Quando devo me preocupar com conjuntivite?

Perguntado por: onascimento . Última atualização: 23 de fevereiro de 2023
4.2 / 5 18 votos

A conjuntivite trata-se de uma inflamação da conjuntiva, que é a membrana que reveste o interior das pálpebras e cobre o olho. Geralmente, é fácil desconfiar quando alguém está com conjuntivite, já que a condição possui sintomas característicos, como: olho vermelho e sensação de areia nos olhos, por exemplo.

Conjuntivite é a inflamação da conjuntiva, membrana transparente e fina que reveste a parte da frente do globo ocular (o branco dos olhos) e o interior das pálpebras. Em geral, ataca os dois olhos, pode durar de uma semana a 15 dias e não costuma deixar seqüelas.

Se não tratada corretamente, com uso de colírios antibióticos específicos, a conjuntivite bacteriana pode evoluir para uma úlcera de córnea e até para a perda da visão. Já a conjuntivite viral pode demorar para ser curada.

A conjuntivite bacteriana provoca o aparecimento de muco e pus, que pode ser amarelo escuro ou ter cor esverdeada. Também pode provocar dor e lacrimejo; A conjuntivite viral tem uma sintomatologia mais ligeira. O olho não fica tão vermelho e o pus é mais claro e menos abundante.

A conjuntivite viral costuma ser só num olho, enquanto a bacteriana ataca os dois olhos. Você pode tratar a conjuntivite bacteriana com antibióticos. A forma viral geralmente resolve-se por si.

Os primeiros sintomas da conjuntivite costumam ser ardência, lacrimejamento, sensação de areia nos olhos e “colamento” das pálpebras ao acordar. Em pouco tempo, os olhos tornam-se vermelhos e uma secreção purulenta pode surgir (excesso de remela), principalmente na forma bacteriana.

Tratamento da conjuntivite
Lave os olhos e faça compressas com água gelada, que deve ser filtrada e fervida, ou com soro fisiológico. Para a conjuntivite viral não existem medicamentos específicos. Cuidados especiais com a higiene ajudam a controlar o contágio e a evolução da doença. Acima de tudo, não se automedique.

*Devido à grande capacidade de contaminação de outras pessoas e a necessidade de repouso, o afastamento das atividades por aproximadamente uma semana pode ser necessário. **Aos sinais dos primeiros sintomas, a visita a um médico oftalmologista é essencial.

A conjuntivite viral é uma infecção da conjuntiva aguda altamente contagiosa geralmente causada por um adenovírus. Os sintomas oculares incluem dor, irritação, fotofobia e secreção aquosa. O diagnóstico é clínico; às vezes, culturas virais ou testes imunodiagnósticos são indicados.

A conjuntivite causada por vírus ou bactérias pode ser contagiosa por um período que pode variar de dias a semanas desde o aparecimento dos primeiros sintomas (olhos vermelhos, lacrimejamento, coceira e possivelmente secreção).

Forma mais comum da doença, a conjuntivite viral geralmente é provocada pelo adenovírus e pode vir associada a um quadro geral de febre, dor de garganta, mal estar e uma secreção nos olhos de coloração esbranquiçada em pequenas quantidades, que pode levar até 20 dias para desaparecer.

Bacteriana. Apesar de não ser muito comum, a conjuntivite bacteriana pode ser mais perigosa. Sua transmissão se dá pelo contato com a bactéria. Seus sintomas são geralmente mais intensos, com secreções mais abundantes e amareladas.

Infecção por bactéria
Geralmente evoluem bem com a administração de colírios antibióticos. Usuários de lentes de contato que não cuidam bem das suas lentes tem profundo impacto no aumento da conjuntivite bacteriana. Ou seja, são mais frequentes e potencialmente mais graves.

Habitualmente, a conjuntivite dura de uma semana a 15 dias, podendo o tempo de duração variar de acordo com o tipo de conjuntivite presente e não costuma deixar sequelas. Pode ser aguda ou crónica e afetar apenas um olho (esquerdo ou direito) ou os dois, geralmente, afeta os dois (bilateral).

O colírios que normalmente são utilizados incluem: Conjuntivite viral: deve-se usar apenas lubrificantes, como o Moura Brasil; Conjuntivite bacteriana: Maxitrol, tobradex, vigamox, biamotil, zypred; Conjuntivite alérgica: Octifen, patanol, ster, lacrima plus.

Sinais importantes que seu oftalmologista pode ver no exame de lâmpada de fenda: Protuberâncias pequenas no interior das pálpebras (conjuntivite papilar) Erosões na córnea.

Conjuntivite tóxica
Essa forma da doença não é contagiosa e acontece quando o paciente tem contato direto com produtos que causam reação tóxica ao olho, como: produtos de limpeza, spray de maquiagens, lentes de contato, tintas para o cabelo, shampoo, dentre outros.

“Quem está com conjuntivite deve lavar as mãos constantemente com água e sabão, separar toalhas para uso individual e limpar com álcool tudo o que outras pessoas puderem tocar, como computador e telefone”, ensina a oftalmologista.

Caracteriza -se por inchaço das pálpebras e da conjuntiva, secreção aquosa (lacrimejamento) e sensação de ardência e calor. Pelo caráter infecto-contagioso, afastamento das atividades laborativas é necessário.

Entre os mais comuns, se destacam a vermelhidão e inchaço na região dos olhos, secreções, ardência e até coceira. A única manifestação que diferencia a alergia ocular da conjuntivite infecciosa é a presença de coceira – no primeiro caso, ela pode ser percebida com intensidade, enquanto, no segundo, tende a nem existir.