Quando a mãe preciso tomar injeção imunoglobulina Rh?

Perguntado por: abeiramar . Última atualização: 24 de maio de 2023
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Entre a 28ª e a 34ª semana de gestação de todas as mulheres com Coombs indireto negativo e com parceiros Rh positivos. Após o parto de mães com Coombs indireto negativo e recém-nascidos Rh positivo1,2.

A administração da imunoglobulina anti-D deve ser realizada nas gestantes com Rh negativo, não sensibilizadas (Coombs indireto negativo), se classificação sanguínea do parceiro for Rh positiva ou desconhecida, nas seguintes situações: na 28ª semana de gestação (considerar sua utilização até a 34ª semana se for ...

Uma dose única de 300 microgramas (1500 UI) deve ser administrada o mais breve possível, dentro de 72 horas após o parto de uma criança Rh positivo (D, D fraco, D parcial), por via intravenosa ou intramuscular. Se tiver decorrido mais de 72 horas, o produto deve ser administrado o quanto antes.

Se os anticorpos anti-Rh atravessarem a placenta e chegarem até o feto, eles podem destruir alguns dos glóbulos vermelhos do bebê, o que pode levar a um quadro de anemia na criança.

A Vacina Imunoglobulina Anti-Rh ou Anti-D é disponibilizada no SUS? A Imunoglobulina Anti-Rh ou Anti-D só pode ser encontrada nos serviços privados de vacinação.

No caso de mulheres com sangue Rh negativo, a sensibilização pode ocorrer em qualquer momento durante a gravidez. Contudo, o momento em que há mais propensão de isso ocorrer é durante o parto.

Superdose: o que acontece se tomar uma dose do Imunoglobulina Humana maior do que a recomendada? A superdose pode levar a uma sobrecarga circulatória e hiperviscosidade, especialmente em idosos e pacientes com distúrbios da função renal.

Não, não é necessário estar internado para ter direito de uso do medicamento imunoglobulina humana.

Qual a semana mais perigosa da gravidez? O período mais delicado da gestação corresponde da primeira à 12º semana de gestação, justamente o primeiro trimestre sobre o qual falamos neste artigo. Isso porque é nessa fase que ocorre a formação dos órgãos do feto.

Quando identificada a incompatibilidade da mãe com o feto, a partir do teste chamado Coombs indireto, ou seja, o Rh da mãe é negativo (A -, B-, AB-, O-) e do bebê é positivo, é administrada a vacina entre 28 e 32 semanas da gravidez em todas as gestantes negativas com o objetivo de diminuir a chance de sensibilização.

Quando a incompatibilidade sanguínea é detectada, é indicado o uso de imunoglobulina Rho(D), também conhecida como Vacina anti-Rh ou Vacina Rogan. O momento da vacina é determinado pelo obstetra, mas costuma ocorrer normalmente entre as 28 e 32 semanas da gestação, ou no máximo em 72h após o parto.

Recomenda-se a aplicação de uma dose única de 300mcg, preferencialmente entre a 28º e 30º semana de gestação. Contudo, mesmo que a gravidez esteja adiantada, a dose deve ser aplicada normalmente, independentemente da semana. A aplicação é por injeção na veia ou no músculo.

A Imunoglobulina tem sido administrada tradicionalmente pela via intravenosa (IVIG) (infusão de grandes volumes de Ig / pulsoterapia) uma vez a cada três ou quatro semanas, porem, atualmente existem no mercado produtos destinados à administração pela via subcutânea.

A aplicação é indicada para gestantes com sangue de fator Rh negativo, cujo pai da criança seja Rh positivo – ela tem o objetivo de neutralizar essa diferença. Isso porque, caso o bebê seja Rh positivo, o corpo da mãe não reconhecerá essa substância e criará anticorpos contra ela.

Resultados positivos indicam a presença desses anticorpos, sugerindo que já houve contato com um tipo sanguíneo diferente. Pode haver reação à transfusão sanguínea caso o doador seja Rh positivo. Para as gestantes, esse resultado marca risco de Eritroblastose Fetal caso o seu bebê seja Rh positivo.

O grande risco acontece quando a mãe possui Rh negativo e anticorpos irregulares negativos, e o pai é Rh positivo. Se essa situação for confirmada, é recomendado que a gestante receba injeções de anticorpos anti-Rh, principalmente com 28 semanas de gestação e 72 horas após o parto do primeiro bebê.

Mulheres que têm sangue do tipo O, A, AB ou B negativos precisam ficar atentas na hora de serem mães, alertam especialistas.