Quando a pessoa tem um apagão?

Perguntado por: lfogaca . Última atualização: 6 de maio de 2023
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Um apagão. Repentinamente, o cérebro parece confuso, o raciocínio lento e a memória falha. Esses, somados à falta de concentração constante e dificuldade para realizar tarefas simples e cotidianas, são sintomas de um fenômeno comum conhecido como “névoa cerebral”.

Classificado como “COVID de longa duração” ou “Névoa cerebral”, o novo quadro que se apresenta é um tipo de inflamação que ocorre no líquido em torno do cérebro e da medula espinhal (líquido cefalorraquidiano), causando transtornos a longo e médio prazos, tais como: perda de memória, fadiga, confusão mental, ...

Esquecimentos eventuais, especialmente em momentos de muito cansaço ou estresse emocional, costumam ser aceitáveis. Quando há comprometimento das atividades de vida diária, com queda no rendimento e performance no trabalho e no ambiente acadêmico, faz-se necessário uma avaliação com um médico neurologista.

Geralmente, a síncope acontece de forma súbita e pode apresentar alguns sinais de síncope como a visão que escurece, náuseas, palidez, calor, suor e a sensação de tontura. O paciente com síncope muitas vezes tem tempo apenas de se sentar, antes que o desmaio aconteça efetivamente.

Para a professora da Unifesp, os lapsos de memória, ou “efeito porta”, não significam que a pessoa tenha uma doença mental. “Mas é algo para ficar de olho, porque é incômodo quando você não consegue lembrar as coisas. Isso traz ansiedade e angústia”, completa.

As alterações da parte motora incluem, problemas na marcha (como paralisia das pernas), hemiplegia (fraqueza em um dos lados do corpo), alterações do tônus muscular (espasticidade caracterizada por rigidez dos músculos) e distonia (contração involuntária dos membros).

Dor de cabeça súbita, intensa, sem causa aparente. Fraqueza ou formigamento na face, no braço ou na perna, especialmente em um lado do corpo. Confusão mental com alteração da fala ou compreensão. Alteração do equilíbrio, no andar ou coordenação.

Dor de cabeça intensa, como uma pressão no crânio, acompanhada de náuseas, vômitos (especialmente ao acordar) e visão embaçada, sonolência. Convulsões. Perda da audição ou visão ou dormência de alguma parte do corpo. Dificuldades motoras, ou para caminhar, ou executar tarefas simples.

Dentre algumas das doenças que afetam o cérebro e as funções do indivíduo, estão quatro: Doença de Alzheimer. Doença de Parkinson. Enxaqueca.

O hipocampo é a parte do cérebro ligada à nossa memória emocional. Se o impacto da ansiedade sobre cérebro for intenso e sustentado por um longo tempo, essa estrutura será uma das que mais sofrerá. O seu tamanho é reduzido e sofreremos sérios efeitos associados a essa alteração.

Estresse e ansiedade
Esses são os principais fatores que ocasionam a perda de memória, principalmente em pessoas mais jovens. Situações de estresse levam à ativação de muitos neurônios e regiões do cérebro, o que pode sobrecarregá-lo e dificultar sua atividade mesmo ao realizar tarefas simples, como se lembrar de algo.

Perda de memória recente: O déficit de memória é mais evidente nas fases iniciais da doença. As pessoas afetadas podem ter dificuldade em lembrar eventos recentes, como conversas recentes, eventos importantes ou tarefas realizadas recentemente.

A perda de memória que atrapalha as atividades de vida diárias é um dos primeiros sinais de um transtorno neurocognitivo. Além dela, é preciso estarmos atentos a outros indícios de que algo não está bem com nosso cérebro.

Entre as condições que podem causar um desmaio, estão:

  • Doenças cardiovasculares, que comprometem o fluxo normal do sangue. É o caso da arritmia cardíaca, por exemplo;
  • Distúrbios metabólicos, como hipoglicemia (diminuição de açúcar no sangue), anemia e desidratação;

O corpo sofre contrações musculares intensas e involuntárias. A pessoa se debate, pode ficar arroxeada, lábios e dentes ficam cerrados e há salivação excessiva. Na maioria das vezes, ocorre perda de consciência. Essa é a descrição feita por quem já presenciou uma crise convulsiva, condição que ocorre repentinamente.

Um desmaio geralmente dura de alguns segundos a alguns minutos. Em alguns casos, o desmaio é precedido por sensações como vertigem, tontura, fraqueza e náuseas. Uma recuperação completa geralmente leva apenas alguns minutos após o desmaio.

Problemas com a memória, dificuldade principalmente em lembrar informações recentemente aprendidas, são normalmente os primeiros sintomas da doença de Alzheimer. Conforme envelhecemos, nossos cérebros mudam e podemos ocasionalmente apresentar dificuldades para lembrar alguns detalhes.

O neurologista cognitivo é quem pode fazer o diagnostico correto. O médico irá avaliar fatores que podem afetar a atividade cerebral, como alimentação e prática de exercícios físicos. Além desses itens, é necessário testar distúrbios orgânicos, pois alguns hormônios podem acarretar perda de memória.

Atualmente, os únicos métodos de verificação da doença são o PET-Scan, um tipo de tomografia computadorizada extremamente cara (entre 3.500 e 4.000 reais), e a coleta de líquido cefalorraquidiano, que é um procedimeneto invasivo, uma vez que retira fluido da medula espinhal.

Mais de 40% das crianças com paralisia cerebral sente dor.