Quando a mórula vira blastocisto?

Perguntado por: npacheco . Última atualização: 25 de maio de 2023
4.9 / 5 20 votos

Cerca de 120 horas após a fecundação do óvulo, as células da mórula continuam sua clivagem para, em breve, tornar-se um blastocisto.

Em resumo, para mulheres abaixo dos 37 anos, é necessário cerca de quatro óvulos maduros para ter 1 blastocisto. Nas mulheres acima de 37 anos, esse número seria seis.

O blastocisto é formado em seguida, entre o 5º e o 7º dia após a fecundação, quando acontece uma atividade metabólica intensa que cria uma diferenciação celular. Nesse estágio, o embrião está pronto para se implantar no endométrio e, assim, dar início à gestação.

O zigoto entra no útero dentro de três a cinco dias. Uma vez dentro do útero, as células continuam a dividir-se e convertem-se em uma esfera oca denominada blastocisto. O blastocisto se implanta na parede do útero aproximadamente seis dias após a fertilização.

Em humanos, a mórula é formada de três a quatro dias após a fecundação. Ainda durante as clivagens, uma cavidade interna da mórula chamada de blastocele começa a ser formada para ser preenchida com água. Assim que a cavidade é completamente formada, o embrião passa do estágio de mórula para o estágio de blástula.

Ocorre um acúmulo de líquido em seu interior e ele passa a ser chamada de blastocisto. Esta fase é geralmente o momento em ocorre a implantação no endométrio, tanto na reprodução natural, quanto na reprodução assistida, em um processo chamado de nidação, que ocorre em torno do 6º dia de vida.

Esses eventos são denominados embriogênese, ou desenvolvimento embrionário, e suas etapas são: segmentação, gastrulação e organogênese.

O primeiro estágio da clivagem é a mórula, um maciço celular originado entre o terceiro e quarto dia após a fecundação. Na segunda e última etapa ocorre a blástula, onde as células delimitam uma cavidade interna chamada blastocele, cheia de um líquido produzido pelas próprias células.

Mais da metade de um grupo de mulheres (média etária 37,3 anos) engravidaram e tiveram seus filhos após transferência de apenas um blastocisto. De acordo com os registros, mais da metade de todas as fertilizações in vitro com embriões frescos ocorreram em mulheres com idade superior a 35 anos.

O blastocisto é o estágio do embrião, entre o 5o e o 7o dias de vida, que se caracteriza pela blastocele envolta por uma fina camada de blastômeros. É nesse estágio que o embrião humano se fixa à parede uterina.

O embrião de quinto dia (D5) ou blastocisto, já tem as estruturas que formarão tecidos e órgãos do bebê. Portanto, é considerado um embrião mais evoluído e, consequentemente, com maiores possibilidades de resultar em uma gestação bem-sucedida.

Além disso, mesmo que o procedimento resulte em uma quantidade de óvulos considerável, é possível que alguns não estejam maduros. A quantidade que apresenta maiores taxas de sucesso é de 15 óvulos maduros obtidos na coleta por punção.

O blastocisto fica por cerca de dois dias flutuando no útero, enquanto ocorre a degeneração total da zona pelúcida, e enquanto isto, se nutre das secreções das glândulas uterinas.

Com 7 semanas, o esqueleto começa a transformar-se de cartilagem em osso e, por volta da 10ª semana, aparecem os olhos, nariz, ouvidos e queixo. No final do 2º mês, o embrião tem características nitidamente humanas. Com 8 semanas, o embrião está completamente formado e passa a chamar-se “feto”.

Cerca de 9 a 12 dias após a transferência dos embriões, o casal pode realizar o teste de gravidez. O resultado depende da concentração de hCG presente no sangue ou na urina da mulher (de acordo com o tipo de exame realizado). Neste artigo, mostramos como o hCG está presente no processo da FIV.

A fase evolutiva em que se dá por iniciada a vida humana vem sendo estabelecida de maneiras muito diversificadas. Um critério recente, mas amplamente reconhecido, é o 14º dia de gestação, no qual o embrião se implanta e se afirma com boas probabilidades de viabilidade.