Quando a epilepsia é considerada curada?

Perguntado por: afreitas8 . Última atualização: 28 de abril de 2023
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De acordo com a classificação mais recente da Liga Internacional contra a Epilepsia, um paciente é considerado curado se está há mais de 10 anos sem crises epilépticas e nos últimos 5 anos desse período ficou sem medicamentos para epilepsia.

O tratamento costuma ser longo e implica em muita força de vontade do paciente, a fim de ser chegar ao controle das crises. Os medicamentos normalmente necessitam ser ingeridos a cada 8,12 ou 24 horas, dependendo da medicação prescrita.

A epilepsia benigna da infância com pontas centrotemporais (EBICT)1 caracteriza-se por acometer crianças de desenvolvimento normal e sem lesões cerebrais, com idade entre 2 e 13 anos. As crises epilépticas são geralmente focais, envolvendo a face, a região orofaríngea e, com menor frequência, um dos membros superiores.

Simples: Quando não há perda de consciência. Esse tipo de crise pode provocar alterações no cheiro, sabor ou som, movimentos involuntários em determinadas partes do corpo e sintomas sensoriais, como tontura e formigamento; Complexas: Quando há alguma mudança ou perda de consciência.

Os principais fatores desencadeantes das crises de epilepsia em adultos são: o estresse emocional, mas também condições de desequilíbrio metabólico como a hipoglicemia, hipóxia ou hiponatremia – baixo açúcar no sangue, baixa concentração de oxigênio no sangue e baixo nível de sódio no sangue, respectivamente.

Aqueles que sofreram duas ou mais crises têm um risco de recorrência em dois anos de 70-80%.

Ela pode causar danos cerebrais irreversíveis, especialmente quando o cérebro está em maturação. Mesmo quando as convulsões são controladas ou ausentes, a epilepsia causa alterações cognitivas persistentes e déficits intelectuais globais.

Se o portador de epilepsia restar incapacitado para o labor ou para atividade habitual por mais de quinze dias consecutivos, poderá requerer o auxílio-doença (auxílio por incapacidade temporária) diretamente na autarquia previdenciária, nos termos dos artigos 59 ao 64 da Lei de Benefícios.

O valproato de sódio foi a melhor opção de todos os remédios para conseguir controle e remissão das convulsões tônico-clônicas generalizadas.

A diferença entre as crises parciais e generalizadas é o tipo de descarga elétrica excessiva no cérebro. Quando a descarga elétrica está limitada só a uma área cerebral, diz-se que a crise é parcial, se está em todo o cérebro, é generalizada. Ao todo há em torno de 30 tipos diferentes tipos de crises epilépticas.

Não ingerir bebidas alcoólicas, evitar o jejum prolongado e a privação de sono são fatores importantes para impedir casos futuros de crise epiléptica.

Para considerar que uma pessoa tem epilepsia ela deverá ter repetição de suas crises epilépticas, portanto a pessoa poderá ter uma crise epiléptica (convulsiva ou não) e não ter o diagnóstico de epilepsia.

Não há cura para epilepsia. Por isso, o objetivo do tratamento é evitar a ocorrência de crises. Para tal, é importante reconhecer a condição e saber que, com a medicação adequada, 70% das pessoas terão vida normal.

Diagnóstico e tratamento
O eletroencefalograma, a tomografia axial computorizada (TAC) cranioencefálica ou a ressonância magnética podem ajudar a descobrir a causa da epilepsia, principalmente quando esta doença começa na idade adulta.

Crises do Lobo Temporal
Elas integram uma categoria de Crises Focais e são o Tipo mais comum de Epilepsia.

Lúpus e epilepsia podem ser incluídas no rol de doenças para aposentadoria por incapacidade.

Existem dois tipos de epilepsia: epilepsias parciais e as generalizadas. Na epilepsia parcial essa emissão de descarga neurológica incorreta fica limitada apenas uma parte do cérebro, enquanto na epilepsia generalizada a descarga afeta todo o cérebro.

Não pode comer pão, chocolate, tomar suco de fruta”, explica Takeshita.

Evite o consumo de álcool
Beber esporadicamente e em pequenas doses não costuma afetar radicalmente a vida das pessoas com epilepsia, desde que estejam corretamente medicadas. Consumir bebidas alcoólicas com frequência ou em grandes quantidades, no entanto, aumenta o risco de crises epilépticas.