Quando a insulina está alta e a glicose normal?

Perguntado por: cramos7 . Última atualização: 20 de maio de 2023
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Os resultados variam basicamente em torno dos seguintes valores: indivíduo saudável: inferior a 140 mg/dl; indivíduo com resistência à insulina: entre 140 e 199 mg/dl; indivíduo com diabetes: igual ou superior a 200 mg/dl.

A glicose entra nas células do corpo e vai sendo utilizada como fonte de energia. Por isso, o exame de insulina é solicitado pelo médico para identificar alterações nos níveis de insulina.

Uma pessoa é classificada como pré-diabética ao medir a sua glicemia em jejum e atingir entre 100 e 125 mg/dl. Já aqueles que atingem a partir de 126 mg/dl são considerados diabéticos.

A resistência à insulina acontece quando a ação desse hormônio, de transportar a glicose do sangue para o interior das células, está diminuída, fazendo com que a glicose se acumule no sangue, dando origem a uma diabetes.

Ao fazer a medição sanguínea da glicemia, ela é considerada normal quando apresenta os seguintes valores: Glicemia de jejum: entre 70 a 99 mg/dL. Glicemia pós-prandial: até 140 mg/dL.

O sedentarismo é um dos fatores que desencadeia a produção excessiva de insulina. Portanto, é essencial praticar exercícios físicos de modo regular, para equilibrar as taxas do hormônio no organismo. Como opções, pode-se praticar caminhadas, corrida leve, musculação, e outras atividades aeróbicas.

Os valores da insulina são baixos (menos de 10 uU/ml) quando a glicose for menor que 60 mg/dl. A relação da insulina em jejum (uU/ml) com glicose (mg/dl) é 0,3 ou menor. No insulinoma encontra-se hipoglicemia (menos de 50 mg/dl) acompanhada de valores da insulina superiores a 10 uU/ml.

O diagnóstico da resistência insulínica é feito de acordo com a avaliação clínica do paciente, não existindo um teste específico para a condição. Exames de sangue são solicitados de acordo com o perfil de cada paciente e suas comorbidades, visando auxiliar os achados clínicos.

A insulina é produzida pelo pâncreas e é responsável pela manutenção do metabolismo da glicose e a falta desse hormônio provoca déficit na metabolização da glicose e, conseqüentemente, diabetes. Caracteriza-se por altas taxas de açúcar no sangue (hiperglicemia) de forma permanente.

Rico em gorduras monoinsaturadas e poli-insaturadas, conhecidas como “gorduras boas”, o abacate ajuda a combater a resistência à insulina. Além disso, seu conteúdo lipídico favorece o equilíbrio entre os níveis de colesterol bom (HDL) e ruim (LDL), atuando como um fator de proteção contra as doenças cardiovasculares.

O diagnóstico da resistência à insulina é feito com exames de sangue que medem a dosagem de glicose e insulina no organismo. Muitas vezes, apesar de a glicose estar num nível satisfatório, a taxa de insulina é alta.

Glimepirida, glipizida, glibenclamida e gliclazida são exemplos popularmente receitados. Meglitinidas: também aumentam a oferta de insulina, a partir da atuação sobre receptores de células beta do pâncreas. Repaglinida e nateglinida são fármacos pertencentes a essa classe, que possui efeito de curta duração.

Sim, é possível reverter com alimentação, mas quanto melhor o estilo de vida, maior a chance de reversão. Alimentação saudável é fundamental. Uma dieta rica em vegetais, grãos integrais, laticínios e frutas (mas não em suco de frutas), evitando-se o excesso de açúcar, carboidratos, gorduras saturadas e trans.

A insulina atua na síntese de glicogênio no fígado e nos músculos, reduzindo a quantidade de glicose no sangue. Esse hormônio age também no crescimento e diferenciação celular.