Quando a arritmia é grave?

Perguntado por: nconceicao . Última atualização: 3 de fevereiro de 2023
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Se for um episódio de início agudo e duradouro, associado ou não com sintomas como fraqueza, tontura, desmaios e falta de ar, a pessoa deve procurar atendimento médico de emergência. Se o episódio durar poucos minutos, deve marcar consulta com cardiologista.

Um tipo de arritmia cardíaca grave, com risco de vida, é a chamada “fibrilação”, que ocorre quando os átrios ou os ventrículos se contraem de forma irregular, descoordenada. Pessoas com aterosclerose estão particularmente sujeitas a essa anomalia, que vem acompanhada de dor no peito nos casos de infarto.

Diabetes, hipertensão, colesterol alto, tabagismo, obesidade e sedentarismo, entre outros fatores, podem causar arritmias cardíacas e demais problemas cardiovasculares. Por isso, a prevenção começa por hábitos e comportamentos saudáveis.

Uma frequência cardíaca perto dos 180 bpm é sinal de alerta total e perigo de morte.

Verdade: existem arritmias benignas e malignas. As benignas, geralmente, provocam sintomas desagradáveis como palpitações, mas não colocam o paciente sob risco de vida. Já as malignas podem levar o paciente à morte súbita rapidamente. Ambas podem ocorrer também na total ausência de sintomas.

Elas são de vários tipos: taquicardia, quando o coração bate rápido demais; bradicardia, quando as batidas são muito lentas, e casos em que o coração pulsa com irregularidade (descompasso), sendo sua pior consequência a morte súbita cardíaca (MSC).

Uma das arritmias mais perigosas e também mais frequentes é a Fibrilação Atrial. Ela acontece quando há vários pontos de estímulo elétrico no átrio. Pesquisas apontam que atualmente cerca de 1,5 milhão de brasileiros possuem este tipo de arritmia.

Ritmos letais: Fibrilação ventricular. Taquicardia ventricular.

As arritmias malignas geralmente estão associadas a presença de doenças cardíacas, como infarto, doença de Chagas e insuficiência cardíaca. A arritmia maligna mais grave é a fibrilação ventricular (parada cardíaca), pois provoca morte cerebral em poucos minutos, é uma emergência e exige atendimento imediato.

Dentro desses ritmos se destacam a taquicardia ventricular sem pulso e a fibrilação ventricular, presentes em mais ou menos 70% a 80% dos casos de parada cardiorrespiratória. Esses ritmos, por sua vez, são arritmias e têm frequência alta, portanto taquicárdicas.

Entenda o que é taquicardia, seus sintomas e o que pode causar. Chamamos de taquicardia quando a frequência cardíaca está acima de 100 batimentos por minuto. Essa condição possui diversas causas, podendo ser tanto fisiológicas quanto patológicas.

O ritmo normal para um adulto em repouso pode variar de 60 a 100 batimentos por minuto. No entanto, caso esteja acima de 100, isso dirá que está mais acelerado do que o normal. É muito importante estar atento à sua saúde cardíaca.

Em alguns casos, a arritmia pode levar à morte súbita, que ocorre de forma inesperada e num prazo de uma hora desde o início dos sintomas, pode evoluir para parada cardiorrespiratória e falecimento.

Pular avaliação: não comece nenhuma atividade sem antes passar por um médico, que deve pedir exames como eletrocardiograma e teste ergométrico. Arriscar-se: se estiver em tratamento com anticoagulante, é preciso abdicar de esportes de impacto ou com riscos de queda e sangramentos, como lutas e escaladas.