Quando a apneia é grave?

Perguntado por: omoreira3 . Última atualização: 28 de abril de 2023
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Por que a apneia pode matar? A apneia do sono é caracterizada pela interrupção da respiração durante o sono. Ela pode ser classificada em três níveis: leve, quando se tem 5 a 14 interrupções; moderada, de 15 a 30; e grave, quando se tem mais de 30 interrupções na respiração por hora de sono.

Uma crise de apneia é um episódio em que a criança para de respirar involuntariamente e perde a consciência por um curto período após um acontecimento ou experiência assustadora, ou emocionalmente perturbadora ou dolorosa.

Grau leve: de 5 a 15 ocorrências por hora; Grau normal: até 5 ocorrências por hora; Grau moderado: de 15 a 30 ocorrências por hora; Grau grave: mais de 30 ocorrências por hora.

A apneia do sono é caracterizada por ruídos e interrupções na respiração que se repetem, no mínimo, cinco vezes num período de 60 minutos. Não se trata de um simples ronco. Na apneia, a barulheira noturna é entrecortada por engasgos — e o duro é que muitas vezes o indivíduo nem os percebe enquanto dorme.

Para tanto, o paciente precisa:

  1. Combater as causas da obstrução nasal e do refluxo gastroesofágico;
  2. Perder peso;
  3. Dormir de lado;
  4. Evitar o uso de bebidas alcoólicas, calmantes, relaxantes musculares e cigarro algumas horas antes de dormir.

Isso porque, quando não tratada, a Apneia do Sono aumenta os riscos de problemas de saúde como pressão alta, acidente vascular cerebral (AVC), insuficiência cardíaca, batimentos cardíacos irregulares, ataques cardíacos, diabetes e derrame (AVC). A doença ainda afeta o corpo de outras maneiras.

Decúbito Lateral. Em alguns pacientes, a apneia obstrutiva do sono (AOS) pode ser resolvida com melhora da patência faríngea (capacidade de manter uma via desobstruída) pelo sono lateral. Ou seja, em decúbito lateral (deitado de lado), as vias aéreas tendem a ficar mais estáveis e menos propensas a fechar.

Considerando a Medicina do Sono como uma área de atuação da otorrinolaringologia, um dos profissionais capacitados para tratar o ronco e a apneiaé o otorrinolaringologista especialista em distúrbios do sono.

Apneia do sono: consequências e impactos
Com recorrentes despertares e um sono que não atinge seu estágio profundo, a pessoa pode ter vários impactos na sua qualidade de vida, como: intensa sonolência diurna; déficit de memória, atenção e raciocínio; maior risco para ganho de peso e depressão.

alcoolismo; idade; congestão nasal; medicamentos, como calmantes e relaxantes para dormir.

Em longo prazo, uma pessoa com apneia do sono é mais propensa a desenvolver hipertensão, diabetes, dentre outras doenças crônicas. No entanto, em casos mais graves, a apneia do sono pode levar à morte por parada cardíaca.

A apneia do sono é uma doença grave em que a respiração para repetidamente por tempo suficiente para interromper o sono e, muitas vezes, diminui temporariamente a quantidade de oxigênio e aumenta a quantidade de dióxido de carbono no sangue.

A latência normal para o início do sono (tempo em apagar as luzes e o início do sono) é de 30 minutos. O índice de despertares representa a quantidade de despertares que ocorrem a cada hora de exame sendo considerado normal abaixo de 10 evetos/hora.

O CPAP é o tratamento recomendado como padrão ouro para pacientes com apneia do sono moderada a grave, ou seja, que apresentem mais de 15 apneias/hipopneias por hora.

Se a apneia for leve e causada por problemas anatômicos, o paciente poderá fazer o uso de aparelhos bucais, que vão aliviar esse quadro. No caso de pessoas com diagnóstico de apneia grave ou moderada, o uso de um aparelho CPAP, que bombeia oxigênio para o corpo do paciente durante toda a noite, pode ser recomendado.

Trabalhador que sofre de síndrome da apneia obstrutiva do sono grave deve receber o benefício de auxílio doença.

Tratamento para apneia do sono

  1. Evite bebidas alcoólicas antes de dormir;
  2. Mantenha o peso (obesidade pode causar apneia);
  3. Evite dormir de barriga para cima;
  4. Tratar doenças do nariz e garganta.

A polissonografia é um exame não invasivo feito enquanto o paciente está dormindo. Ao longo de uma noite de sono, dados são coletados para que o médico possa diagnosticar distúrbios de sono, como apneia obstrutiva do sono, movimento periódico de pernas e comportamentos noturnos, como sonambulismo.

Entre elas, estão fonoterapia, aparelho intraoral, estimulação elétrica do hipoglosso e tratamento cirúrgico. Estas alternativas foram apresentadas e discutidas em 12 de outubro, em uma sessão durante o 38° Congresso Brasileiro de Pneumologia e Tisiologia, no Rio de Janeiro.