Quando a mãe se sente sozinha?

Perguntado por: uneves . Última atualização: 23 de fevereiro de 2023
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A solidão materna desperta estranhamento e normalmente temos a tendência a fugir do que é desconhecido. Então é importante encarar a verdade: mães podem estar conectadas com os seus filhos e, ao mesmo tempo, viverem uma desconexão com todas as outras áreas da vida e com isso sentir solidão.

Mãe também precisa dos seus momentos de solidão. E não é feio admitir isso, é humano! O problema é que, geralmente, as pessoas só percebem isso quando você tem um pequeno ataque de nervos.

A perda da motivação, falta de disposição generalizada, constante vontade de evitar atividades sociais (isolamento) podem de fato estar relacionadas a um quadro de depressão. Mas sempre será fundamental a avaliação da sua situação por um profissional competente: seja com um psiquiatra e/ou um psicólogo.

A depressão materna, também conhecida como depressão perinatal, engloba diversos transtornos do humor que se manifestam durante a gravidez e após o parto. As mães depressivas são mais suscetíveis de serem confusas, desleixadas e desligadas com seu filho.

Há três tipos de depressão pós-parto: tristeza materna – a mãe tem mudanças súbitas de humor, como sentir-se muito feliz e depois muito triste; depressão pós-parto – pode acontecer por alguns dias até meses depois do parto de qualquer bebê, não só do primeiro; psicose pós-parto: a mulher pode perder contato com a ...

Confira 4 dicas para ter sempre em mente:

  1. 1 – Aceite ajuda. Muitas vezes o sentimento de culpa no puerpério está relacionado com a exaustão. ...
  2. 2 – Cuide de você ...
  3. 3 – Escolha as suas lutas. ...
  4. 4 – Evite as comparações.

Durma durante os cochilos do bebê.
Dessa forma, você consegue incluir períodos de descanso durante o dia. Não fique aflita com os trabalhos domésticos, os pratos sujos e a arrumação da casa. Esses afazeres podem muito bem esperar quando se trata de fazer, pelo menos, uma pequena pausa.

3 formas de aliviar o estresse e a pressão da maternidade

  1. Peça e, principalmente, aceite ajuda. Entenda que você não precisa (e nem consegue) dar conta de tudo sozinha. ...
  2. Mantenha relacionamentos fora do seu grupo de maternidade. ...
  3. Reserve um tempo só para você!

Surpreendentemente, o se sentir como uma mãe culpada começa muito cedo: as mulheres sofrem por não ter o parto desejado, por não conseguir amamentar, por precisar introduzir fórmula, por não manter uma rotina adequada após o nascimento do bebê, por não conseguir oferecer a melhor dieta e por outras inúmeras cobranças.

A mãe narcisista manipula a filha por meio do amor incondicional desta e a adestra a acreditar em sua suposta inferioridade, assim como na suposta responsabilidade vitalícia pelo seu bem-estar, seja emocional, psicológico ou financeiro, independente da maneira como é tratada.

Ser mãe solteira não é nada fácil, mas obviamente tem o seu lado recompensador. Cuidar de uma criança sozinha é tarefa para corajosas e destemidas, já que o cansaço baterá, a vontade de dividir a carga com alguém chegará. Se a mulher tem uma vida profissional ativa, o trabalho fica redobrado.

Para a psicologia, o sentimento de solidão é uma resposta emocional quando as pessoas ficam em um isolamento complexo e desagradável. Além disso, pode apresentar, de modo geral, sentimentos de ansiedade por conta da falta de conexão ou comunicação com outras pessoas.

Dicas para superar a tristeza em momentos difíceis

  1. Pratique meditação. A meditação é uma prática muito simples, que pode ser feita em qualquer lugar. ...
  2. Escreva um diário. Nem todo mundo sabe, mas a escrita influencia diretamente a saúde mental e física. ...
  3. Faça exercícios. ...
  4. Tente ver o lado bom das coisas. ...
  5. Faça terapia.

A solidão associa-se a psicopatologias, como ansiedade, depressão e stress, mas também em nível físico, como a hipertensão e problemas cardiovasculares”, diz a psicóloga Ana Valente. A solidão é uma das principais responsáveis por fazer com que as pessoas se isolem.

O transtorno afetivo bipolar consiste em episódios de mania e depressão, separados por períodos de humor normal e afeta cerca de 60 milhões de pessoas em todo o mundo1. Os episódios de mania envolvem humor elevado ou irritado, excesso de atividade, pressão de fala, autoestima inflada e uma menor necessidade de sono1.

Em geral, o puerpério emocional é visto como um período que dura em torno de 2 anos e há autores que falam até em 3 anos. Durante esse tempo, inúmeras mudanças acontecem na vida de uma mulher, que influenciam diretamente no seu comportamento, psicológico, forma de lidar com a rotina e ambientes em que está imersa.

Procure ajuda profissional. A primeira coisa a fazer quando existe a suspeita de depressão é buscar ajuda profissional para confirmar o diagnóstico e iniciar um tratamento. Essa condição pode se agravar com o tempo e debilitar pessoas depressivas por completo.

Assim como a felicidade, quando a mãe está nervosa, estressada ou com raiva, o corpo libera cortisol e adrenalina, que também chegam até o útero. O bebê não consegue entender o que está acontecendo, contudo, o batimento dos corações se acelera.

Existem muitas possíveis causas da depressão, incluindo falta de regulação do humor pelo cérebro, vulnerabilidade genética, eventos estressantes da vida, medicamentos e problemas médicos.

Os tipos de depressão

  • Depressão clássica ou maior, transtorno depressivo maior.
  • Transtorno depressivo persistente.
  • Transtorno Disruptivo de Desregulação do Humor.
  • Transtorno afetivo sazonal.
  • Depressão pós-parto.
  • Desordem disfórica pré-menstrual.
  • Transtorno bipolar.
  • Depressão psicótica.