Quando a disfagia é preocupante?

Perguntado por: asiqueira . Última atualização: 28 de abril de 2023
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Tossir ou engasgar ao engolir; Produzir excesso de saliva (baba) que atrapalhe a deglutição; Problemas na fala. Se você tiver um ou mais desses sintomas recorrentes ou com duração maior que três dias, deve procurar ajuda médica para investigar possíveis causas e realizar o tratamento adequado.

A Disfagia pode ser orofaríngea ou alta, quando existem alterações e mudanças na fase oral ou faríngea da deglutição; ou pode ser baixa ou esofagiana, quando existem alterações na fase esofágica da deglutição.

Como é o tratamento da Disfagia? É recomendado procurar um médico otorrinolaringologista, ou um médico gastroenterologista, para ajudar no tratamento o paciente também pode ser encaminhado para o fonoaudiólogo.

Dentre as causas da disfagia orofaríngea podem estar doenças neurológicas, como, por exemplo, doença de Parkinson, Esclerose Lateral Amiotrófica, ou alterações estruturais, como o câncer de cabeça e pescoço (CCP)9.

Para a disfagia esofágica, o tratamento é focado na origem do problema, o que pode ser feito com a prescrição de medicamentos que atuam na inibição da produção de ácidos para pessoas que apresentam refluxo gastroesofágico, por exemplo.

Pode tratar-se de disfagia, uma condição que pode durar meses ou anos e predispor o paciente a problemas como desnutrição, desidratação, asfixia, pneumonias aspirativas recorrentes e, nos casos mais graves, se não identificados, levar ao óbito.

Algumas causas de disfagia orofaríngea

  • Acidente vascular encefálico. Acidentes vasculares encefálicos... ...
  • Doença de Parkinson. leia mais.
  • Esclerose múltipla. ...
  • Alguns distúrbios do neurônio motor (esclerose lateral amiotrófica. ...
  • Arterite de células gigantes.

A cirurgia pode ser revertida em caso de melhora da disfagia, com reestabelecimento da via respiratória, possibilidade de fechamento do traqueostoma e recuperação funcional da voz (Santoro, Imamura, 2006).

A disfagia orofaríngea, também chamada de disfagia alta, é aquela que acontece durante a fase oral e/ou faríngea da deglutição. Geralmente, é acompanhada por engasgos frequentes e tosse. Em alguns casos, pode haver também retorno do alimento pelo nariz (regurgitação nasal) e pneumonias de repetição.

AVALIAÇÃO DA DISFAGIA OROFARÍNGEA
Avaliação com alimento em diferentes quantidades e consistências Observar sinais de alteração de deglutição como: retardo na deglutição, tosse/engasgo, várias tentativas de deglutir, resíduo alimentar em cavidade oral, dor para deglutir, falta de ar durante a alimentação, etc.

O exame de Raio X possibilita diagnosticar a dificuldade que alguns pacientes sentem ao engolir. Dificuldade ou dor para deglutir, sensação de alimento parado na garganta, engasgos frequentes, infecções respiratórias de repetição.

Os principais sintomas são: engasgos, dificuldade de engolir (disfagia) ou a deglutição dolorosa (odinofagia). Em alguns casos, a estenose causa acúmulo de líquidos e alimentos, que podem causar mau hálito e regurgitação.

Alguns exercícios ajudam a coordenar os músculos envolvidos na mastigação e a estimular os nervos que desencadeiam o reflexo de deglutição. A esofágica, no entanto, exige a dilatação desse órgão, feita com um tubo específico. Em alguns casos, é necessário fazer uma cirurgia para desobstruir o canal onde fica o esôfago.

Disfagia é o nome dado a uma dificuldade de deglutir ou de engolir, que surge em pacientes mais idosos ou que tenham alguma doença neurológica ou oncológica, podendo, também, acometer crianças, jovens e adultos. Mas, é possível tratar o problema por meio de tratamento fonoaudiológico.

O câncer de esôfago surge quando as células do revestimento do esôfago (tubo que liga a garganta ao estômago) começam a crescer descontroladamente. O início se dá em qualquer lugar ao longo da camada interna da parede do órgão e cresce para fora através das outras camadas.