Quando a água oxigenada faz espuma?

Perguntado por: rzaganelli . Última atualização: 20 de maio de 2023
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A água oxigenada é comumente usada para a limpeza de ferimentos. Quando colocada sob a pele ferida rapidamente observamos a formação de uma espuma de bolhas, que consiste na liberação do oxigênio. Essa espuma surge devido a ação da catalase.

Quando se coloca água oxigenada em um ferimento na pele, uma enzima localizada no interior de uma determinada organela das células do tecido ferido cliva essa água, provocando um borbulhamento sobre o ferimento.

Quando há um ferimento, existe sangue, que contem uma enzima chamada catalase. O fato de parecer ferver quando a água oxigenada entra em contato com os ferimentos se da pela transforamção do H2O2 em H2O e O2 ("espumas") pela ação da referida enzima.

O peróxido de hidrogênio, conhecido como água oxigenada, é um antisséptico tópico com um alto poder bactericida. Porém, ao aplicar água oxigenada nas feridas, ela não elimina somente os micro-organismos, mas também mata as células importantes para a regeneração da pele e para o sistema imunológico.

Os principais sintomas de uma lesão infectada são: secreção amarelada ou com mau cheiro saindo da ferida; agravamento da dor, vermelhidão e inchaço local; mudanças no tamanho e na cor do ferimento e em alguns casos, febre. O tratamento dependerá do tipo do ferimento do paciente.

A limpeza da ferida pode ser feita aplicando uma a solução de cloreto de sódio 0,9% com uma gaze em toda região atingida pela infecção, após isso faça um curativo.

Tirar o excesso de pus com soro fisiológico; Lavar o local com água e sabão neutro; Aplicar a pomada antibiótica, de acordo com a orientação médica; Cobrir o local com faixa ou gaze limpas.

Se a ferida estiver muito inflamada, aplique uma compressa úmida e morna por 15 a 20 minutos várias vezes ao dia para ajudar a reduzir a inflamação e a dor. Em alguns casos, é indicado usar um medicamento tópico para tratar a inflamação, como uma pomada com corticosteroides.

Alguns nutrientes são especialmente importantes no processo de cicatrização de feridas. Proteínas, carboidratos e gorduras auxiliam na regeneração tecidual. Vitaminas A, C, E e zinco são importantíssimos por sua ação antioxidante.

Primeiro, lave e desinfete a ferida para remover toda a sujeira e detritos. Use pressão direta e elevação para controlar o sangramento e o inchaço. Ao envolver a ferida, use sempre um curativo estéril ou bandagem. Feridas muito pequenas podem curar sem uma bandagem.

Cicatrizes claras (hipocrômicas) se formam quando não há uma produção de melanina suficiente. Normalmente, são cicatrizes que perderam a epiderme, camada superficial da pele. Existem crianças que têm tendência a ficar com uma cicatriz branca depois de um machucado superficial, como um arranhão, por exemplo.

A exsudação é uma etapa natural da cicatrização, sendo que o líquido expelido é resultado de sangue cujas plaquetas e glóbulos vermelhos foram filtrados. Pode apresentar variações na aparência, consistência e volume de acordo com o tipo e origem da ferida.

Lave a lesão com soro fisiológico 0,9% morno ou em temperatura ambiente ou com outro líquido específico para limpeza de feridas (como os com PHMB), aplicando-o em jatos. Faça também a limpeza manual da pele ao redor da ferida com gaze umedecida com soro fisiológico. Não seque o leito da ferida.

Além disso, fazer bochechos com água oxigenada pode causar danos sérios à sua saúde bucal. O produto aumentará o pH da boca, fazendo com que a saliva fique mais ácida. Isso resulta no surgimento de feridas e na sensibilidade dentária. Por isso, nada de usar água oxigenada na boca para clarear os dentes.

No caso de cortes, é recomendado muita higiene, pouco movimento, troca de curativos regularmente e uso de álcool a 70° para eliminar bactérias. “É importante esclarecer, no entanto, que o álcool não pode ser aplicado em lesão aberta, apenas em cortes de pequeno porte onde a dor é suportada”, recomenda.

Fique sempre atento também à evolução da ferida, ou seja, se ela começa a cicatrizar, se muda de cor, se tem secreção ou se há calor na região. E caso a lesão não melhore ou a recuperação seja lenta demais, com qualquer dos sintomas descritos neste artigo, procure um médico o quanto antes.

As principais causas de cicatrização lenta são doenças que provocam a má circulação sanguínea (seja arterial ou venosa) e infecções na lesão. Pessoas idosas, fumantes e com maus hábitos físicos e alimentares são mais propensas a sofrer com esse tipo de problema.

A pele pode ter um aspecto pálido no início, mas rapidamente se torna vermelha ou bronze, quente ao tato e, por vezes, inchada. Depois, fica violeta, frequentemente com o desenvolvimento de grandes bolhas cheias de líquido.

6 tipos de tratamentos e condutas para aceleração da cicatrização

  1. Terapia por pressão negativa. ...
  2. Laserterapia. ...
  3. Ozonioterapia. ...
  4. Oxigenoterapia hiperbárica. ...
  5. Curativos especiais. ...
  6. Suplementação nutricional.

Dentre as opções de antibióticos, a Cefalexina, pertencente à primeira geração das Cefalosporinas, é o antibiótico de primeira escolha por apresentar elevada eficácia, principalmente devido ao excelente efeito antiestafilocócico, além de ser seguro resultando em baixos efeitos colaterais.