Quando chegará o 6G?

Perguntado por: ocortes2 . Última atualização: 20 de fevereiro de 2023
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A expectativa de chegada do 6G no Brasil é para 2035, conforme especialistas. Contudo, a Anatel já havia aprovado o novo Plano de Uso do Espectro de Radiofrequências do Brasil para o período 2021 até 2028, que conta com a implementação da tecnologia 6G em território nacional a partir de 2025.

Países como Coreia do Sul, China, Estados Unidos, Rússia, Finlândia e Japão já afirmaram ter interesse no 6G, e em alguns as pesquisas já tiveram início. Acredita-se que o 6G provavelmente estará disponível comercialmente pelos anos de 2030.

Daqui a 20 anos, o 7G será o padrão mundial da tecnologia de comunicação sem fio e provavelmente será pelo menos 100 mil vezes mais rápido do que a tecnologia 5G, lançada em 2019.

O 7G será o padrão mundial da tecnologia de comunicação sem fio até 2040-2045 e provavelmente será pelo menos 100 mil vezes mais rápido que a tecnologia 5G,lançada em 2020. É o que dizem futurólogos, doutores em tecnologia e entusiastas no assunto.

1 Tbps

Comparando com experiências anteriores, o 6G é esperado para ser lançado em 2030 e promete chegar uma velocidade máxima de 1 Tbps. Esse limite dificilmente será atingido, já que as larguras de bandas disponíveis para uso são limitadas e espalhadas por diferentes bandas, apontam especialistas da IDTechEX.

O 6G é a próxima geração das redes móveis, que promete velocidades de conexão estonteantes mesmo quando comparada ao 5G (que está quase lá). No entanto, a tecnologia mal saiu do papel e deve demorar bastante para chegar às ruas.

A rede 6G operará em banda de frequência de terahertz e fornecerá uma taxa de dados de pico de 1.000 gigabits/s em latência menor a 100 microssegundos. Ou seja, o esperado é que a 6G seja 100 vezes mais rápida que sua antecessora e tenha confiabilidade aprimorada e cobertura de rede muito mais ampla.

Em 2030, a internet estará submersa. É verdade que grande parte da internet já está submersa – viajando através de cabos de fibra óptica que transportam quase todo o tráfego transoceânico. E os cabos ainda serão a base da internet global em 2030.

Entenda por que essa tecnologia é possível por lá

As inovações tecnológicas permitirão então uma nova fase da Internet das Coisas (IoT); o avanço da inteligência artificial, os sensores onipresentes e a ciência de dados possibilitarão a transformação do nosso mundo, desde o nosso jeito de viver a realidade física até nossa forma de colaborar.

Os telefones futuros precisarão de uma maneira de exibir mensagens, mas não necessariamente incorporar a comunicação de voz. Como estamos falando de 2050, existe até a possibilidade de que a pesquisa em interfaces cérebro-computador tenha chegado a um ponto em que não precisaremos de uma tela ou microfone físico.

Um mundo mais conectado e seguro
A tecnologia 5G, por exemplo, permitirá velocidades bem maiores e um sinal de internet com melhor qualidade. Esses fatores permitirão reduzir a latência e, consequentemente, o desenvolvimento de novas aplicações e soluções integradas com a nuvem.

Espera-se que, em pouco menos de 20 anos, a tecnologia se torne intrínseca às nossas vidas – como no caso das smart cities, capazes de gerenciar os próprios recursos de forma mais eficiente. Os avanços também impactarão às áreas de TI e marketing, com análises mais personalizadas e assertivas.

1G: o início da jornada
Criada na década de 1980, a primeira geração da internet móvel marcou o começo da mobilidade da comunicação e da evolução. Na época, a tecnologia, que era analógica, tinha como missão viabilizar chamadas de voz por meio de um aparelho sem fio.

Um relatório organizado por 29 cientistas reuniu quase 2.000 artigos que indicam riscos ligados a distúrbios do sono, geração de prematuros, letargia, perda de memória, doenças neurodegenerativas, abortamento, linfoma, leucemia, câncer, dentre outros.

O 2,4 GHz transmite, em perfeitas condições, cerca de 150 Mbps (megabit por segundo). Já o 5 GHz consegue alcançar absurdos 1 Gbps (gigabit por segundo). Dessa forma, é bastante óbvio qual o melhor nesse quesito, porém não podemos esquecer que há aparelhos que não reconhecem o sinal do 5 GHz, por exemplo.

O futuro das redes sem fio já tem mais um novo nível prestes a chegar: a rede 6G. Várias empresas que trabalham com redes para dispositivos móveis já estão de olho nessa nova fase. Esse estágio, por sua vez, traz à tona avanços como a inteligência artificial, que tende a se beneficiar com o 6G.

A tecnologia de última geração (6G) provavelmente será 100 vezes mais rápida que o 5G. Os benefícios vão muito além da velocidade, no entanto. O 6G será um sistema totalmente integrado que permite comunicações instantâneas entre dispositivos, consumidores e o ambiente ao redor.

Smartphones poderão ser implantados no corpo
Não pense nos smartphones implantáveis como um celular enorme acoplado ao seu braço, mas sim como pequenos chips capazes de se integrarem com facilidade a outros dispositivos.

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