Quando a placenta começa a subir?

Perguntado por: lsoares . Última atualização: 5 de abril de 2023
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A placenta baixa pode se firmar inicialmente abaixo mas com o passar da gestação e com o crescimento do útero ela sobe e se localiza corretamente. Se até a 20ª semana a placenta ainda apresentar parcialmente prévia ainda há tempo para que ela suba e se localize corretamente.

Também conhecida como placenta baixa, a placenta prévia é caracterizada por sangramentos decorrentes de obstrução parcial, ou mesmo total, do colo uterino. Quando esses sangramentos têm origem placentária, há indicação imediata de repouso absoluto.

Além da hipertensão, durante o deslocamento da placenta a grávida pode sentir dor abdominal, sangramento vaginal, contrações, desconforto contínuo na região da barriga ou das costas. Nesses casos, é necessário ir com urgência ao hospital”, alerta o médico.

A capacidade de os exercícios físicos melhorarem a função da placenta, órgão responsável por transferir nutrientes e oxigênio da mãe para o bebê, foi a grande descoberta de uma pesquisa com animais da Universidade Estadual de Washington, nos Estados Unidos.

As causas podem ser uma resposta do organismo da gestante e fatores externos como acidentes e até exercícios de alto impacto não adequados. Mas a maioria dos casos de descolamento da placenta, especialmente os relacionados ao organismo da gestante, acontecem no fim do terceiro trimestre de gravidez.

É normal a placenta estar no baixo útero no início da gestação, onde completa seu crescimento por volta da 12ª semana e pode continuar crescendo. Porém no terceiro trimestre a placenta deve estar no topo do útero, de forma que o colo do útero esteja livre para o parto.

Como a condição é capaz de promover sangramentos intensos, a orientação é para que a gestante faça repousou absoluto. Além disso, a posição também pode influenciar no parto: caso a placenta esteja em frente ao bebê, existe o risco de descolamento, que pode provocar a morte da criança.

Quando a placenta está prévia centro total (obstruindo todo o orifício do colo uterino) é uma condição mais grave. Nesses casos, a mulher não pode entrar em trabalho de parto, não deve receber nenhum exame de toque vaginal e tem uma chance maior de apresentar sangramento ao longo da gestação e durante o parto.

A placenta prévia ou placenta baixa não traz maiores riscos nem para a mãe nem para o bebê. Se houverem muitos sangramentos durante a gestação o médico deve dar suporte a gestante. Porém a maioria dos casos de placenta prévia se resolve até as 36 semanas de gestação sem que nenhuma medida precise ser tomada.

Placenta prévia é a implantação da placenta sobre o orifício interno do colo ou próximo dele. A placenta prévia costuma se manifestar como sangramento vaginal indolor após 20 semanas de gestação; o descolamento prematuro da placenta está geralmente associado à dor e sensação de incômodo uterinos.

Você só não pode ter relações sexuais quando há contraindicações feitas pelo seu obstetra. No final da gestação já pode ter intercorrências como placenta baixa, descolamentos parciais da placenta, trabalho de parto prematuro onde ter relações põe em risco a vida do feto”, alerta a doutora.

Duas são as complicações mais relevantes das gestantes que têm placenta prévia: a obstrução à saída do bebê na hora do parto e o risco de sangramento (até 80% das gestantes com essa condição apresentam sangramento vaginal indolor).

Mas atenção, sua obstetra deve liberar a atividade física, casos de sangramento, placenta baixa ou história de parto prematuro anterior inspiram cuidados e podem necessitar de repouso.

Quais são os riscos para mãe e bebê? A placenta prévia aumenta o risco de hemorragias antes, durante ou após o parto. “Para a mãe, o risco principal é o de sangramento que, se for importante, pode evoluir para um choque hipovolêmico ou uma coagulação intravascular disseminada e aumentar o risco de morte”, explica.