Quando a ureia e preocupante?

Perguntado por: cfarias5 . Última atualização: 4 de fevereiro de 2023
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Quando o exame aponta concentração acima do que é considerado normal dá-se o nome de hiperuremia, sendo considerados muito preocupantes valores acima de 200 mg/dl, podendo levar ao óbito.

Os valores de referência para uma ureia normal no sangue, varia de 16 a 40 mg/dL, para a maioria dos laboratórios. Portanto, chamamos de ureia alta, o valor de ureia no sangue acima de 40 mg/dL.

Valores de referência do Exame Ureia – Hemodiálise
Adultos: maior que 13mg/dL e menor que 43mg/dL.

Elevações nos níveis sanguíneos de ureia são um sinal de mau funcionamento dos rins. Geralmente dosamos ambas as substâncias para avaliar a função dos rins, mas a creatinina é mais específica e confiável.

A ureia alta é causada por danos extremos e geralmente irreversíveis aos rins. Isso geralmente é de doença renal crônica. Os rins não são mais capazes de filtrar os resíduos do seu corpo e enviá-los pela urina. Em vez disso, esses resíduos entram na corrente sanguínea, causando uma condição potencialmente fatal.

Os principais sintomas da ureia alta no sangue são a perda de apetite, alterações no paladar, distúrbios neurológicos, perda de sangue em excesso, náuseas e também diferenças na tonalidade da pele, geralmente ganhando um tom acinzentado. Estes são sintomas passíveis de serem identificados antes mesmo de fazer o exame.

Uma forma de baixar a ureia alta naturalmente é diminuir o consumo de alimentos ricos em proteínas e aumentar a ingestão de água. Níveis elevados de ureia no sangue muitas vezes estão relacionados com uma dieta rica em proteínas e desidratação.

Quando ocorre elevação de ácido úrico ou ureia no sangue é fundamental restringir alimentos ricos em purinas de origem animal (carnes, pato, miúdos, embutidos e frutos do mar) e alimentos/condimentos industrializados como caldos de carne e sopas instantaneas.

Os sinais e sintomas mais conhecidos são: hipertensão arterial, urina com espuma ou sangue (a espuma pode indicar a presença de proteínas), edemas, anemia, palidez, cansaço, dor no peito e sonolência. As doenças renais só podem ser diagnosticadas com precisão real com exames de sangue e urina.

Quando os rins começam a funcionar inadequadamente e não filtram o sangue da maneira correta, a concentração de ureia no sangue acaba se elevando. Quanto mais elevada, mais grave pode ser a doença renal.

Na dieta para problemas renais é importante controlar a ingestão de proteínas, como frango, feijão, peixe e ovo, pois o seu consumo excessivo pode sobrecarregar os rins, favorecendo a ocorrência de sinais e sintomas, como dor nas costas, cansaço, dor ao urinar ou vontade frequente de urinar.

Os rins filtram diariamente quase 180 litros de sangue. Depois de filtrado os produtos da excreção (uréia, excesso de sais minerais, drogas) são eliminados em forma de urina. O aporte de sangue ocorre através das artérias renais e o sangue "limpo" ou depurado retorna à circulação por meio das veias renais.

Quando a creatinina é preocupante? Os resultados considerados “alterados”, ou seja, com o nível de creatinina elevado, precisam estar acima dos valores de referência (1,2mg/dl).

Se a sua função renal cair para 15% ou menos, é recomendável começar a fazer diálise. Se você sentir algum sintoma grave causado pela doença renal, como falta de ar, fadiga, cãibras musculares, náuseas ou vômitos, também se recomenda iniciar a diálise. Mas lembre-se, converse com o seu médico.

Rins normais filtram até 180 litros de sangue por dia (aproximadamente 120 ml/min). Valores abaixo de 60 ml/min são indicativos de insuficiência renal crônica.

Uma dieta hipoproteica, com restrição sobretudo de carne vermelha de origem animal é recomendada. Pacientes com problemas renais devem também restringir sal, alimentos muito ricos em potássio ( como água de coco, banana ) e obrigatoriamente evitar carambola.