Quando devo me preocupar com a cabeça do bebê?

Perguntado por: asalgueiro . Última atualização: 30 de maio de 2023
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Se notar qualquer assimetria na cabeça do seu bebê é fundamental comentar com o pediatra, que irá avaliar a fontanela (conhecida popularmente como moleira) e o perímetro da cabeça para ver se está de acordo com a idade. Se tudo estiver normal, não há nada com o que se preocupar.

O diagnóstico de assimetria craniana é feito com base em um exame clínico. Em geral, nas consultas de rotina com o pediatra, um dos parâmetros avaliados no bebê é o perímetro cefálico e, por meio dessa medida, é possível analisar se existe alguma alteração importante.

Na consulta inicial, feita preferencialmente nos seis primeiros meses de vida do bebê, o médico neurocirurgião irá avaliar o formato do crânio, a biometria (perímetro cefálico, distância biauricular e anterioposterior), a característica das fontanelas e das suturas, além do desenvolvimento neuropsicomotor da criança.

No caso da plagiocefalia você encontrará as seguintes características: Há achatamento na parte de trás da cabeça de um lado, enquanto há uma proeminência do outro lado. A orelha está visivelmente deslocada para a frente no lado do achatamento, mais aberta. A testa é deslocada para a frente no mesmo lado do achatamento.

5 meses de idade

Normalmente, os bebês começam a sustentar a cabeça por volta dos 2 a 5 meses de idade. Isso ocorre porque seus músculos do pescoço começam a ficar mais fortes e eles aprendem a controlar melhor o movimento da cabeça.

Porém, após o nascimento um parâmetro considerado “normal” é de perímetro cefálico acima de 33 até 38,6cm. Abaixo desta medida os médicos consideram como microcefalia (redução do cérebro), já acima disso, como macrocefalia (aumento do cérebro) e até mesmo hidrocefalia (água na caixa craniana).

Como as moleiras devem e não devem aparentar
Antes de tudo, é preciso saber que uma moleira saudável não deve estar funda nem saltada na cabeça da criança. Normalmente, quando o bebê está deitado, as moleiras se apresentam num formato plano. Já em posição vertical, elas podem ser levemente mais baixas, mas não fundas.

A Macrocefalia se caracteriza pelo aumento anormal do crânio do bebê. Ela pode ou não ter relação com atrasos no desenvolvimento e é diagnosticada por meio das consultas periódicas com o pediatra. As consultas periódicas com o pediatra são essenciais para acompanhar o desenvolvimento dos bebês e crianças.

Na maioria dos casos a resposta é sim, é normal! A calota craniana apresenta uma conformação ovalada sendo o maior diâmetro o anterior posterior e o menor o látero-lateral.

Quais as consequências de uma assimetria craniana posicional não tratada? Além das óbvias consequências estéticas, como “cabeça torta”, desalinhamento das orelhas, assimetrias na face, etc., alguns estudos mostram que crianças com severas assimetrias podem ter algumas alterações funcionais.

Esse problema ocorre 1 vez em cada 2.000/2.500 nascimentos e se chama craniosinostose. Existem vários tipos de craniosinostose, variando com a sutura que está fundida, mas o mais importante para os pais, cuidadores e pediatras é observar o crescimento craniano, e se ele está ocorrendo de forma simétrica.

A moleira do bebê é um ponto sensível e vulnerável, mas não precisa ser tratada com cuidados excessivos. É preciso, claro, evitar traumas no local, por ser uma região em que o cérebro fica menos protegido pela ausência do osso enquanto a fontanela está aberta.

Sendo assim, dificuldade escolar, quadros de dores de cabeça, gagueira, atraso na fala, ansiedade ou dificuldade para dormir também podem ser sinais de que está na hora de levar o seu filho ao especialista.

é um achatamento que acontece na parte posterior da cabeça da criança quando há um vício de apoio ou ainda durante a gestação.

Quais os sintomas da cranioestenose? A apresentação clínica mais comum é a queixa de formato incomum da cabeça no primeiro ano de vida. Pode se perceber uma cabeça longa e estreita (escafocefalia/dolicocefalia), triangular na frente (trigonocefalia), larga e achatada (braquicefalia) ou torta (plagiocefalia).

Escafocefalia. Em alguns bebês, a cabeça pode ser mais achatada no sentido anteroposterior (de frente para trás), apresentando um grau de Braquicefalia (alargamento), ou o crânio é mais alongado, caracterizando Escafocefalia, conforme imagens.

O principal sintoma de macrocefalia é a cabeça maior do que o tamanho esperado para idade e sexo.

2 a 3 meses de idade, a criança com hipotonia não consegue firmar o pescoço. Quando alguém a pega no colo, a cabeça tende a ficar mole, sem a firmeza do tônus cervical.

Ele desenvolve essa habilidade tão essencial aos poucos, ao longo dos seis primeiros meses de vida, e ela será a base para todos os movimentos que virão na sequência, como rolar e sentar. É esperado que, entre o terceiro e o sexto mês, o bebê seja capaz de manter a cabeça ereta.

A hipotonia pode ser causada por diversos problemas de saúde, incluindo fatores nutricionais – raquitismo e desnutrição -, cerebrais e até mesmo genéticos – como Síndromes de Down, Prader-Willi e atrofia muscular espinhal.