Quando devo me preocupar com a birra?

Perguntado por: rlima . Última atualização: 23 de fevereiro de 2023
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* Se a criança agride a si ou aos outros seriamente. * Se o episódio leva à perda de fôlego, a ponto de a criança ficar pálida e até inconsciente. * Caso ocorra numa criança com atraso escolar ou de desenvolvimento, por exemplo. * Quando o comportamento persiste frequentemente após os 4 anos.

São as chamadas “birras infantis”. O problema, no entanto, começa quando estas birras começam a tornar-se graves e contínuas. É aí que devemos nos preocupar, pois a criança pode estar desenvolvendo o Transtorno Opositivo Desafiador e precisará ser tratada. O TOD é um transtorno neuropsiquiátrico.

Ela ocorre dos 8 meses até uns 2 ou 3 anos, quando a criança não sabe reagir de forma madura em relação a uma frustração ou algo que ela é socialmente impedida. Nessa fase, ela não tem meios estruturados para discutir e argumentar com o adulto. Isso faz parte do desenvolvimento e da construção da linguagem.

A birra é uma demonstração de insatisfação ou de irritação, com a qual a criança não consegue lidar. Segundo os psicólogos, a birra do seu filho pode envolver explosões de raiva e um comportamento que se caracteriza por uma crise de choro, toda a vez que a criança sente que perdeu alguma coisa.

Quais são os sinais de autismo nível 1 ou autismo leve?

  • Comportamentos restritos e repetitivos. Pessoas com autismo nível 1, assim como as que têm outros graus de autismo, gostam de determinados assuntos e costumam se aprofundar neles focando muitas vezes só nisso. ...
  • Dificuldades na comunicação. ...
  • Dificuldades na socialização.

Considerado 'grau mais leve', o chamado Autismo de suporte nível 1 tem algumas características específicas como: contato visual não consistente; dificuldades na flexibilização de regras, preferindo a manutenção de padrões; problemas na interação com as pessoas, entender piadas, ironias ou sarcasmo; e podem ter ...

Dificuldades na interação social ou emocional – Isso pode incluir dificuldade em estabelecer ou manter conversas e interações repetidas, incapacidade de iniciar uma interação e problemas com atenção compartilhada ou de falar de suas emoções e interesses com outras pessoas.

O que é crise (no autismo)?
Diferentemente da birra, a crise não é proposital e muito menos uma estratégia para se conseguir algo; mas a resposta de um limite que fora extrapolado; de uma irritação extrema.

No autismo, a superexposição a estímulos sensoriais pode acarretar alguns comportamentos e situações que precisam de maior atenção. Aliás, diferente das birras, as crises não podem ser deixadas de lado.

Crianças com o transtorno desafiador opositivo (TOD) apresentam sintomas como:

  1. irritabilidade;
  2. desobediência;
  3. agitação;
  4. culpabilizar os outros;
  5. raiva constante;
  6. ser vingativo e cruel;
  7. agressividade.

As crianças fazem birras como uma forma de manipular, ou porque estão cansadas, ou por não saber lidar com os impulsos e reflexos em seus corpos, que ainda estão em desenvolvimento.

Crise dos 3 anos de idade
Mesmo que alguns traços de birra e teimosia permaneçam, aos 3 anos é mais fácil estabelecer um diálogo com a criança. Nessa etapa eles entendem o que pode ou não ser feito, além de já saberem qual tipo de comportamento é adequado para cada ocasião.

As birras fazem parte do desenvolvimento da criança e são uma maneira de a criança “dizer algo” que ainda não sabe como, porque não tem maturidade cerebral para lidar e expressar de outra maneira suas emoções, como, por ex., raiva, medo, cansaço, fome, sono, entre outras.

Existem dois tipos de birras: a emocional e a intencional. Para cada uma delas a resposta deve ser diferente.

Gritos, birras e choros incessantes passam a fazer parte do seu comportamento. Essa fase é chamada pelos pais e pediatras de “crise dos 2 anos” ou “terrible two” (“terrível dois”, em tradução livre). Ela não é mito e faz parte do desenvolvimento do bebê. Nessa hora, é necessária uma boa dose de paciência dos pais.

Dificuldade para interagir socialmente, como manter o contato visual, identificar expressões faciais e compreender gestos comunicativos, expressar as próprias emoções e fazer amigos. Dificuldade na comunicação, caracterizado por uso repetitivo da linguagem e dificuldade para iniciar e manter um diálogo.

Não existe um exame que possa determinar que a pessoa está no espectro do autismo. Ao contrário disso, o diagnóstico é clínico e feito de maneira observacional, com apoio de uma equipe multidisciplinar e de profissionais da neuropediatria ou psiquiatria infantil.

Dois dos principais testes usados para confirmar o diagnóstico de TEA são a Entrevista de Diagnóstico de Autismo Revisada (ADI-R) e a Programação de Observação Diagnóstica para Autismo (ADOS).

Outro transtorno que parece autismo, mas não é: a hiperatividade.
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Hiperatividade

  • Dificuldade em se concentrar;
  • Dificuldade no aprendizado;
  • Inquietação;
  • Movimentação contínua dos pés e mãos;
  • Dificuldade para permanecer sentado e/ou no lugar;
  • Fala excessiva.