Qual vai ser a nova moeda mundial?

Perguntado por: upadilha . Última atualização: 2 de maio de 2023
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Também chamada de “Unicoin”, a “moeda digital internacional” foi projetada para funcionar em conjunto com todas as moedas existentes. De acordo com o comunicado de imprensa, a UMU foi criada pela DCMA, que consiste em estados soberanos, bancos centrais, bancos comerciais e de varejo e outras instituições financeiras.

De acordo com um tweet da agência de notícias RT publicado na sexta-feira, a nova moeda comercial do BRICS será lastreada em l'or, e deverá ser apresentada em agosto na 15ª cúpula do BRICS na África do Sul.

Outro ponto importante é que a nova moeda vai funcionar como uma extensão virtual do real que usamos no dia a dia. O real digital terá a mesma cotação frente às moedas estrangeiras e vai coexistir com os meios de movimentação de dinheiro que conhecemos, tornando-se mais uma opção para realizar operações financeiras.

O Brasil já começou a desenvolver seu projeto de moeda eletrônica, o real digital deve começar a circular já em 2024, mas o dinheiro virtual, de certa forma, já é uma realidade no país. Atualmente, apenas 3% dos reais dos brasileiros circulam fisicamente em notas e moedas.

Boletim Focus projeta dólar a R$ 5 ao fim de 2023, mas especialistas veem espaço para cotação mais baixa. A cotação do dólar passou por um desvalorização neste primeiro semestre de 2023 que não se via há sete anos no mercado brasileiro.

O valor das moedas é sempre o mesmo: um real digital equivale a R$ 1. A moeda chamada real digital não vai ser usada diretamente com os brasileiros.

Assim como o PIX, o real digital poderá ter a capacidade para realizar operações online e eventualmente operações offline. O real digital também irá inibir a lavagem de dinheiro ao permitir que as operações sejam rastreadas.

O real digital é o projeto do Banco Central de criação de uma versão virtual do Real. Ele faz parte das iniciativas brasileiras para manter o sistema financeiro nacional robusto e alinhado com os padrões internacionais.

a China

A maior economia do bloco é, atualmente, a China, cujo PIB chega a 17,7 trilhões de dólares. Diante disso, podemos dizer que a China é a principal economia do Brics, detendo 71% de seu PIB.

Em 2019, o Brasil exerceu a presidência de turno do BRICS e deu ênfase na promoção de ciência, tecnologia e inovação, da economia digital, do aumento dos contatos entre o setor produtivo e no reforço da cooperação no combate a crimes transnacionais.

Participar do banco de desenvolvimento do BRICS, a primeira manifestação institucional do grupo, permitirá que os economistas brasileiros trabalhem diretamente com especialistas chineses, adquirindo importante conhecimento das visões de Pequim sobre desenvolvimento.

Moeda comum e moeda única: qual a diferença
De forma simples, a moeda europeia é considerada única por ser usada não só em transações comerciais entre os países, mas também no dia a dia das pessoas — seja na ida à padaria ou na compra de um carro, por exemplo. Trata-se da moeda oficial de 20 países da Europa.

real digital

O real digital nada mais é do que a representação virtual da moeda corrente brasileira. Ele foi criado pelo Laboratório de Inovações Financeiras e Tecnológicas (LIFT) do Banco Central, em uma edição especial chamada LIFT Challenge.

A moeda comum é, basicamente, uma referência monetária em comum que dois ou mais países utilizam para realizar negociações comerciais. Essa moeda é uma referência para transações financeiras, não como uma moeda circulante, como é o caso do real e do peso argentino.

A nova moeda sur vai substituir o real ou o peso? Não. Se criada, a sur será uma moeda paralela às moedas nacionais. A ideia é usá-la apenas em fluxos financeiros e comerciais, reduzindo os custos das operações e a vulnerabilidade externa, explicaram Lula e Fernández no artigo publicado no Perfil.

o peso argentino

Entre as moedas com pior desempenho em 2023, o destaque, mais uma vez, é o peso argentino, com queda de 23,84%, em meio aos problemas econômicos do país vizinho, onde a inflação atingiu 109,9% em abril no acumulado de 12 meses.

Em resumo: as estimativas indicam que o dólar deve permanecer na faixa entre R$ 5,00 e R$ 5,30 até o fim de 2023.

Barclays revisa projeção para 2023
Assim, esperamos que o real seja impulsionado pelas condições externas ao longo do próximo trimestre.” No curto prazo, o banco prevê o dólar em patamar ainda mais baixo, em R$ 4,65 no terceiro trimestre. A estimativa antes era de um câmbio a R$ 5,15 por dólar.