Quando devo me preocupar com a arritmia?

Perguntado por: afelix4 . Última atualização: 18 de janeiro de 2023
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Se for um episódio de início agudo e duradouro, associado ou não com sintomas como fraqueza, tontura, desmaios e falta de ar, a pessoa deve procurar atendimento médico de emergência. Se o episódio durar poucos minutos, deve marcar consulta com cardiologista.

Diabetes, hipertensão, colesterol alto, tabagismo, obesidade e sedentarismo, entre outros fatores, podem causar arritmias cardíacas e demais problemas cardiovasculares. Por isso, a prevenção começa por hábitos e comportamentos saudáveis.

Verdade: existem arritmias benignas e malignas. As benignas, geralmente, provocam sintomas desagradáveis como palpitações, mas não colocam o paciente sob risco de vida. Já as malignas podem levar o paciente à morte súbita rapidamente. Ambas podem ocorrer também na total ausência de sintomas.

Na maioria dos casos, as arritmias são breves, desaparecem espontaneamente e não representam risco para a saúde. No entanto, se o ritmo cardíaco acelerado tornar-se constante, pode conduzir à falência cardíaca congestiva. Arritmias graves, muitas vezes, ocorrem por causa de infartos do miocárdio.

Tipos de Arritmias Cardíacas
No ritmo normal, o coração bate de 50 a 90 bpm (batimentos por minuto). Quando o coração bate em ritmo lento (abaixo de 50 bpm), temos uma bradicardia. Já quando o coração bate em ritmo acelerado (acima de 100 bpm em repouso), temos uma taquicardia.

Uma frequência cardíaca perto dos 180 bpm é sinal de alerta total e perigo de morte.

O ritmo normal para um adulto em repouso pode variar de 60 a 100 batimentos por minuto. No entanto, caso esteja acima de 100, isso dirá que está mais acelerado do que o normal. É muito importante estar atento à sua saúde cardíaca.

O estresse, é um dos principais causadores de problema de arritmias cardíacas na população, visto que, aumenta os níveis de catecolaminas, hormônio da adrenalina. A adrenalina no sangue, gera aumento da pressão arterial, gerando um ritmo acelerado ao coração.

Ao sentir algum sintoma que faça suspeitar de arritmia é importante procurar ajuda médica imediatamente ou ir ao pronto-socorro mais próximo. Além disso, é importante consultar um cardiologista para fazer acompanhamento e o tratamento mais adequado, prevenindo complicações.

A arritmia cardíaca benigna é quando essa alteração no ritmo das batidas não oferece risco de morte. Já a maligna coloca a pessoa em uma situação contrária, que requer atenção e atendimento médico rápidos.

O eletrocardiograma (ou ECG) é feito para avaliar a existência de arritmias cardíacas, infarto do miocárdio ou bloqueios do sistema de condução cardíaco. Geralmente, é um exame realizado como diagnóstico inicial do paciente, pois costuma apresentar a condição cardíaca do(a) paciente em repouso.

R: Os principais sintomas das arritmias cardíacas são palpitações, batedeira no peito, sensação de batimentos rápidos, lentos, irregulares, às vezes cansaço de início recente e desproporcional ao grau de esforço realizado, tonteiras, desmaios, fraqueza, desconforto no peito.

Pular avaliação: não comece nenhuma atividade sem antes passar por um médico, que deve pedir exames como eletrocardiograma e teste ergométrico. Arriscar-se: se estiver em tratamento com anticoagulante, é preciso abdicar de esportes de impacto ou com riscos de queda e sangramentos, como lutas e escaladas.

Diagnóstico com eletrocardiograma
Quando o paciente sofre de arritmia, geralmente, o coração dispara de forma súbita e também volta ao normal de forma súbita. Já os pacientes com crise de ansiedade, sentem as palpitações aumentarem e voltarem ao normal de uma forma mais gradual.

Taquicardias ventriculares podem estar associadas à doença isquêmica cardíaca e requerem imediata atenção clinica.