderia causar graves lesões na via aérea.

Protocolo de Desmame da Ventilação Mecânica
Para a realização do Teste de Respiração Espontânea (TRE) o paciente deve ser desconectado da ventilação mecânica por um período mínimo ideal de 30 minutos, mas não superior a 120 minutos.

É realizado permitindo-se que o paciente ventile espontaneamente através do tubo endotraqueal, conectado a uma peça em forma de "T", com uma fonte enriquecida de oxigênio, ou recebendo pressão positiva contínua em vias aéreas (CPAP) de 5 cm H2O, ou com ventilação com pressão de suporte (PSV) de até 7 cm H2O.

Essa agitação é natural e acontece de forma mecânica. Rodrigo Mussi foi e segue sedado e intubado para que o corpo pudesse resistir aos processos cirúrgicos, cateteres intracranianos e à intubação.

"Quanto mais tempo no respirador, mais riscos de desenvolver infecções secundárias, de complicações. Com 36 horas no respirador, o paciente já perde a força da musculatura respiratória. Então, se é possível reduzir esse tempo, melhor para ele", destaca o médico capixaba.

Além destes fatores, a extubação não planejada, tempo de VMI prolongado, cirurgia cardíaca, desordens de vias aéreas superiores, pneumonia e falhas em tentativas de desmame anteriores também estão relacionadas com aumento na taxa de reintubação orotraqueal2.

De acordo com a médica pneumologista do Sistema Hapvida/RN Saúde, Karoline Bento Ribeiro, a entubação visa manter vias aéreas abertas até o pulmão do paciente para auxiliar na respiração. Afinal, uma das principais sequelas da Covid-19 é o comprometimento das vias respiratórias e dos pulmões dos pacientes.

A rouquidão é um dos sintomas mais frequentes após a intubação de um paciente, mas costuma ser temporária, com duração de dois a três dias. Entretanto, há situações mais graves, que também podem gerar fraqueza na voz. “As pregas vocais ficam localizadas na laringe, por onde passa o tubo orotraqueal para a intubação.

Alguns fatores contribuem o paciente demorar a acordar, entre eles podemos citar: Uso prolongado de drogas sedativas. Uso de doses elevadas de drogas sedativas. Uso de drogas sedativas de vida longa.

Para evacuar o paciente usa a fralda, mas para controle de urina, é introduzida uma sonda pela uretra do paciente. O paciente intubado também realiza a alimentação de forma artificial, por meio de uma sonda introduzida no nariz, já que a sedação o impede de se alimentar pela boca.

Sendo assim, é possível que mesmo um paciente que já se encontre em coma, necessite sedação profunda. Após retirada da sedação alguns pacientes acordam após algumas horas, outros demoram vários dias.

Para que serve a traqueostomia
Permitir a ventilação mecânica (VM); Liberação de obstrução das vias aéreas; Promover higiene brônquica; e. Permitir a ventilação em paciente com disfunção na musculatura respiratória.

Quando a pessoa está em coma induzido, pode acordar após horas ou dias, quando o paciente estiver se recuperando ou o médico achar aconselhável. Desta forma, o coma induzido é diferente do coma provocado por doenças, pois este não pode ser previsível e não depende do controle do médico.

A intubação com paciente acordado (IPA) consiste na introdução do tubo orotraqueal com o paciente acordado, colaborativo e em ventilação espontânea, sendo realizado por videolaringoscopia ou broncoscopia. É considerada a técnica padrão-ouro em adultos para casos de via aérea difícil previamente reconhecida.

Fala também pode acontecer na traqueostomia definitiva
Nos casos em que não é possível reverter a traqueostomia e o paciente conviverá com a cânula por tempo indeterminado, também é possível voltar a falar.

Cuidados pós intubação: O tubo deve ser fixado, um RX de tórax pós IOT deve ser realizado na busca de complicações e a ventilação mecânica deve ser ajustada.

Intubação traqueal difícil – São necessárias mais que três tentativas ou mais que dez minutos para completar a manobra de intubação, utilizando-se de laringoscopia convencional.

A intubação orotraqueal é a instalação de um tubo na traqueia com o objetivo de fornecer uma via aérea desobstruída, com duração que varia conforme o caso clínico. Denomina-se que a intubação em longo prazo é a que possui durabilidade superior a 48 hs.